A Origem da Água Mineral

A água mineral é fabricada no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam.

 

Diz a mitologia, que Poseidon Deus do Mar, num ataque de fúria, secou todas as fontes de água da Grécia. Porém, encantado com a formosura de uma jovem sedenta que lhe pedia ajuda, ele mesmo, tocando seu tridente sobre uma rocha, fez nascer dalí uma tripla fonte de água cristalina. Isso ajuda a explicar a importância da água mineral para todas as civilizações desde a antiguidade.

Embora rica em fontes hidrominerais, a região denominada pelos índios, no século XVI, de Bateias, ficou famosa primeiro pelas jazidas de ouro, e por esta razão o lugarejo ficou conhecido por Ouro Fino.1271255887_14290576_1-Fotos-de--aGUA-MINERAL-PROCURAMOS-INVESTIDORPARCEIRO-INDuSTRIA-DE-aGUA-MINERAL-SUL-DE-MINAS-1271255887

O Que é a Água Mineral?

O Brasil sempre teve grande cuidado com a qualidade de suas águas minerais, que estão entre as melhores do mundo. Pelo Código Brasileiro de Águas Minerais, de 1.945, “Águas Minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou artificialmente captadas, que possuem composição físico-química definidas e constantes com propriedades distintas das águas comuns, com características que lhe confiram uma ação medicamentosa.

O Brasil assim como alguns países da Europa, vem mantendo uma tendência de crescimento do consumo de água mineral natural engarrafada. De 1.997 para 1.998, foi registrado um aumento de 11% no consumo per capta brasileiro. Porém estes números ainda são baixos em relação ao consumo europeu.

Formação da Água Mineral

Quando a água que aflora do subsolo chega à superfície, ela já passou por todo um processo de transformação na própria natureza. A água mineral é fabricada no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam.

Nesse trajeto por baixo do solo, a água passa por várias rochas cheias de substâncias minerais como, por exemplo, o Carbonato e o Sulfato de Cálcio que se diluem na água enriquecendo-a e fazendo com que adquira propriedades medicinais valiosas. Quando a água acumulada no subterrâneo sofre pressão de um novo volume d’água, ela sobe para a superfície e surge em locais específicos. O lugar onde a água aflora é chamado nascente.

Para valer-se dos benefícios terapêuticos das águas minerais é preciso saber em primeiro lugar, que tipo de água está tomando. Cada água mineral tem sua exclusiva composição físico-química. Não existe uma água igual a outra, mesmo que seja da mesma marca, se a fonte não for a mesma, ela jamais será igual. Isso acontece graças à obra da natureza que controla seus conteúdos de sais minerais, processados ao longo de centenas ou milhares de anos, decorrente de diversificados tipos de rochas por onde são filtradas, assim como a influência de sua composição a radioatividade e temperatura de cada fonte.

A cada dia que passa nossa qualidade de vida fica mais precária. Até mesmo a água, que deveria ser um presente da natureza, está ficando comprometida. Os rios e lagos estão se tornando poluídos e suas águas cada vez mais sujas e turvas devido à displicência do homem.

O ser humano elimina, em média, 2,5 Litros de água por dia. Essa quantidade de líquido necessita ser reposta para que o organismo funcione bem. Os alimentos repõem cerca de 1,5 Litro de água e o restante, que complementa o equilíbrio hídrico diário, deve ser ingerido da forma mais pura e natural possível.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_mineral/a_origem_da_agua_mineral.html

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Escola Bosque – Exemplo de Educação Ambiental ao alcance de todos

Implantada há dois anos, a Escola Bosque tem como objetivo principal contribuir para a formação de uma nova ética social e ambiental, aliando a preocupação com os problemas globais ligados ao processo de degradação do meio ambiente, aos problemas cotidianos, resultantes da ação predatória do homem, tendo como horizonte a afirmação da cidadania.

Quem faz e quais os Objetivos

A Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira (Funbosque) situada na ilha de Caratateua, distrito de Outeiro, a 35 km do centro da cidade de Belém, capital do Estado do Pará, numa área preservada, de floresta tropical secundária, com 120.000 m2 (12 hectares). Da área total, apenas 4.100 m2, cerca de 3,4%, são ocupados com as instalações físicas da Escola, mantendo coerência com a sua proposta pedagógico-ambiental. A arquitetura dos prédios valoriza a adaptação às condições ambientais, de maneira a permitir uma coexistência harmônica entre o homem e o meio ambiente.

A iniciativa para a criação da Escola Bosque partiu das aspirações e da mobilização da comunidade do Outeiro, na ilha de Caratateua, uma das ilhas pertencentes ao Município de Belém. Trata-se de uma área onde a população predominante é de famílias de baixa renda, que se conscientizaram sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, propiciando a seus filhos e a si próprios uma educação integrada à natureza da região.

Implantada há dois anos, a Escola Bosque tem como objetivo principal contribuir para a formação de uma nova ética social e ambiental, aliando a preocupação com os problemas globais ligados ao processo de degradação do meio ambiente, aos problemas cotidianos, resultantes da ação predatória do homem, tendo como horizonte a afirmação da cidadania. Enquanto centro de referência, é finalidade da Escola Bosque fomentar a educação amb1366iental em caráter formal e não formal, difundindo-a prioritariamente junto à Rede Municipal de Ensino de Belém, mediante a formação de profissionais ligados à área de estudos sobre o meio ambiente e a implementação de projetos e ações educacionais voltados para a sua preservação. Atuando em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a Escola tem também como prioridade o atendimento à demanda educacional das ilhas, que representam 69% da superfície do Município de Belém.

Atividades Executadas

A formação educacional oferecida pela Escola Bosque baseia-se nos princípios da democratização do acesso e garantia de permanência dos alunos na escola, na qualidade do ensino, na gestão democrática e no desenvolvimento comunitário. A Escola Bosque é pioneira no ensino público da América Latina no que se refere ao tratamento dado à formação profissional, por qualificar técnicos em Manejo de Flora, Manejo de Fauna e Ecoturismo, voltados para o atendimento das demandas crescentes da região amazônica.

A Funbosque está estruturada sobre o tripé pesquisa-ensino-extensão, que se interligam para formar o Centro de Referência em Educação Ambiental. Juntamente com a comunidade, que tem voz ativa na Fundação, através das assembléias populares mensais e do conselho escolar, realiza uma experiência ímpar, visando a educação ambiental para o uso adequado e sustentável dos recursos naturais das ilhas de Belém.

A pesquisa está voltada para questões ecológicas gerais das ilhas, como a reciclagem e compostagem de resíduos sólidos, o levantamento de plantas medicinais e suas formas de utilização pelas populações ribeirinhas do Município, alimentação alternativa, além de aspectos nutricionais dos estudantes. Também são planejados projetos de avaliação do ensino de educação ambiental e desenvolvimento de novos programas de ecologia e preservação ambiental.

A Escola Bosque, que é o componente de ensino da Fundação, atende a um total de 1.700 alunos que vivem na região insular de Belém – ilhas de Caratateua, Jutuba e Paquetá – em turmas de educação infantil, ensino fundamental (1º grau), supletivo e ensino de nível médio profissionalizante. O currículo da Escola é montado com base em uma perspectiva holística, buscando valorizar o saber cotidiano dos alunos, suas experiências e sua realidade local, oferecendo-lhes ainda elementos para o desenvolvimento de uma consciência ambiental crítica e participativa.

A extensão se volta para o atendimento das necessidades das comunidades das ilhas, através da implementação de programas nas áreas de organização comunitária, educação ambiental e geração de renda e emprego. O currículo escolar tem como núcleo referencial as questões sócio-ambientais, estando ancorado na interdisciplinaridade; na articulação entre teoria e prática; e na pesquisa como processo de construção do conhecimento e norte para o desenvolvimento comunitário. A questão ambiental é o fio condutor da proposta pedagógica, na perspectiva de entender a relação dialética entre homem e natureza.

Benefícios à População e ao Meio Ambiente

A proposta de educação ambiental está voltada para a melhoria da qualidade de vida da população, valorização da cultura amazônica, indissociabilidade entre pesquisa-ensino-extensão e participação popular. A Escola possui brinquedoteca, biblioteca, sala de leitura, salas de multi-uso, laboratório de informática educativa, laboratório de química e biologia, auditório, refeitório e alojamentos para facilitar a cooperação interinstitucional, tanto nacional como internacional. A Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental dispõe ainda de um parque zoobotânico com área de 25 hectares, localizado próximo à Escola, que se constitui em laboratório vivo para o desenvolvimento de pesquisa de campo e atividades didáticas.

As experiências na área de educação não formal, durante os dois anos de atividades da Escola, baseiam-se em projetos e ações educacionais, tais como coleta seletiva, compostagem e reciclagem de lixo; conhecimento sobre o uso, plantio e conservação de plantas medicinais; estudo da qualidade da água nos domínios da bacia hidrográfica do rio Maguari (no âmbito do projeto de conservação de bacias hidrográficas); alimentação alternativa; hortas comunitárias, entre outros. Tais experiências visam a permitir a apreensão por parte dos alunos, da sua realidade sócio-ambiental, e a elaboração de propostas concretas para o seu monitoramento.

A Escola Bosque pretende ser um núcleo irradiador, teórico e prático, de educação ambiental, e formadora de recursos humanos capazes de implementar programas e ações ligados ao manejo e conservação do meio ambiente. O objetivo é desenvolver programas de educação formal e não-formal, voltados para a demanda comunitária das 39 ilhas do Município de Belém, a partir da identificação das suas necessidades e do estabelecimento de parcerias com as comunidades, na busca de soluções para seus problemas, através de ações de desenvolvimento comunitário. Dessa forma, além de oferecer ensino fundamental, mediante um currículo crítico em educação ambiental, a Escola Bosque está projetada, também, como espaço de visitas e estágios destinado aos alunos da rede municipal, e de promoção de cooperação interinstitucional em nível regional, nacional e internacional.

Parceiros

Entre os parceiros que já desenvolvem projetos em conjunto com a Funbosque encontram-se o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), a Universidade Federal do Pará (UFPa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido (EMBRAPA/CPATU), a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP), a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER-Pa) e a Associação dos Povos Tupi dos Estados de Mato Grosso, Amapá, Pará e Maranhão (ANTAPAMA).

O desenvolvimento e a consolidação da Funbosque indicam estar a instituição tornando-se efetivamente um Centro de Referência em Educação Ambiental no Município de Belém, para a implantação do Sistema Municipal de Educação Ambiental, visando à realização de pesquisas na área de meio ambiente e educação ambiental, para atuação junto às comunidades das áreas insulares de Belém, contribuindo para a capacitação de lideranças locais, a geração de emprego e renda nas comunidades mais carentes e o desenvolvimento de uma consciência ambiental crítica entre crianças, jovens e adultos das ilhas de Belém.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores

Enquanto houver pobreza, o Brasil não terá uma boa educação

Em seminário sobre estratégias para superar as desigualdades na educação brasileira, o professor americano Martin Carnoy defendeu que é preciso acabar com a pobreza para melhorar a educação

Enquanto houver crianças pobres frequentando as escolas brasileiras, o sistema educacional do país não irá atingir um nível de excelência. A afirmação é de Martin Carnoy, professor da Escola de Educação de Stanford, que é categórico ao afirmar que todo o dinheiro do mundo não será suficiente para melhorar sistema educacional a menos que haja uma mudança profunda na sociedade brasileira. ESCOLA_POBRE[2]

Pesquisador da educação brasileira desde os anos 1960, Carnoy falou nesta quarta-feira a uma plateia de professores e profissionais ligados ao setor de educação em um seminário promovido pelo Centro Lemann para o Empreendedorismo e Inovação na Educação Brasileira. Com base em suas pesquisas, o professor afirmou que o país não poderá ter um bom sistema educacional público antes de que o problema da pobreza seja resolvido.

“Quanto mais crianças pobres, pior o sistema”, disse Carnoy. Ele explica que a educação é puxada pela parte inferior, e não pelos exemplos de sucesso, isto é, nivelada por baixo. Além disso, ao contrário do que é comumente defendido, Carnoy acredita que a pobreza não vai ser resolvida pela educação, porque esse é o caminho mais caro.

“Não é barato resolver o problema da pobreza de um país pela educação, é preciso começar logo na educação infantil, quando a criança tem 3 anos de idade, com um ensino estimulante e de extrema qualidade”, explica. Ele defende que o melhor caminho é o das mudanças na sociedade como um todo, oferecendo melhores condições de saúde, nutrição e segurança, por exemplo.
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“Os sistemas educacionais estão profundamente mergulhados e conectados com as sociedades em que estão inseridos. Se a sociedade vai mal, a educação vai também”, afirma o professor. Ele é categórico: mudanças fundamentais na educação precisam ser puxadas por mudanças profundas na sociedade.

O uso da tecnologia, tão aclamado como a solução para todos os problemas, também é colocado em uma posição secundária por Carnoy. “Não há tecnologia que substitua um bom professor e não há um bom sistema educacional sem bons professores”, encerra.

FONTE:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/enquanto-houver-pobreza-brasil-nao-tera-boa-educacao-749930.shtml

ARTE SUSTENTÁVEL PARA CRIANÇAS

Neste curso abordarei a importância das árvores no nosso meio ambiente,  Aproximando a criança da natureza, e apresentando a magia do mundo verde e suas curiosidades. Com muito amor podemos conscientizar com sabedoria!

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  • Carga horária: 4 horas
  • Dias da semana: Sábado
  • Data: 30 de novembro de 2013
  • Horário: das 8h30 às 12h30

Objetivo

A arte sustentável é um dos caminhos possíveis para que as crianças entendam os atuais problemas do nosso planeta e as diferenças étnicas, sociais, culturais e econômicas de uma forma mais natural. Partindo do conhecimento de materiais recicláveis e biodegradáveis, eles poderão interagir com o meio ambiente, sabendo sua responsabilidade e compromisso com a sua e as futuras gerações.

Conscientizar a criança sobre seu papel e espaço, evidenciando na proposta a ideia de sustentabilidade. Ao criar obras ecologicamente corretas, a criança passa a conhecer o ato de reduzir, reutilizar e reciclar materiais industrializados, usados em nosso dia-a-dia e, com isso, evita o consumo desnecessário.

Assim, ela passa a ajudar a proteger e cuidar da Terra, a amar e preservar seu ecossistema. Ao se envolver a com proposta, a criança desenvolve senso crítico, disseminador ativo de informações, tornando-o um agente ativo e responsável, que ama e preserva o nosso planeta.

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Conteúdo Programático

Formação de um repertório de atividades de lazer e recreação.

Dinâmica e composição da obra individual e em grupo.

Processo lúdico voltado à sustentabilidade, ecossistema, natureza, preservação e reciclagem.

Ação Ecológica com certificado de participação.

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Link: http://www.belasartes.br/cursoslivres/?pagina=curso&curso=arte-sustentavel-para-criancas

ARTE SUSTENTÁVEL PARA CRIANÇAS

Neste curso abordarei a importância das árvores no nosso meio ambiente,  Aproximando a criança da natureza, e apresentando a magia do mundo verde e suas curiosidades. Com muito amor podemos conscientizar com sabedoria!

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  • Carga horária: 4 horas
  • Dias da semana: Sábado
  • Data: 30 de novembro de 2013
  • Horário: das 8h30 às 12h30

Objetivo

A arte sustentável é um dos caminhos possíveis para que as crianças entendam os atuais problemas do nosso planeta e as diferenças étnicas, sociais, culturais e econômicas de uma forma mais natural. Partindo do conhecimento de materiais recicláveis e biodegradáveis, eles poderão interagir com o meio ambiente, sabendo sua responsabilidade e compromisso com a sua e as futuras gerações.

Conscientizar a criança sobre seu papel e espaço, evidenciando na proposta a ideia de sustentabilidade. Ao criar obras ecologicamente corretas, a criança passa a conhecer o ato de reduzir, reutilizar e reciclar materiais industrializados, usados em nosso dia-a-dia e, com isso, evita o consumo desnecessário.

Assim, ela passa a ajudar a proteger e cuidar da Terra, a amar e preservar seu ecossistema. Ao se envolver a com proposta, a criança desenvolve senso crítico, disseminador ativo de informações, tornando-o um agente ativo e responsável, que ama e preserva o nosso planeta.

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Conteúdo Programático

Formação de um repertório de atividades de lazer e recreação.

Dinâmica e composição da obra individual e em grupo.

Processo lúdico voltado à sustentabilidade, ecossistema, natureza, preservação e reciclagem.

Ação Ecológica com certificado de participação.

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Link: http://www.belasartes.br/cursoslivres/?pagina=curso&curso=arte-sustentavel-para-criancas

 

 

Árvore Educacional – Semente

A semente é originada do óvulo fecundado e desenvolvido, então veremos primeiramente a formação do óvulo.

O que é?

É o resultado do desenvolvimento do óvulo fecundado.

Sua Função

Sua principal função é dar origem a uma nova planta, garantido a propagação da espécie.

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Suas Partes

A semente é originada do óvulo fecundado e desenvolvido, então veremos primeiramente a formação do óvulo:

  • Tegumento: duplo, formado pela primina e secundina.
  • Nucela: tecido nutritivo que envolve o saco embrionário.
  • Saco embrionário: é resultado da divisão redutora de uma célula-mãe inicial.
  • Funículo: é o pedúnculo que liga o óvulo à placenta.
  • Hilo: é a porção terminal do funículo.
  • Chalaza: região basal da nucela, de onde diferenciam-se primina e secundina.
  • Micrópila: pequena abertura deixada pela primina e secundina.

Semente

1. Tegumento ou casca

1. Testa: é originada pela primina do óvulo, é geralmente espessa e lignificada.

2. Tégmen: é a camada mais interna da casca, originada pela secundina.

2. Tegumentos suplementares:

1. Arilo: originado pelo funículo, de aspecto esponjoso ou gelatinoso.

2. Arilóide: parecido com o arilo, mas não originado pelo funículo. Ex.: noz-moscada.

3. Carúncula: arilóide pequeno, mais ou menos carnoso, formado perto da micrópila. Ex.: mamona.

sementes

3. Amêndoa

1. Embrião: produto da fecundação propriamente dita, é constituído pela radícula, pelo caulículo e pela gema (que originarão a raiz, o caule e as folhas, respectivamente).

2. Cotilédones: são folhas embrionárias.

3. Albúmen ou endosperma: tecido nutritivo que reveste o embrião.

4. Cicatrizes da semente:

1. Hilo: é a cicatriz do ponto de ligação da semente ao fruto, corresponde ao hilo do óvulo.

2. Micrópila: uma pequena depressão corresponde à micropila do óvulo.

3. Rafe: uma cicatriz alongada, acima do hilo, em oposição a micrópila, deixada pelo funículo nos óvulos curvados.

Germinação da Semente

1. Condições para que ocorra a germinação:

1.Semente deve estar perfeita e madura;

2.Água no solo;

3. Solo arejado;

4. Luz solar;

5. Calor: cada espécie tem uma temperatura ótima para a germinação.

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2. Passos da germinação:

1. Absorção de água pela semente;

2. Rompimento da casca pelo aumento de volume da semente;

3. Saída da radícula por geotropismo positivo, penetrando no solo, onde se ramifica transformando-se em sistema radicial;

4. Do lado oposta sai o caulículo por geotropismo negativo, transformando-se no caule e folhas.

Dispersão de Semente

A disseminação das sementes pode ocorrer de várias formas:

  • Zoocórica: realizada por animais;
  • Anemocórica: realizada pelo vento;
  • Hidrocórica: realizada pela água;
  • Antropocórica: realizada pelo homem.

Curiosidade

1. Você sabe o que é dormência?

R: É a incapacidade da semente germinar mesmo em condições ótimas (solo, água, luz e calor).

Fonte:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_semente.html

Árvore Educacional – Raiz

Existem muitas plantas cujas raízes se associam com fungos, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de absorção, especialmente de íons minerais.

O que é e suas Funções

O conjunto das raízes de uma planta é denominado sistema radicular. Este sistema, geralmente subterrâneo, é responsável pela fixação dos vegetais no solo, absorção, condução e, às vezes, reserva de água e nutrientes.

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Suas Partes

Cada uma das raízes que compõem esse sistema apresenta as mesmas regiões: coifa, zona meristemática, zona de alongamento, zona pilífera e zona suberosa.

  • A coifa é uma estrutura de proteção, localizada na extremidade da raiz. Ela protege a zona meristemática, formada por células com grande atividade de divisão celular.
  • A zona de alongamento corresponde à região em que as células produzidas na zona meristemática apresentam aumento de tamanho.
  • A zona pilífera, ou zona dos pêlos absorventes, é a região de absorção da raiz, de onde partem numerosos e finíssimos pêlos, cujas células absorvem água do ambiente.
  • A zona suberosa é a região de onde partem as raízes secundárias; em cada raiz secundária existem as mesma regiões descritas para a raiz principal.

Sua Classificação

1. Raízes Subterrâneas

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1. Pivotantes ou axiais: são formadas por um eixo principal (axis), resultante do desenvolvimento da raiz primária do embrião e de suas ramificações eventuais. Normalmente, este eixo principal e mais comprido e grosso do que qualquer de suas ramificações. As raízes axiais, encontradas na maioria das dicotiledôneas e gimnospermas, tais como pessegueiros, laranjeiras, alfaces, abacateiros, vassourinhas, pinheiros etc.

2. Fasciculada ou cabeleira: Esta raiz é formada por vários eixos, ramificados ou simples, mais ou menos iguais na espessura e no comprimento. Não é possível distinguir o eixo principal dos secundários.As raízes fasciculadas são características da maioria das monocotiledôneas, como o trigo, o arroz, todos os capins, etc.

3. Raízes adventícias: são todas aquelas que, secundariamente, independentes da raiz primária do embrião, nascem nos caules ou nas folhas de qualquer vegetal.

4. Raízes tuberosas: que possuem algum tipo de reserva. Ex.: cenoura, mandioca, batata-doce.

2. Raízes Aéreas

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1. Raízes escoras: partem do caule e se fixam no solo servindo para a sustentação. Ex.: milho.

2. Raízes respiratórias: raízes de plantas que se desenvolvem em lugares alagadiços, possuem pequenos furos (pneumatódios) onde ocorre a aeração. Ex.: avicênia.

3. Raízes tabulares: são raízes achatadas que lembram tábuas, que auxiliam a fixação da planta no solo e possuem poros que permitem a absorção de oxigênio. Ex.: figueiras.

4. Raízes sugadoras: que aparecem em plantas parasitas e os cipós aparecem em plantas que vivem sobre outras. Ex.: erva-de-passarinho.

5. Raízes estrangulantes: podem estrangular as plantas em que vivem, neste caso são chamados de mata-paus. Ex.: cipó-mata-pau.

6. Raízes cinturas: raízes de plantas epífitas, que envolvem o caule suporte, mas sem causar danos. Ex.: orquídeas.

3. Raízes Aquáticas: características de plantas aquáticas.

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Nutrição Vegetal

Existem muitas plantas cujas raízes se associam com fungos, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de absorção, especialmente de íons minerais.

Os íons minerais, indispensáveis ao crescimento das plantas, costumam ser divididos em dois grupos:

  • Macronutrientes – são aqueles que as plantas requerem em grandes quantidades, como N, P, K, Ca, Mg, S. Por exemplo, o magnésio é indispensável para a síntese da clorofila, molécula fundamental à  fotossíntese, sendo um dos componentes desta molécula; o nitrogênio é componente dos aminoácios e dos ácidos nucléicos.
  • Micronutrientes – são aqueles que as plantas necessitam em pequenas quantidades, como Fe, Mn, Mo, B, Co, Cl, Zn, pois participam, em sua maioria, como fatores auxiliares de reações química vitais ao metabolismo, sendo requeridos em quantidades muito pequenas.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_raiz.html

Árvore Educacional – Fruto

Uma série de modificações para constituir a semente e o ovário também sofre modificações e ambos para constituir o fruto.

O que é?

O fruto é resultado do ovário desenvolvido, contendo a semente formada. Após a fecundação o óvulo sofre uma série de modificações para constituir a semente e o ovário também sofre modificações e ambos para constituir o fruto.

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Sua Função

  • Proteger a semente;
  • Armazenar reservas nutritivas;
  • Promover sua disseminação.

Suas Partes

  • Epicarpo: é a parte mais externa do fruto, vem da epiderme externa da folha carpelar.
  • Mesocarpo: é a parte intermediária do fruto, vem dos parênquimas da folha carpelar.
  • Endocarpo: é a parte mais interna, vem da epiderme interna da folha carpelar.

Classificação

1. Quanto a consistência do mesocarpo:

1. Carnoso: apresenta acúmulo de substâncias de reserva.

2. Seco: não apresenta acúmulo de substâncias de reserva.

2. Quanto a deiscência (os frutos carnosos e secos podem apresentar deiscência): denomina-se deiscência à abertura natural de qualquer órgão vegetal.

1. Indeiscente: não se abrem para liberar sementes.

2. Deiscentes: abrem-se para liberar as sementes.

a. Longitudinal: quando a abertura se dá ao longo do maior eixo.

b. Poricida: abrem-se poros nas paredes do pericarpo.

c. Transversal ou pixidiária: abertura circular ao longo do eixo transversal.

3. Quanto a origem:

1. Fruto simples: proveniente de uma única flor com apenas um carpelo.

2. Fruto múltiplo: proveniente de vários carpelos da mesma flor.

3. Infrutescência: proveniente de uma inflorescência.

4.Pseudofruto: proveniente de outra parte floral, não do ovário.

a. Simples: originado a partir de apenas uma parte de uma única flor. Ex.: Parte comestível da maçã.

b. Composto: originados de diversos ovários de uma mesma flor, que dão origem a diversos frutos num receptáculo que incha. Ex.: Morango (o receptáculo inchado é o pseudofruto e os “pontinhos” ao redor são os frutos verdadeiros que são denominados aquênios).

c. Múltiplo: originado a partir de diversas partes de diversas flores. Ex.: Abacaxi.

4. Tipos de Frutos:

          1. Carnosos

              a. Indeiscentes

Baga: fruto carnoso indeiscente, procedente de um gineceu monocarpelar (podendo ser bi ou tricarpelar), com epicarpo delgado e o mesocarpo e endocarpo carnosos. Ex.: Tomate.

Drupa: fruto de mesocarpo carnoso e uma única semente, proveniente de um ovário súpero monocarpelar. Ex.: pêssego e manga.

Hesperídio: têm o epicarpo delgado, com numerosas câmaras secretórias, o mesocarpo é brando, subcoriáceo, e o endocarpo é membranáceo, sendo internamente cada porção do endocarpo, resultante de cada um dos carpelos, é revestido de pêlos intumescidos e sucosos que é a única parte comestível do fruto. Ex.: limão, laranja, tangerina.

              b. Deiscentes

Cápsula carnosa: fruto carnoso deiscente com várias sementes. Ex.: pepino-selvagem, melão-de-são-caetano.

          2. Secos

              a. Indeiscentes

Aquênio: fruto proveniente de um ovário unicarpelar, com uma única semente presa ao pericarpo apenas pelo funículo. Ex.: girassol (família das compostas), morango (poliaquênio)

Cariopse: é um tipo de aquênio ligado ao pericarpo em toda a extensão. Ex.: milho, aveia (família das gramíneas).

Noz: fruto com pericarpo muito duro e uma única semente, é proveniente de um ovário composto. Ex.: avelã, noz, côco.

Sâmara: geralmente com uma só semente e pericarpo com expansões aliformes. Ex.: pau-d’alho.

              b. Deiscentes

Balaústa: é um tipo de cápsula com deiscência septicida. Ex.: romã.

Cápsula: apresenta abertura por fendas longitudinais ou poros. Ex.: beijinho, amor-perfeito.

Folículo: é unicarpelar com várias sementes, apresenta abertura nas bordas do carpelo. Ex.: peroba.

Legume ou vagem: unicarpelar com várias sementes, abre-se pela sutura e pela nervura principal. Ex.: feijão, amendoim.

Síliqua: apresenta dois carpelos e abertura em quatro lugares. Ex.: couve.

Pixídio: fruto capsular de deiscência transversal. Ex.: eucalipto.

 

Curiosidade

1. Você sabe o que é um fruto édulo?

R: É um fruto comestível. São as frutas e também outros frutos que são chamados popularmente de legumes como o tomate, a berinjela, a abobrinha, a abóbora, o pimentão, o quiabo, o pepino, entre muitos outos. Mas, nem todos os frutos são frutas e como vimos, nem todas as frutas são frutos, pois podemos comer os pseudofrutos como os receptáculos das maçãs, peras e morangos, os pedúnculos dos cajus.

 

Fonte:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_fruto.html

Árvore Educacional – Frutas

Sabia qual a melhor forma de comer frutas .

A fruta é o mais perfeito alimento: gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao nosso corpo o máximo em retorno. O único alimento que faz o cérebro trabalhar é a glicose. A fruta é constituída principalmente de frutose (que pode ser transformada com facilidade em glicose) e, na maioria das vezes, contém entre 90 e 95 por cento de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.frutas

O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente todos seus nutrientes. Deve-se comer frutas sempre com o estômago vazio. Por quê? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estômago: são digeridas no intestino delgado. As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.

Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor ou sentindo o estômago cheio e pesado? Isso acontece porque você não a comeu da maneira adequada. Deve-se comer frutas sempre com o estômago vazio.

A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora. Você não deve beber suco de lata ou do recipiente de vidro. Por que não? Na maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida. Quer fazer a mais valiosa compra que possa? Compre uma centrífuga. Você tem um carro? Venda-o e compre uma centrífuga. Ela levará você muito mais longe. Ou simplesmente, compre a centrífuga agora! Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a fruta, com o estômago vazio. E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde.

O Dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington, de Massachusetts (Estados Unidos), declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração. Segundo o famoso médico, as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e ataques cardíacos.

Há pouco tempo, conversei com um corredor de maratona, num dos seminários de saúde que promovo. Ele era bastante cético quanto à natureza, mas concordou em fazer uso correto de frutas em sua dieta. Sabe o que aconteceu? Diminuiu 9,5 minutos de seu tempo de maratona, cortou seu tempo de recuperação pela metade e qualificou-se para a Maratona de Boston. Pela primeira vez em sua vida!!!

Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas. Como se deve começar o dia? O que se deve comer no café da manhã? Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos, que levará o dia inteiro para digerir? Claro que não.

O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpá-lo. Quando levantar-se coma só frutas frescas e sucos feitos na hora. Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente.

Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade dele limpar-se. Se você começar a se afastar do café e dos outros lixos com que costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará.

Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo

Nome popular e científico das frutas.

Nome Vulgar Nome Científico Família
 Abacate  Persea gratissima ou Laurus persea  LAURACEAE
 Abacaxi  Ananas sativus  BROMELIACEAE
 Abiu  Pouteria caimito  SAPOTACEAE
 Açaí  Euterpe oleracea  ARECACEAE
 Acerola  Malpighia glabra  MALPIGHIACEAE
 Ameixa  Prunus domestica  ROSACEAE
 Amora  Morus nigra ou Morus alba  MORACEAE
 Araçá  Psidium araça  MYRTACEAE
 Araticum  Annona crassiflora  ANNONACEAE
 Banana  Musasp  MUSACEAE
 Butiá  Butia paraguayensis  ARECACEAE
 Cacau  Theobroma cacao  STERCULIACEAE
 Cajá  Spondias lutea  ANACARDIACEAE
 Cajú  Anacardium occidentale  ANACARDIACEAE
 Caqui  Diospyrus kaki  EBENACEAE
 Carambola  Avehrroa carambola  OXALIDACEAE
 Cereja  Prunus cerasus  ROSACEAE
 Côco  Cocos nucifera  ARECACEAE
 Cupuaçú  Theobroma grandiflorum  STERCULIACEAE
 Damasco  Prunus armeniaca  ROSACEAE
 Figo  Ficus carica  MORACEAE
 Fruta do Conde  Annona squamosa  ANNONACEAE
 Goiaba  Psidium guayava  MYRTACEAE
 Graviola  Annona muricata  ANNONACEAE
 Guabiroba  Campomanesia xantocarpa  MYRTACEAE
 Ingá  Inga edulis  MIMOSACEAE
 Jabuticaba  Myrciaria jaboticaba  MYRTACEAE
 Jaca  Artocarpus integrifolia  MORACEAE
 Kiwi  Actinia chinensis  ACTINIDACEAE
 Laranja  Citrus sinensis  RUTACEAE
 Lima  Citrus limetta  RUTACEAE
 Limão  Citrus limonum  RUTACEAE
 Maçã  Malussp  ROSACEAE
 Mamão  Carica papaya  CARICACEAE
 Manga  Mangifera indica  ANACARDIACEAE
 Mangaba  Hancornia speciosa  APOCYNACEAE
 Maracujá  Passiflorasp  PASSIFLORACEAE
 Melancia  Citrulus vulgaris  CUCURBITACEAE
 Melão  Cucumis melo  CUCURBITACEAE
 Morango  Fragaria vesca  ROSACEAE
 Nêspera  Eriobotrya japonica  ROSACEAE
 Pera  Pyrus communis  ROSACEAE
 Pêssego  Prunus persica  ROSACEAE
 Pitanga  Eugenia uniflora  MYRTACEAE
 Romã  Punica granatum  PUNICACEAE
 Sapoti  Matissia cordata  SAPOTACEAE
 Tâmara  Phoenix dactylifera  ARECACEAE
 Tamarino  Tamarindus indica  FABACEAE
 Tangerina  Citrus nobilis  RUTACEAE
 Umbú  Spondias tuberosa  ANACARDIACEAE
Uva  Vitis vinifera  VITACEAE

Árvore Educacional – Folha

Cada espécie possui folhas de formato e tamanho particulares, que são elementos fundamentais para a sua identificação e classificação.

 

O que é?

As folhas são órgãos vegetativos, geralmente laminares, que formam a parte aérea da planta. Tem sua origem nos meristemas primários, protuberâncias arredondadas do eixo caulinar chamados de primórdios foliares.

Cada espécie possui folhas de formato e tamanho particulares, que são elementos fundamentais para a sua identificação e classificação

 

Suas Funções

  • Fotossíntese: os vegetais são seres autotróficos (capazes de produzir seu próprio alimento), e para isso são dotados de pigmentos (clorofilas, carotenóides e ficobilinas) capazes de captar a energia solar e a partir de substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico), transformá-la em alimento orgânico.
  • Respiração: entrada de oxigênio e saída de gás carbônico, através de estruturas especializadas denominadas estômatos.
  • Transpiração: perda de água em forma de vapor.
  • Gutação ou Sudação: perda de água em forma de líquido e ocorre apenas com alguns vegetais.

Exemplofolha

Suas Partes

As folhas podem ser compostas por 4 partes:

  • Estípula (apêndices localizados na base da folha, geralmente com função de proteção, podendo algumas vezes transformar-se em espinhos);
  • Bainha (base de inserção no caule);
  • Pecíolo (pedúnculo);
  • Limbo (lâmina foliar).

As folhas que contenham essas 4 partes são chamadas de completas e aquelas que faltam uma ou mais partes são chamadas de incompletas. O menos freqüente é a ausência de limbo e mais freqüente é a falta das estípulas.

 

Classificação das Folhas

As folhas podem ser classificadas quanto ao:

 

1. Aspecto do limbo:

1. Simples: com limbo e pecíolo simples.

2. Compostas: com o limbo dividido em folíolos independentes e pecíolo ramificado:

a. Digitada: com cinco folíolos, lembrando uma mão.

b. Imparipenadas: com folíolos em número ímpar;

c. Paripenadas: com folíolos em número par;

 

2. Forma do limbo (folha simples):

1. Acicular: em forma de agulha (araucária).

2. Assimétrica: com as duas metades do limbo desiguais (begônia, feijão).

3. Lanceolada: em forma de lança (limoeiro).

4. Oblonga: quando a forma é mais ou menos circular (cocóloba).

5. Obovada: com a forma de um oval invertido (jacarandá).

6. Orbicular: quando a forma é mais ou menos circular (aguapé).

7. Ovalada: forma do contorno de um ovo e o pecíolo inserido na extremidade mais larga (pereira).

8. Peltada: em forma arredondada e o pecíolo inserido quase no centro do limbo, de onde partem as nervuras (capuchinha).

 

3. Nervação (folha simples):

1. Curvinérvea: as nervuras são curvas desde a base do limbo até o ápice, e simétricas em relação a nervura principal ou mediana. Ex.: quaresmeira.

2. Palminérvea: quando as nervuras se irradiam do ponto de inserção do pecíolo, distribuindo-se, no limbo, sempre em número ímpar, como os dedos separados da mão. Ex.: mandioqueira, mamona.

3. Paralelinérvea: as nervuras se dispõem paralelamente no limbo. Ex.: monocotiledôneas.

4. Peltinérvea: as nervuras partem radialmente do cento do limbo. Ex.: vitória-régia.

5. Peninérvea: nervura principal, que se distingue das demais, se originam as secundárias e destas as terciárias, lembrando a disposição das barbas de uma pena de ave. Ex.: maioria das dicotiledôneas.

6. Uninérvea: apresenta apenas uma nervura central. Ex.: folha de cravo.

 

4. Filotaxia (disposição das folhas no caule):

1. Alterna: uma folha por nó.

2. Alterna espiralada: folhas em nós diferentes, formando uma espiral.

3. Oposta simples: duas folhas se inserem no mesmo nó, mas em oposição, uma de frente para a outra.

4. Oposta cruzada: cada par cruza-se com o par seguinte, em ângulo reto, formando uma cruz.

5. Verticilada: três ou mais folhas se inserem no mesmo nó.

 

5. Tamanho do pecíolo:

1. Brevipeciolada: quando o pecíolo é menor que a quarta parte do comprimento da lâmina foliar.

2. Medipeciolada: quando o pecíolo é igual a quarta parte do comprimento da lâmina foliar.

3. Longipeciolada: quando o pecíolo é maior ou igual ao comprimento da lâmina foliar.

 

6. Ramificações do pecíolo:

1. Simples

2. Composto

a. Acrômero: os folíolos partem do mesmo ponto do pecíolo.

b. Raquímero: os folíolos partem de diferentes pontos do pecíolo.

 

7. Pilosidade

1. Glabra: sem pêlos.

2. Pilosa: com pêlos em alguma superfícies (abaxial e/ou adaxial).

 

8. Coloração

1. Concolor: uma única cor.

2. Discolor: duas cores diferentes.

3. Variegada: três ou mais cores.

 

9. Consistência

1. Cartácea: quando finas e rígidas e se forem quebradiças.

2. Coriácea: folhas espessas, consistentes, rígidas mas flexíveis, como couro.

3. Crassa ou suculenta: espessas, submoles, ricas em água ou sucos diversos, como as da babosa, folha-da-fortuna.

4. Membranácea: lembrando a consistência de uma membrana, finas, resistentes e flexíveis.

5. Papirácea: de espessura mediana, são mais ou menos moles, como na maioria das folhas.

 

10. Duração

1. Caduca: as folhas geralmente caem em algumas épocas do ano.

2. Persistente: as folhas geralmente permanecem na planta o ano todo.

 

11. Quanto à margem

1. Pinatífidas: margem com ¼ fendida.

2. Pinatissectas: com ½ fendida.

3. Decomposta: com ¾ fendida.

 

12. Quanto ao ápice

1. Agudo: terminando em ponta e com os lados retos ou levemente convexos.

2. Arredondado: quando termina por um segmento de círculo.

3. Assimétrico: quando os lados do ápice são desiguais.

4. Atenuado: quando o ápice não é angular.

5. Emarginado: quando possui um reentrância pouco profunda, no vértice.

6. Mucronado: quando o ápice se apresenta truncado e com uma saliência estreita, bem distinta, mais ou menos no centro.

7. Obtuso: quando o ápice é mais ou menos arredondado e o ângulo formado maior que noventa graus.

 

13. Quanto à base

1. Aguda: margens formando ângulos menores que 90 graus.

2. Arredondada

3. Assimétrica: quando os lados do limbo são desiguais.

4. Cuneada: com a base do limbo estreitando-se para o pecíolo, lembrando o corte transversal de uma cunha.

5. Decurrente: quando a base do limbo continua para baixo unida ao caule.

6. Lobada: base reentrante, com lobos arredondados.

7. Obtusa: quando se apresenta arqueada, sendo o ângulo externo com o pecíolo maior que 90 graus.

8. Sagitada: quando as aurículas formam um ângulo agudo, lembrando a ponta de um seta.

 

 

14. Quanto à borda

1. Crenada: quando o recorte é arredondado ou obtuso. Se os recortes são bem pequenos, o bordo denomina-se crenulado.

2. Denteada: quando os recortes são agudos e direitos. Denticulado, se os dentes são finos.

3. Espinescente- com espinhos nas margens.

4. Lisa

5. Revoluta: quando a borda é enrolada (para cima ou para baixo).

6. Serreada: quando se apresenta como os dentes de uma serra. Serrilhado, se os dentes são de tamanho pequeno.

 

Podem ocorrer algumas modificações na morfologia das folhas. Exemplos:

 

  • Brácteas: folhas coloridas modificadas para atrair os insetos para a polinização (três-marias);
  • Catáfilos: protegem a gema nos bulbos tunicados (cebola e alho);
  • Escamas: protegem as gemas dos bulbos (lírio);
  • Espata: forma um proteção para a inflorescência (copo-de-leite);
  • Espinhos: para a defesa e evitar a perda de água (cactos);
  • Gavinhas: para a sustentação (ervilha).

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_folha.html