Escola também é lugar de aprender a se alimentar melhor

A Polyane aprendeu muitas coisas importantes sobre alimentação saudável e decidiu compartilhar com a gente. Ela está no caminho certo para crescer forte e saudável. E você educador, já parou para pensar: ” Que nós somos o que nós comemos!”.

Compartilhe esse vídeo com os estudantes e conversem sobre esse assunto. Afinal,  existem muitas realidades diferentes em torno do prato que se come…  Pense nisso!

 

AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Leve essa ideia para sua escola!

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

MATERIAL COMPLETO:  https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ 

Este ano começarei as aulas apresentando esse importantíssimo projeto/agenda de vida para os estudantes do colégio onde trabalho. Faremos cartazes informativos com as ideias que surgirem após uma calorosa roda de conversa (ás vezes temas assim geram debates, ótimo!).  A partir  das suas experiências de vida, de acordo com cada tópico abaixo (dos objetivos globais) sitado, indagarei:

O que é pobreza (patamar mundial) para você, como você pode expressar isso artisticamente e de forma consciente?

Colocada a problemática mãos a massa!

Acesse os objetivos globais clicando sobre cada um deles:

 

Acesse o documento final da agenda pós-2015 ao lado ou acesse no formato PDF em português (clique aqui) e em inglês (clique aqui).

 

Boas Vindas 2019…

Após um ano “sabático” onde  realizei  apenas uma postagem no blog em 2018.

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Quais serão as iniciativas (metas) para 2019:

A FINALIDADE DESTE BLOG DESDE 2012 É CONTRIBUIR COM IDEIAS E INICIATIVAS QUE TANGEM AS PERSPECTIVAS DE UM PENSAMENTO SUSTENTÁVEL. DESSA FORMA,  CONTINUAREMOS NOSSO TRABALHO COM FÉ, AMOR E CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA!

  • continuar a contribuir com ideias e projetos de aula sustentável;
  • capacitar educadores de forma gratuita em encontros sobre o projeto;
  • realizar eventos de Ecoyoga pela cidade de São Paulo e grupos de capacitação para instrutores (Gratuita);
  • lançar o Cd- Volume:3 do Sustentabiliarte  (sons de animais);
  • fazer entrevistas a educadores que já desenvolvem trabalhos sustentáveis e colocar no (youtube);
  • continuar postando trabalhos no instagram: @sustentabiliarte
  • E postar notícias, blog, artigos e eventos de diferentes lugares no blog;

 

Desculpem pelo sumiço…. mas o coração estava a todo vapor em trabalho e resguardo. A vida prega peças e todo jardim tem sua hora para voltar a florir… mesmo que se perca 1 primavera as raízes já estão lá.

OBRIGADA MÃE NATUREZA PELOS ENSINAMENTOS ADQUIRIDOS…. 

Terra e Sustentabilidade – documentário completo

Para entender um pouco mais de sustentabilidade!

Aula de artes + Geografia = Interatividade e interdisciplinariedade.

O documentário Terra e Sustentabilidade apresenta os benefícios de um dos sistemas agrícolas mais eficientes do ponto de vista da sustentabilidade e da produtividade no campo, o sistema de manejo agrícola Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), que tem como objetivo integrar produção de alimentos, fibras, energia e madeira, realizados na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação.
Terra e Sustentabilidade mostra que as vantagens da recuperação de áreas e integração de cultivos são muitas: redução de custos de produção, melhor uso da terra, mais eficiência no uso da mão de obra e dos recursos de produção e uso adequado de energia, além da redução de emissões de gases de efeito estufa.
A John Deere participa ativamente do programa integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). A empresa apresenta aos produtores, por meio de dias de campo, os benefícios sociais, ambientais e econômicos da rotação de culturas, com pastagens e plantio de espécies florestais. “A John Deere tem organizado uma série de eventos e encontros com os agricultores, o que permite a ampliação da transferência de tecnologia e conhecimento técnico-cientifico aos produtores rurais”, diz Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos América Latina da John Deere.

Quase uma proposta de musicoterapia! O poder dos sons e ruídos …

Porque não usar ruídos da natureza, como o barulho que faz o fogo ou o som de uma tempestade de areia, melhor ainda o som das ondas do mar…

Proposta realizada com as turmas do 1º ano ao 5 ºano.

ATIVIDADE

Explicar aos alunos sobre a função da musicoterapia. Pedir para que eles concentrem-se o máximo possível no som que irão escutar (sem conversas paralelas) para tentar adivinhar o barulho. Durante o processo eles desenharão algo baseado no som que escutam.

*Cada som deve ter duração aproximadamente de 4 minutos.

Algumas dicas:

 Enfatize sobre a liberdade de expressão que eles tem durante toda atividade. NÃO FOQUE NO VALOR ESTÉTICO, VIVA A EXPERIÊNCIA !

Você pode perguntar:

 Que som é esse?

Eles vão a loucura…. depois retome a concentração do grupo.

Nesta atividade pedi para que os alunos dividissem a folha em 8 partes, cada quadrado servirá de base para desenhar um som.

O que é musicoterapia?

Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um(a) musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.

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Mandalas Tibetanas de Areia – Para despertar nas crianças a consciência de um bom trabalho em equipe

Despertar a consciência de um bom trabalho em equipe, ajuda as crianças entenderem melhor a eficiência e a necessidade de se aprender como devemos agir em grupo.

Em mundo de tecnologia o compartilhar se faz presente. Agora vamos ter essa mesma atitude #artitude no nosso dia-a-dia escolar.

O Planeta carece de uma visão compartilhadora, devemos estimular ao máximo possível o trabalho conjunto, se quisermos crianças e jovens mais envolvidos no seu próprio processo educativo. Então, analise  a relação que eles apresentam quando o educador coloca-os (estudantes) em situações de dinâmicas em grupo.

Qual foi a última atividade em grupo que você realizou com seus alunos?

A Proposta:

Mandalas Tibetanas de Areia

As complexas mandalas, chamadas de dul-tson-kyil-khor, utilizam diversas cores de areia, que são adicionadas ao esboço geométrico utilizando um instrumento chamado chak-pur.

Passe aos alunos um vídeo educativo, enquanto eles o assistem , enfatize o espírito do trabalho em equipe, assim eles irão refletir sobre sua postura durante o processo.

Vídeo Educativo

O fazer

Monges criam fantásticas mandalas de areia e depois as destroem para simbolizar a inconstância da vida

mandala-internaVeja o processo com os alunos:

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Os monges:

Assim que a arte fica pronta, ela é destruída. Parte da areia é distribuída para o público, enquanto que o restante é liberado no rio mais próximo como forma de, simbolicamente, espalhar a paz e a cura mentalizada pelos monges no mundo.

Grandes ilustrações – STEVE CUTTS

Steve Cutts, sempre inovando e retratando a sociedade com suas ilustrações incríveis!!!

Os temas de suas imagens podem ser  aplicados em conteúdos de provas, trabalhos, debates e seminários  aos alunos de Fundamental II e E.M.   É necessário fazer com que os educandos argumentem e exponham sua opinião. Nossos alunos devem falar…. Estas imagens são contemporaneas e retratam uma sociedade doentia, cega e frenética, infelizmente é essa a nossa sociedade. Estamos nos tornando escravos e reféns da tecnologia, sedentários e gananciosos. Somos consumistas infelizes.

Conscientes podemos mudar muitas atitudes… começando por nós mesmos!

                                           A felicidade vem de dentro não a procure a sua volta.

Refletir é a essência principal de suas imagens!

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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: SUSTENTABILIDADE

Vivemos nos dias atuais uma época de acontecimentos estranhos e fatos inusitados que se manifestam em relação ao clima e ao aparecimento de grandes problemas nas áreas produtivas de alimento do planeta. Tais problemas se devem a maléfica influência do modo de vida que a humanidade escolheu para seguir, que promove uma grande pilhagem dos recursos naturais que nosso mundo tem a oferecer e, por isso mesmo, esse mesmo planeta que nos acolheu, tende a tentar “se livrar” de nossa presença como se fossemos um corpo estranho. Deixamos o planeta fraco e doente e, através de práticas danosas, provocamos a ira da mão natureza e encontramos a encruzilhada de nossas existências. Ou mudamos a forma como exploramos os recursos naturais, e passamos a viver a sustentabilidade ou pereceremos de forma brutal e emersos em nossos próprios resíduos.

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Essa mudança de rumos; deverá ser traçada através da implementação de programas capazes de promover a importância da educação ambiental e a importância da adoção de práticas que visem a sustentabilidade e a diminuição de qualquer impacto que nossas atividades venham a ter no ecossistema que nos circunda e mantém. Através de um debate amplo e profundo de nossas necessidades e um correto entendimento de que a forma como atuamos hoje, só nos levará para a destruição e o aniquilamento.

Compreender que aplicando uma política que promova a importância da educação ambiental voltada principalmente para a sustentabilidade já nas escolas primárias, criaremos nas novas gerações a devida mentalidade conservacionista e será muito mais fácil implementar políticas que visem à utilização sustentável dos recursos planetários no futuro. No entanto, é necessário que além da educação ambiental ou sustentabilidade ambiental, às práticas contrárias sejam combatidas e punidas rigorosamente já nos dias de hoje. Unir o empresariado e convencer as grandes corporações e os produtores rurais de que essas práticas não representarão diminuição de lucro para os seus empreendimentos e sim, em muitos casos, a criação de um importante diferencial que poderá alavancar seus negócios e abrir novas oportunidades de obter uma lucratividade ainda maior do que a atual.

Essa prática de convencimento, também se enquadra numa política de educação ambiental voltada para a sustentabilidade. Contudo, o público alvo será muito mais impermeável e reticente quanto à adoção dessas práticas. Tratando-se de gestores e de grandes empresários, apenas a visão de que poderão lucrar ou reduzir custos atuais será capaz de permitir um convencimento eficiente nesse grupo de indivíduos. Da mesma forma, a aplicação de dispositivos punitivos e uma legislação que trate de forma dura e eficiente os abusos; servirá como amparo para inibir os mais insistentes e menos afetos aos novos objetivos.

Muito mais que a simples causa do meio ambiente, a educação ambiental voltada para a sustentabilidade analisa um amplo espectro de fatores que leva em consideração também os indivíduos afetados pelas atividades e ameaças a comunidades sujeitas às conseqüências danosas das práticas predatórias. Assim deve-se também ter em mente que a educação ambiental voltada para a sustentabilidade tem que prever a redução da vulnerabilidade dessas pessoas.

Fonte: http://www.atitudessustentaveis.com.br/

Neca Setubal lança novo livro sobre educação e sustentabilidade

A educadora Maria Alice Setubal (Neca Setubal) está lançando Educação e Sustentabilidade – Princípios e valores para a formação de educadores pela Editora Peirópolis. No livro, a socióloga e mestre pela USP e doutora em psicologia da educação pela PUC-SP busca contribuir para formar educadores com visão sistêmica e holística, conectados e articulados com o mundo atual e que ensinarão esses valores às novas gerações do país.neca-setubal-ecod

“Vivemos hoje uma crise mundial de valores e de direcionamentos, e no Brasil isso se agrava com uma crise econômica, política e educacional. Na educação, é preciso superar os problemas apontados no Plano Nacional de Educação, alcançando suas metas, ao mesmo tempo em que temos de repensar um modelo de escola e de currículo que faça sentido na contemporaneidade”, afirma a autora, também presidente da Fundação Tide Setubal e do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária).

As propostas estão em cinco capítulos: Educação e sustentabilidade; Equidade, justiça social e cultura de paz; Diálogo e diversidade; Como formar cidadãos do século 21; e Novas formas de aprender e de ensinar. Com fotos, ilustrações e boxes, todos os capítulos trazem: discussão conceitual, práticas educativas já realizadas, experiências no território, opiniões de especialistas e líderes sociais, dicas de sites, blogs, filmes, fan pages e vasta bibliografia. Não ficam de fora debates atuais como: o princípio meritocrático na educação; desigualdades; respeito à diversidade; novo modelo de escola.

É também um espaço articulador para outros lugares sociais, compondo para o exercício da cidadania, o reconhecimento social e a diversidade cultural

Como nasceu o livro
A publicação surgiu do projeto Educar na Cidade, coordenado pelo Cenpec. Seu foco era refletir e produzir conhecimento sobre princípios e valores para a Educação do século 21: sustentabilidade, equidade, diversidade cultural, educação para a paz, participação e cidadania e novas formas de educar e aprender. Diferentes profissionais que trabalham em territórios vulneráveis, em escolas públicas e organizações locais, e especialistas refletiram sobre o tema. O encontro dessas várias reflexões está sistematizado no livro.

As páginas trazem conceitos debatidos e conectados com práticas que revelam que os valores e princípios da sustentabilidade precisam ser incluídos na formação de professores e educadores, contribuindo, assim, para a construção de uma nova visão de sociedade, mais justa, sustentável e democrática.

Dimensões essenciais
O conceito de Educação e Sustentabilidade está baseado em cinco dimensões: articulação entre passado/presente/futuro em uma visão de longo prazo que considera o bem-estar das próximas gerações; interdependência entre as pessoas e entre as pessoas e o ambiente, gerando corresponsabilidade individual social e coletiva; ampliação da aprendizagem: formal, não formal e ao longo da vida; visão sistêmica e complexa, que integra princípios, valores e ações; e os diferentes âmbitos da sustentabilidade (ambiental, social, econômica, política e cultural), tendo a cooperação como eixo.

image001.jpgA obra aponta que, no Brasil, a escola ‒ muitas vezes o único equipamento público presente em territórios vulneráveis ‒ é um lugar para concretizar essas dimensões. É também um espaço articulador para outros lugares sociais, compondo para o exercício da cidadania, o reconhecimento social e a diversidade cultural. Sua conexão com a comunidade e com outros atores do território fortalece a possibilidade de formação desses jovens.

“O território é um espaço vivo e complexo, e os alunos circulam por ele. Se pensarmos no território como um espaço de educar e de aprender, todos podem desenvolver sentidos para aprendizagens. Se esse encontro de saberes for compartilhado, assim como acontece nas redes sociais, onde as informações circulam, são debatidas e ressignificadas para resolver problemas e construir conhecimento, é possível desenvolver as pessoas em diferentes áreas da vida, por meio das diferentes disciplinas do currículo, como as práticas apresentadas no livro nos demonstram. Adentram o modo de ensinar e aprender as questões da realidade e o estímulo à autoria, à criação e à responsabilidade”, analisa Neca Setubal.

Educação integral
Nesse sentido, o conceito de Educação e Sustentabilidade se alia à concepção de Educação Integral que desenvolve aspectos físicos, cognitivos, emocionais e culturais, respeitando a realidade local, a partir de uma escola aberta, que interage com diferentes espaços, organizações e saberes.

“Quando deixamos de olhar para a criança ou para o jovem como o aluno na escola, o usuário na unidade básica de saúde, o educando na organização local, passamos a percebê-la como criança ou jovem daquela comunidade, e cada um pode contribuir de forma transversal com sua formação. Ao fazermos isso em parceria, com base em valores compartilhados e que estimulam respeito à diversidade, à participação e o exercício da cidadania, a realidade local contribui para a sustentabilidade que será colocada em prática em qualquer lugar”, finaliza a educadora.

FICHA TÉCNICA
Título: Educação e Sustentabilidade: Princípios e Valores Para a Formação de Educadores
Autor: Neca Setubal
Formato: 20,5 x 27,5 cm
Nº de páginas: 192
ISBN: 978-85-7596-365-4
Preço: R$ 42,00