CIÊNCIA ESPIRITUAL – DESENHO

Esses vídeos ajudarão a explicar aos alunos um ponto de vista universal sobre diversos assuntos  para nossa própria formação como indivíduo. Devemos nos conhecer para que possamos entender nossa função no Planeta Terra. Assista com o seu coração !

Mas o que isso tem haver com artes?

TUDO!

Na Lição 1, Patchman começa a sua jornada para o desconhecido falando sobre um assunto fundamental. Pensamentos, Emoções e o poder que eles exercem sobre nós. E também, como você pode viver cada momento controlando os seus pensamentos e emoções, orientando você mesmo/a para onde quer ser orientado/a, em vez de permitir que a sociedade moderna lhe diga como você se deve sentir e no que deve pensar.

Tal como você cria a sua realidade, nós também co-criamos as nossas realidades juntos. Nós somos um colectivo! Como uma comunidade, uma cidade, um país e uma espécie, nós decidimos para onde queremos ir e como queremos evoluir. Depende de nós decidir o que vai acontecer na próxima narrativa da raça humana, mas a mudança tem de começar a um nível individual.

 

 

Aprendendo a fazer Tinta Têmpora – Afinal, o que é ?

 Uma atividade necessária quando o assunto é Renascimento, Da Vinci ou Michelangelo ! Como sabemos a tinta têmpora foi muito utilizada nesse período por diversos artistas e os alunos sempre perguntam:

Professora o que é tinta têmpora?  Sempre citam essa tinta nos livros!

Eu respondo, vamos fazê-la, assim vocês nunca mais esquecerão….


Material:

  • Gema de ovo crua
  • Óleo de cravo (algumas gotas)
  • Pigmentos em pó: orgânicos, exemplo: curry
  • Suporte: Folhas (A4 ou A3 ) / papelão
  • Pincéis
  • Pote com água
  • Orégano

Ao manipular os materiais os alunos ficam envolvidos e curiosos, afinal a base da tinta é gema de ovo. No começo alguns apresentam “nojo” ao mexer e misturar os materiais. Mas logo passa… Em segundos a briga para misturar e preparar a tinta começa. Todo mundo quer por a mão na gema e fazer acontecer!


Não foquei em criar uma composição renascentista, sempre valorizo as experiências, a troca! Deixei os alunos realizarem uma composição artística: livre. Mas a criação de uma árvore foi unanime.

A composição estética é consequência, não foco. 

A aula foi realizada com alunos do 7 ano, confira :


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Como separar o Lixo

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Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.
Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.
Os catadores de materiais recicláveis receberam uma atenção especial na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), pois serão priorizados para acesso aos recursos e o Governo Federal estimula os municípios a implementarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou associação de catadores de materiais recicláveis, constituída por pessoas de baixa renda. Também prioriza a participação dos catadores nos acordos previstos para viabilizar a logística reversa. Dessa forma, a campanha Separe o Lixo e Acerte na Lata tem o objetivo de facilitar o trabalho dos catadores de materiais recicláveis e, consequentemente aumentar o nível de reciclagem no Brasil.
O que é reciclável?
 É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.
Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros.
Como separar o lixo seco do lixo úmido?
Em dois recipientes diferentes deve separar de um lado restos de comida e do outro as embalagens de produtos em geral, tais como vidros,  papel, PET, latas e etc.
Por exemplo, na fração seca poderão ser destinados embalagens de produtos de limpeza, latas de bebidas em alumínio, latas de alimentos em aço, papel, garrafas PET, embalagens de vidro, dentre outras embalagens.
Na fração úmida, poderá ir, por exemplo, restos de alimentos, resíduos de banheiro, e os não recicláveis.

Reconstruindo o Meio Ambiente com Amor

A busca de um desenvolvimento sustentável, que tenha como objetivo central a qualidade de vida, sem no entanto deixar de utilizar tecnologias modernas, é um desafio para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que precisam produzir para aumentar e garantir o crescimento econômico, reduzir a pobreza e manter seu ambiente da melhor forma possível.

191. O Amor sua natureza e realização

PREA – Programa de Educação Ambiental da Embrapa Florestas

 

As florestas naturais, embora renováveis, têm uma capacidade limitada de satisfação das necessidades humanas e, se superexploradas, podem ser levadas a um ponto de degradação irreversível. Em várias regiões essa situação já ocorreu, ocasionando inclusive bolsões de desertificação, em outras, a situação é gravíssima.

“Há hoje uma flagrante disparidade entre o desenvolvimento do poder intelectual, o conhecimento científico e a qualidade tecnológica, por um lado, e a sabedoria, a espiritualidade e a ética, por outro” (Rebouças, 1989). Isto mostra que a sociedade vem ignorando, até mesmo menosprezando, as relações ecológicas diárias entre ela e a natureza, dando margem ao surgimento de uma catástrofe ambiental que poderá explodir num futuro não muito distante

A busca de um desenvolvimento sustentável, que tenha como objetivo central a qualidade de vida, sem no entanto deixar de utilizar tecnologias modernas, é um desafio para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que precisam produzir para aumentar e garantir o crescimento econômico, reduzir a pobreza e manter seu ambiente da melhor forma possível.2921727

Para o desenvolvimento desse novo paradigma há necessidade de que a educação e a cidadania sejam os principais caminhos a serem seguidos pela sociedade. Refletir e agir holisticamente passam a ser pontos cruciais para a nossa espécie. Para tanto, o ensino, a ciência e a tecnologia não podem se desvincular dos aspectos ambientais e sociais. É preciso resgatar o ser humano como parte essencial da natureza. A cada dia, crianças em idades cada vez mais tenras se desvinculamda natureza em função da urbanização acelerada devido às transformações na forma de produção e dos mecanismos de atração das grandes cidades e metrópoles.

As ferramentas e estratégias de educação ambiental passam a ter extrema importância para o resgate deste vínculo.

Geralmente, o educador ambiental defende isoladamente o elemento natural com o qual trabalha (água, solo, ar, flora, fauna e ser humano), esquecendo-se não só de inserir-se como parte integrante do meio ambiente, como também de fazer as interrelações entre estes elementos.

Muitas vezes, a educação ambiental é realizada de maneira muito formal, fazendo da cabeça das pessoas um mero depósito de informações, acreditando que o simples contato com a nova informação desencadeia um processo interno de assimilação, processamento e aplicação prática de idéias, deixando de inserir o ser humano no ambiente.

O conhecimento tem sido repassado sem considerar a essência humana. Encarar o ser humano, unicamente, como predador, culpando-o pela degradação ambiental, não abre portas para uma mudança de comportamento. É preciso alcançá-lo em sua plenitude, transformando-o em um reconstrutor da natureza, transmitindo e relacionando os conteúdos ambientais às necessidades e aspirações dos seres humanos.

As informações técnicas aplicadas de forma isolada, desconectadas da realidade, desestimulam as pessoas a aplicarem o que aprenderam, o que não ocorre quando essas informações são associadas às suas emoções. 0407302152331peacen

Até agora estivemos andando na contramão, procurando salvar a natureza através do homem, esquecendo que só conseguiremos isto resgatando o homem através da natureza. O ensino que causa impacto é o que passa de um coração para o outro. Isto engloba a totalidade do ser, intelecto, emoção e vontade.

Desta forma, é preciso atuar na educação ambiental com praticidade, simplicidade, naturalidade e, sobretudo, com amor.

Marcos Rachwal Rachel Gueller Souza

 

Árvore Educacional – Semente

A semente é originada do óvulo fecundado e desenvolvido, então veremos primeiramente a formação do óvulo.

O que é?

É o resultado do desenvolvimento do óvulo fecundado.

Sua Função

Sua principal função é dar origem a uma nova planta, garantido a propagação da espécie.

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Suas Partes

A semente é originada do óvulo fecundado e desenvolvido, então veremos primeiramente a formação do óvulo:

  • Tegumento: duplo, formado pela primina e secundina.
  • Nucela: tecido nutritivo que envolve o saco embrionário.
  • Saco embrionário: é resultado da divisão redutora de uma célula-mãe inicial.
  • Funículo: é o pedúnculo que liga o óvulo à placenta.
  • Hilo: é a porção terminal do funículo.
  • Chalaza: região basal da nucela, de onde diferenciam-se primina e secundina.
  • Micrópila: pequena abertura deixada pela primina e secundina.

Semente

1. Tegumento ou casca

1. Testa: é originada pela primina do óvulo, é geralmente espessa e lignificada.

2. Tégmen: é a camada mais interna da casca, originada pela secundina.

2. Tegumentos suplementares:

1. Arilo: originado pelo funículo, de aspecto esponjoso ou gelatinoso.

2. Arilóide: parecido com o arilo, mas não originado pelo funículo. Ex.: noz-moscada.

3. Carúncula: arilóide pequeno, mais ou menos carnoso, formado perto da micrópila. Ex.: mamona.

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3. Amêndoa

1. Embrião: produto da fecundação propriamente dita, é constituído pela radícula, pelo caulículo e pela gema (que originarão a raiz, o caule e as folhas, respectivamente).

2. Cotilédones: são folhas embrionárias.

3. Albúmen ou endosperma: tecido nutritivo que reveste o embrião.

4. Cicatrizes da semente:

1. Hilo: é a cicatriz do ponto de ligação da semente ao fruto, corresponde ao hilo do óvulo.

2. Micrópila: uma pequena depressão corresponde à micropila do óvulo.

3. Rafe: uma cicatriz alongada, acima do hilo, em oposição a micrópila, deixada pelo funículo nos óvulos curvados.

Germinação da Semente

1. Condições para que ocorra a germinação:

1.Semente deve estar perfeita e madura;

2.Água no solo;

3. Solo arejado;

4. Luz solar;

5. Calor: cada espécie tem uma temperatura ótima para a germinação.

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2. Passos da germinação:

1. Absorção de água pela semente;

2. Rompimento da casca pelo aumento de volume da semente;

3. Saída da radícula por geotropismo positivo, penetrando no solo, onde se ramifica transformando-se em sistema radicial;

4. Do lado oposta sai o caulículo por geotropismo negativo, transformando-se no caule e folhas.

Dispersão de Semente

A disseminação das sementes pode ocorrer de várias formas:

  • Zoocórica: realizada por animais;
  • Anemocórica: realizada pelo vento;
  • Hidrocórica: realizada pela água;
  • Antropocórica: realizada pelo homem.

Curiosidade

1. Você sabe o que é dormência?

R: É a incapacidade da semente germinar mesmo em condições ótimas (solo, água, luz e calor).

Fonte:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_semente.html

Árvore Educacional – Raiz

Existem muitas plantas cujas raízes se associam com fungos, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de absorção, especialmente de íons minerais.

O que é e suas Funções

O conjunto das raízes de uma planta é denominado sistema radicular. Este sistema, geralmente subterrâneo, é responsável pela fixação dos vegetais no solo, absorção, condução e, às vezes, reserva de água e nutrientes.

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Suas Partes

Cada uma das raízes que compõem esse sistema apresenta as mesmas regiões: coifa, zona meristemática, zona de alongamento, zona pilífera e zona suberosa.

  • A coifa é uma estrutura de proteção, localizada na extremidade da raiz. Ela protege a zona meristemática, formada por células com grande atividade de divisão celular.
  • A zona de alongamento corresponde à região em que as células produzidas na zona meristemática apresentam aumento de tamanho.
  • A zona pilífera, ou zona dos pêlos absorventes, é a região de absorção da raiz, de onde partem numerosos e finíssimos pêlos, cujas células absorvem água do ambiente.
  • A zona suberosa é a região de onde partem as raízes secundárias; em cada raiz secundária existem as mesma regiões descritas para a raiz principal.

Sua Classificação

1. Raízes Subterrâneas

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1. Pivotantes ou axiais: são formadas por um eixo principal (axis), resultante do desenvolvimento da raiz primária do embrião e de suas ramificações eventuais. Normalmente, este eixo principal e mais comprido e grosso do que qualquer de suas ramificações. As raízes axiais, encontradas na maioria das dicotiledôneas e gimnospermas, tais como pessegueiros, laranjeiras, alfaces, abacateiros, vassourinhas, pinheiros etc.

2. Fasciculada ou cabeleira: Esta raiz é formada por vários eixos, ramificados ou simples, mais ou menos iguais na espessura e no comprimento. Não é possível distinguir o eixo principal dos secundários.As raízes fasciculadas são características da maioria das monocotiledôneas, como o trigo, o arroz, todos os capins, etc.

3. Raízes adventícias: são todas aquelas que, secundariamente, independentes da raiz primária do embrião, nascem nos caules ou nas folhas de qualquer vegetal.

4. Raízes tuberosas: que possuem algum tipo de reserva. Ex.: cenoura, mandioca, batata-doce.

2. Raízes Aéreas

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1. Raízes escoras: partem do caule e se fixam no solo servindo para a sustentação. Ex.: milho.

2. Raízes respiratórias: raízes de plantas que se desenvolvem em lugares alagadiços, possuem pequenos furos (pneumatódios) onde ocorre a aeração. Ex.: avicênia.

3. Raízes tabulares: são raízes achatadas que lembram tábuas, que auxiliam a fixação da planta no solo e possuem poros que permitem a absorção de oxigênio. Ex.: figueiras.

4. Raízes sugadoras: que aparecem em plantas parasitas e os cipós aparecem em plantas que vivem sobre outras. Ex.: erva-de-passarinho.

5. Raízes estrangulantes: podem estrangular as plantas em que vivem, neste caso são chamados de mata-paus. Ex.: cipó-mata-pau.

6. Raízes cinturas: raízes de plantas epífitas, que envolvem o caule suporte, mas sem causar danos. Ex.: orquídeas.

3. Raízes Aquáticas: características de plantas aquáticas.

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Nutrição Vegetal

Existem muitas plantas cujas raízes se associam com fungos, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de absorção, especialmente de íons minerais.

Os íons minerais, indispensáveis ao crescimento das plantas, costumam ser divididos em dois grupos:

  • Macronutrientes – são aqueles que as plantas requerem em grandes quantidades, como N, P, K, Ca, Mg, S. Por exemplo, o magnésio é indispensável para a síntese da clorofila, molécula fundamental à  fotossíntese, sendo um dos componentes desta molécula; o nitrogênio é componente dos aminoácios e dos ácidos nucléicos.
  • Micronutrientes – são aqueles que as plantas necessitam em pequenas quantidades, como Fe, Mn, Mo, B, Co, Cl, Zn, pois participam, em sua maioria, como fatores auxiliares de reações química vitais ao metabolismo, sendo requeridos em quantidades muito pequenas.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_raiz.html

Árvore Educacional – Fruto

Uma série de modificações para constituir a semente e o ovário também sofre modificações e ambos para constituir o fruto.

O que é?

O fruto é resultado do ovário desenvolvido, contendo a semente formada. Após a fecundação o óvulo sofre uma série de modificações para constituir a semente e o ovário também sofre modificações e ambos para constituir o fruto.

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Sua Função

  • Proteger a semente;
  • Armazenar reservas nutritivas;
  • Promover sua disseminação.

Suas Partes

  • Epicarpo: é a parte mais externa do fruto, vem da epiderme externa da folha carpelar.
  • Mesocarpo: é a parte intermediária do fruto, vem dos parênquimas da folha carpelar.
  • Endocarpo: é a parte mais interna, vem da epiderme interna da folha carpelar.

Classificação

1. Quanto a consistência do mesocarpo:

1. Carnoso: apresenta acúmulo de substâncias de reserva.

2. Seco: não apresenta acúmulo de substâncias de reserva.

2. Quanto a deiscência (os frutos carnosos e secos podem apresentar deiscência): denomina-se deiscência à abertura natural de qualquer órgão vegetal.

1. Indeiscente: não se abrem para liberar sementes.

2. Deiscentes: abrem-se para liberar as sementes.

a. Longitudinal: quando a abertura se dá ao longo do maior eixo.

b. Poricida: abrem-se poros nas paredes do pericarpo.

c. Transversal ou pixidiária: abertura circular ao longo do eixo transversal.

3. Quanto a origem:

1. Fruto simples: proveniente de uma única flor com apenas um carpelo.

2. Fruto múltiplo: proveniente de vários carpelos da mesma flor.

3. Infrutescência: proveniente de uma inflorescência.

4.Pseudofruto: proveniente de outra parte floral, não do ovário.

a. Simples: originado a partir de apenas uma parte de uma única flor. Ex.: Parte comestível da maçã.

b. Composto: originados de diversos ovários de uma mesma flor, que dão origem a diversos frutos num receptáculo que incha. Ex.: Morango (o receptáculo inchado é o pseudofruto e os “pontinhos” ao redor são os frutos verdadeiros que são denominados aquênios).

c. Múltiplo: originado a partir de diversas partes de diversas flores. Ex.: Abacaxi.

4. Tipos de Frutos:

          1. Carnosos

              a. Indeiscentes

Baga: fruto carnoso indeiscente, procedente de um gineceu monocarpelar (podendo ser bi ou tricarpelar), com epicarpo delgado e o mesocarpo e endocarpo carnosos. Ex.: Tomate.

Drupa: fruto de mesocarpo carnoso e uma única semente, proveniente de um ovário súpero monocarpelar. Ex.: pêssego e manga.

Hesperídio: têm o epicarpo delgado, com numerosas câmaras secretórias, o mesocarpo é brando, subcoriáceo, e o endocarpo é membranáceo, sendo internamente cada porção do endocarpo, resultante de cada um dos carpelos, é revestido de pêlos intumescidos e sucosos que é a única parte comestível do fruto. Ex.: limão, laranja, tangerina.

              b. Deiscentes

Cápsula carnosa: fruto carnoso deiscente com várias sementes. Ex.: pepino-selvagem, melão-de-são-caetano.

          2. Secos

              a. Indeiscentes

Aquênio: fruto proveniente de um ovário unicarpelar, com uma única semente presa ao pericarpo apenas pelo funículo. Ex.: girassol (família das compostas), morango (poliaquênio)

Cariopse: é um tipo de aquênio ligado ao pericarpo em toda a extensão. Ex.: milho, aveia (família das gramíneas).

Noz: fruto com pericarpo muito duro e uma única semente, é proveniente de um ovário composto. Ex.: avelã, noz, côco.

Sâmara: geralmente com uma só semente e pericarpo com expansões aliformes. Ex.: pau-d’alho.

              b. Deiscentes

Balaústa: é um tipo de cápsula com deiscência septicida. Ex.: romã.

Cápsula: apresenta abertura por fendas longitudinais ou poros. Ex.: beijinho, amor-perfeito.

Folículo: é unicarpelar com várias sementes, apresenta abertura nas bordas do carpelo. Ex.: peroba.

Legume ou vagem: unicarpelar com várias sementes, abre-se pela sutura e pela nervura principal. Ex.: feijão, amendoim.

Síliqua: apresenta dois carpelos e abertura em quatro lugares. Ex.: couve.

Pixídio: fruto capsular de deiscência transversal. Ex.: eucalipto.

 

Curiosidade

1. Você sabe o que é um fruto édulo?

R: É um fruto comestível. São as frutas e também outros frutos que são chamados popularmente de legumes como o tomate, a berinjela, a abobrinha, a abóbora, o pimentão, o quiabo, o pepino, entre muitos outos. Mas, nem todos os frutos são frutas e como vimos, nem todas as frutas são frutos, pois podemos comer os pseudofrutos como os receptáculos das maçãs, peras e morangos, os pedúnculos dos cajus.

 

Fonte:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_fruto.html

Árvore Educacional – Folha

Cada espécie possui folhas de formato e tamanho particulares, que são elementos fundamentais para a sua identificação e classificação.

 

O que é?

As folhas são órgãos vegetativos, geralmente laminares, que formam a parte aérea da planta. Tem sua origem nos meristemas primários, protuberâncias arredondadas do eixo caulinar chamados de primórdios foliares.

Cada espécie possui folhas de formato e tamanho particulares, que são elementos fundamentais para a sua identificação e classificação

 

Suas Funções

  • Fotossíntese: os vegetais são seres autotróficos (capazes de produzir seu próprio alimento), e para isso são dotados de pigmentos (clorofilas, carotenóides e ficobilinas) capazes de captar a energia solar e a partir de substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico), transformá-la em alimento orgânico.
  • Respiração: entrada de oxigênio e saída de gás carbônico, através de estruturas especializadas denominadas estômatos.
  • Transpiração: perda de água em forma de vapor.
  • Gutação ou Sudação: perda de água em forma de líquido e ocorre apenas com alguns vegetais.

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Suas Partes

As folhas podem ser compostas por 4 partes:

  • Estípula (apêndices localizados na base da folha, geralmente com função de proteção, podendo algumas vezes transformar-se em espinhos);
  • Bainha (base de inserção no caule);
  • Pecíolo (pedúnculo);
  • Limbo (lâmina foliar).

As folhas que contenham essas 4 partes são chamadas de completas e aquelas que faltam uma ou mais partes são chamadas de incompletas. O menos freqüente é a ausência de limbo e mais freqüente é a falta das estípulas.

 

Classificação das Folhas

As folhas podem ser classificadas quanto ao:

 

1. Aspecto do limbo:

1. Simples: com limbo e pecíolo simples.

2. Compostas: com o limbo dividido em folíolos independentes e pecíolo ramificado:

a. Digitada: com cinco folíolos, lembrando uma mão.

b. Imparipenadas: com folíolos em número ímpar;

c. Paripenadas: com folíolos em número par;

 

2. Forma do limbo (folha simples):

1. Acicular: em forma de agulha (araucária).

2. Assimétrica: com as duas metades do limbo desiguais (begônia, feijão).

3. Lanceolada: em forma de lança (limoeiro).

4. Oblonga: quando a forma é mais ou menos circular (cocóloba).

5. Obovada: com a forma de um oval invertido (jacarandá).

6. Orbicular: quando a forma é mais ou menos circular (aguapé).

7. Ovalada: forma do contorno de um ovo e o pecíolo inserido na extremidade mais larga (pereira).

8. Peltada: em forma arredondada e o pecíolo inserido quase no centro do limbo, de onde partem as nervuras (capuchinha).

 

3. Nervação (folha simples):

1. Curvinérvea: as nervuras são curvas desde a base do limbo até o ápice, e simétricas em relação a nervura principal ou mediana. Ex.: quaresmeira.

2. Palminérvea: quando as nervuras se irradiam do ponto de inserção do pecíolo, distribuindo-se, no limbo, sempre em número ímpar, como os dedos separados da mão. Ex.: mandioqueira, mamona.

3. Paralelinérvea: as nervuras se dispõem paralelamente no limbo. Ex.: monocotiledôneas.

4. Peltinérvea: as nervuras partem radialmente do cento do limbo. Ex.: vitória-régia.

5. Peninérvea: nervura principal, que se distingue das demais, se originam as secundárias e destas as terciárias, lembrando a disposição das barbas de uma pena de ave. Ex.: maioria das dicotiledôneas.

6. Uninérvea: apresenta apenas uma nervura central. Ex.: folha de cravo.

 

4. Filotaxia (disposição das folhas no caule):

1. Alterna: uma folha por nó.

2. Alterna espiralada: folhas em nós diferentes, formando uma espiral.

3. Oposta simples: duas folhas se inserem no mesmo nó, mas em oposição, uma de frente para a outra.

4. Oposta cruzada: cada par cruza-se com o par seguinte, em ângulo reto, formando uma cruz.

5. Verticilada: três ou mais folhas se inserem no mesmo nó.

 

5. Tamanho do pecíolo:

1. Brevipeciolada: quando o pecíolo é menor que a quarta parte do comprimento da lâmina foliar.

2. Medipeciolada: quando o pecíolo é igual a quarta parte do comprimento da lâmina foliar.

3. Longipeciolada: quando o pecíolo é maior ou igual ao comprimento da lâmina foliar.

 

6. Ramificações do pecíolo:

1. Simples

2. Composto

a. Acrômero: os folíolos partem do mesmo ponto do pecíolo.

b. Raquímero: os folíolos partem de diferentes pontos do pecíolo.

 

7. Pilosidade

1. Glabra: sem pêlos.

2. Pilosa: com pêlos em alguma superfícies (abaxial e/ou adaxial).

 

8. Coloração

1. Concolor: uma única cor.

2. Discolor: duas cores diferentes.

3. Variegada: três ou mais cores.

 

9. Consistência

1. Cartácea: quando finas e rígidas e se forem quebradiças.

2. Coriácea: folhas espessas, consistentes, rígidas mas flexíveis, como couro.

3. Crassa ou suculenta: espessas, submoles, ricas em água ou sucos diversos, como as da babosa, folha-da-fortuna.

4. Membranácea: lembrando a consistência de uma membrana, finas, resistentes e flexíveis.

5. Papirácea: de espessura mediana, são mais ou menos moles, como na maioria das folhas.

 

10. Duração

1. Caduca: as folhas geralmente caem em algumas épocas do ano.

2. Persistente: as folhas geralmente permanecem na planta o ano todo.

 

11. Quanto à margem

1. Pinatífidas: margem com ¼ fendida.

2. Pinatissectas: com ½ fendida.

3. Decomposta: com ¾ fendida.

 

12. Quanto ao ápice

1. Agudo: terminando em ponta e com os lados retos ou levemente convexos.

2. Arredondado: quando termina por um segmento de círculo.

3. Assimétrico: quando os lados do ápice são desiguais.

4. Atenuado: quando o ápice não é angular.

5. Emarginado: quando possui um reentrância pouco profunda, no vértice.

6. Mucronado: quando o ápice se apresenta truncado e com uma saliência estreita, bem distinta, mais ou menos no centro.

7. Obtuso: quando o ápice é mais ou menos arredondado e o ângulo formado maior que noventa graus.

 

13. Quanto à base

1. Aguda: margens formando ângulos menores que 90 graus.

2. Arredondada

3. Assimétrica: quando os lados do limbo são desiguais.

4. Cuneada: com a base do limbo estreitando-se para o pecíolo, lembrando o corte transversal de uma cunha.

5. Decurrente: quando a base do limbo continua para baixo unida ao caule.

6. Lobada: base reentrante, com lobos arredondados.

7. Obtusa: quando se apresenta arqueada, sendo o ângulo externo com o pecíolo maior que 90 graus.

8. Sagitada: quando as aurículas formam um ângulo agudo, lembrando a ponta de um seta.

 

 

14. Quanto à borda

1. Crenada: quando o recorte é arredondado ou obtuso. Se os recortes são bem pequenos, o bordo denomina-se crenulado.

2. Denteada: quando os recortes são agudos e direitos. Denticulado, se os dentes são finos.

3. Espinescente- com espinhos nas margens.

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5. Revoluta: quando a borda é enrolada (para cima ou para baixo).

6. Serreada: quando se apresenta como os dentes de uma serra. Serrilhado, se os dentes são de tamanho pequeno.

 

Podem ocorrer algumas modificações na morfologia das folhas. Exemplos:

 

  • Brácteas: folhas coloridas modificadas para atrair os insetos para a polinização (três-marias);
  • Catáfilos: protegem a gema nos bulbos tunicados (cebola e alho);
  • Escamas: protegem as gemas dos bulbos (lírio);
  • Espata: forma um proteção para a inflorescência (copo-de-leite);
  • Espinhos: para a defesa e evitar a perda de água (cactos);
  • Gavinhas: para a sustentação (ervilha).

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_folha.html

Árvore Educacional – Flor

A flor é um aparelho constituído por folhas modificadas que tem a função de produzir e proteger estruturas encarregadas da reprodução sexual dos vegetais superiores.

 

O que é e sua Função

A flor é um aparelho constituído por folhas modificadas que tem a função de produzir e proteger estruturas encarregadas da reprodução sexual dos vegetais superiores.

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Suas Partes

  • Pecíolo, pedúnculo ou haste: é a parte que prende a flor no ramo. Ele pode ser:
  • Terminal, quando termina o caule;
  • Axilar, quando situa-se na axila da folha;
  • Caulinar, quando sai diretamente do tronco.
  • Receptáculo: é a extremidade do pedúnculo que serve de sustentação para as demais partes da flor.
  • Cálice: é o conjunto das folhas modificadas chamadas de sépalas, geralmente verdes, que protegem a flor.
  • Corola: é formada por um conjunto de folhas modificadas chamadas pétalas. Geralmente é colorido, sendo a parte mais vistosa da flor. As cores são importantes na polinização, pois atraem os animais que transportam o pólen de uma flor a outra.
  • Androceu: é formado por um conjunto de folhas modificadas chamadas estames, constituindo a parte masculina da flor. Cada estame apresenta três partes: filete, conectivo e antera. O estame tem a função de produzir o grão de pólen (gameta masculino).
  • Gineceu: é formado por um conjunto de folhas modificadas chamadas carpelos, constituindo a parte feminina da flor. Cada carpelo apresenta três partes: estigma, estilete e ovário. O carpelo tem a função de produzir óvulo (gameta feminino), que posteriormente será fecundado pelo grão de pólen para formar a semente que originará uma nova planta.
  • Perianto = cálice + corola
  • Perigônio (genitália) = androceu + gineceu

 

Classificação das Flores

As flores podem ser classificadas quanto a:

 

1. Partes

1. Completa: pedúnculo, perianto e genitália.

2. Incompleta: sem pedúnculo, sem cálice ou sem corola, só um sexo.

2. Simetria

1. Actinomorfa: com simetria radiada (pode ser dividida em várias partes iguais).

2. Zigomorfa: com simetria bilateral (pode ser dividida em apenas duas partes iguais).

3. Assimétrica: não possui simetria (não pode ser dividida em partes iguais).

3. Número de partes florais

1. Flor trímera: com as partes florais em número de três ou múltiplo. Ex.: seis sépalas, seis pétalas, três carpelos e três estames.

2. Flor dímera: com as partes florais em número de dois.

3. Flor tetrâmera: partes florais em número de quatro ou múltiplo.

4. Flor pentâmera: partes florais em número de cinco ou múltiplo.

4. Perianto

1. Flor aclamídea: sem perianto (sem cálice e sem corola).

2. Flor monoclamídea: só com cálice ou corola.

3. Flor diclamídea: com cálice e corola.

a. Heteroclamídea: quando o cálice e a corola são de cores diferentes.

b. Homoclamídea: quando o cálice e a corola são da mesma cor, neste caso o conjunto de pétalas e sépatas é chamado de tépalas e o perianto recebe o nome de perigônio.

5. Corola das Dicotiledôneas

1. Arquiclamídea: quando a flor for aclamídea, monoclamídea ou diclamídea dialipétalas (com pétalas separadas).

2. Metaclamídea: quando a flor for diclamídea simpétala ou gamopétala (com pétalas unidas).

6. Genitália

1. Flores bixessuadas, andróginas, hermafroditas ou monóclinas: apresentam estames e carpelos na mesma flor.

2. Flores unixessuadas ou díclinas: apresentam estames ou carpelos na mesma planta.

7. Androceu

1. Número de estames em relação ao de pétalas

a. Isostêmone: nº de estames igual ao nº de pétalas.

b. Oligostêmone: nº de estames menor ao de pétalas.

c. Diplostêmone: o dobro do nº de estames em relação ao de pétalas.

d. Polistêmone: nº de estames maior que o de pétalas.

2. Quanto ao tipo dos estames

a. Dialistêmone: os estames são independentes.

b. Gamostêmone ou sinstêmone: os estames são unidos pela fusão dos filetes ou pelas anteras.

c. Didínamo: com quatro estames – dois maiores e dois menores.

d. Tetradidínamo: com seis estames – quatro maiores e dois menores.

8. Gineceu

1. Quanto ao número de carpelos

a. Unicarpelar: com apenas um carpelo.

b. Bicarpelar: com dois carpelos.

c. Pluricarpelar: com mais de dois carpelos.

2. Quanto a posição do ovário (na maioria dos casos é necessário um corte longitudinal para definir)

a. Súpero: acima do receptáculo floral.

b. Mediano: uma parte inserida no receptáculo floral.

c. Ínfero: totalmente inserido no receptáculo floral.

9. Quanto ao tipo dos carpelos

a. Dialicarpelar: com os carpelos independentes.

b. Gamocarpelar ou sincarpelar: com os carpelos unidos entre si.

 

Inflorescência: é o conjunto de flores. Podem ser divididas em:

  • Racemosas, monopodiais ou indefinidas: são aquelas cujo eixo tem crescimento teoricamente ilimitado. Exemplos:
  • Cacho: inflorescência que do eixo central partem pedúnculos, de diversos níveis, contendo flores. Variações de cacho:
    • Corimbo: os pedúnculos partem de diferentes nós e terminam na mesma altura.
    • Tirso: os pedúnculos saem de diferentes nós em intervalos definidos, lembrando um cone.
    • Umbela: os pedúnculos partem do mesmo nó e terminam na mesma altura, lembrando um guarda-chuva aberto.
  • Espiga: inflorescência formada por um eixo central do qual saem flores sésseis (sem pedúnculo).
    • Amentilho: semelhante à espadice, mas com a ráquis mais flexível e com mais flores inseridas. Ex.: rabo-de-gato.
    • Capítulo: apresenta o ápice dilatado onde se inserem as flores sésseis. Ex.: girassol.
    • Espádice: apresenta a ráquis (eixo central) entumescido onde se inserem as flores, lembra uma espiga. Ex.: copo-de-leite (apresenta também uma espata).

Cimosas, simpodiais ou definidas: são aquelas cujo eixo tem crescimento limitado. Exemplos:

  • Monocásio: de um eixo principal sem flor terminal parte outro eixo secundário, podendo partir eixos terciários.
  • Dicásio: do eixo principal sem flor terminal partem dois eixos secondários.
  • Pleiocásio: do eixo principal partem três secundários.