Partindo do conceito que Hélio é um Artista performático, focamos em realizar uma ” performance” ativista em prol das grandes minorias da sociedade atual.
Objetivos
- Conscientizar os alunos sobre a importância de realizar ações sociais;
- Apresentar a Biografia de Hélio Oiticica;
- Valorizar o uso de materiais recicláveis para compor obras;
Materiais
- Resto de tecidos
- cola
- cordão, exemplo: cadarço
- tesouras
- sucatas diversas para enfeitar, exemplo: tampinhas
- revistas: recortar fotos e matérias sobre o tema abordado
PROPOSTA
Uma aula sobre a vida de Hélio e suas obras, em especial os Parangolés, pois a liberdade contida na obra do autor carrega experiências individuais e coletivas. Um universo que vai além dos paradigmas propostos pelo educador, afinal a linguagem corporal fala muito nessa atividade.
Os alunos tiveram que confeccionar seus próprios Parangolés e realizar uma performance ativista com os temas:
- Racismo
- Violência contra mulher
- Xenofobia
- Homofobia
- L.S
- Bullying
- CiberBullying
Biografia
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro RJ 1937 – idem 1980). Artista performático, pintor e escultor. Inicia, com o irmão César Oiticica, estudos de pintura e desenho com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1954. Nesse ano, escreve seu primeiro texto sobre artes plásticas; a partir daí o registro escrito de reflexões sobre arte e sua produção torna-se um hábito
Para o professor
No fim da década de 1960 é levado pelos colegas Amilcar de Castro e Jackson Ribeiro a colaborar com a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Envolve-se com a comunidade do Morro da Mangueira e dessa experiência nascem os Parangolés. Trata-se de tendas, estandartes, bandeiras e capas de vestir que fundem elementos como cor, dança, poesia e música e pressupõem uma manifestação cultural coletiva. Posteriormente a noção de Parangolé é ampliada: “Chamarei então Parangolé, de agora em diante, a todos os princípios formulados aqui […]. Parangolé é a antiarte por excelência; inclusive pretendo estender o sentido de ‘apropriação’ às coisas do mundo com que deparo nas ruas, terrenos baldios, campos, o mundo ambiente enfim […]”.
Fonte: Itaú Cultural
Obras