“Mas ao mesmo tempo que se nutre da subjetividade, há outra importante parcela da compreensão da arte que é constituída de conhecimento objetivo envolvendo a história da arte e da vida, para que com esse material seja possível estabelecer um grande número de relações. Assim, a fim de contar essa história de modo potente, efetivo, a arte precisa ser repleta de verdade.”
(Katia Canton)
Dessa forma, estabelecer um plano de aula que abrange temas de desenhos animados (produtos da mídia), ajuda a contribuir diretamente para que o aluno estabeleça uma ligação entre o lúdico, presente nos contos das histórias infantis, a uma aula fantasiosa, onde tudo é faz de conta. Sendo assim, ele desenvolve o lúdico de uma forma mentirosa, tendo como consequência até mesmo o desrespeito do aluno com os colegas, com o professor e a aula, sem falar do desperdício frenético dos materiais de uso coletivo.
Por isso focar a visão da arte-sustentabilidade é utilizar os recursos naturais e biológicos da vida, ter uma aula direcionada às necessidades do planeta, refletir assuntos reais, aproveitar as inúmeras possibilidades que nosso ecossistema proporciona. Deixe histórias encantadas por conta de outras diciplinas.
Lembrando que a escola serve de base educacional e até mesmo moral para o aluno. Deixe esse tipo de intervenção fora da sala de aula, pois essa visão “Walt Disney” é voltada para práticas em horas de lazer e de temática familiar. Por exemplo, assistir ao vídeo do Mickey, num domingo à tarde em família, ajuda a unir ainda mais os laços fraternais. Mesmo porque os próprios veículos criam uma linha “alternativa” frisando uma visão muito mais coerente para prática educacional, exemplo disso são os curtas metragem com mensagem educativa, direcionados para o aluno construir, interpretar, raciocinar e associar o que ele assiste a sua realidade. Quer um exemplo:
Tolerância – Curta-Metragem animado por Ivan Ramadan – Uma lição de vida