O Dia da Terra é comemorado anualmente em 22 de abril, em todo planeta.
Também chamado de Dia do Planeta Terra ou Dia da Mãe Terra, esta é uma data para reconhecer a importância do planeta, e para refletir sobre como podemos colaborar para proteger a Terra.
Origem do Dia da Terra
O Dia da Terra foi comemorado pela primeira vez nos Estados Unidos, no dia 22 de abril de 1970. No primeiro “Dia da Terra”, o senador americano Gaylord Nelson (1916-2005) organizou um fórum ambiental que chamou a atenção de 20 milhões de participantes.
Atualmente, o Dia da Terra é comemorado por aproximadamente mais de 500 milhões de pessoas ao redor de todo o mundo.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco intitula esta data como “Dia Internacional da Mãe Terra”.
Atividades para o Dia da Terra
No Dia da Terra a sensibilização para os problemas que o planeta enfrenta é essencial. Experimente essas dicas de atividades para pôr em prática durante o Dia da Terra:
Plante uma árvore típica da sua zona;
Pinte um desenho do planeta Terra;
Incentive a reciclagem;
Reutilize materiais como plásticos e papelões para criar objetos recicláveis;
Faça uma limpeza na escola;
Pinte um muro com motivos ecológicos;
Use menos energia, desligue as luzes quando possível.
Apagar as Luzes no Dia da Terra
Em alguns lugares, surgem campanhas que incentivam as pessoas a desligarem as luzes durante um minuto no Dia da Terra, como forma de consciencializar um gasto menor de eletricidade.
É um evento parecido com a Hora do Planeta, que ocorre normalmente no último sábado do mês de março, o qual possui exatamente a mesma intenção.
Frases
Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.
O laço essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos somos mortais. John Kennedy
Tudo o que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e a viver: uma planta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta terra.Leon ardo Boff
Quando a última árvore cair, derrubada; quando o último rio for envenenado; quando o último peixe for pescado, só então nos daremo
Eu nasci em Lisboa, 1987. Eu pertenço a uma geração extremamente consumista, materialista e gananciosa. Com a produção das coisas em seu nível mais alto, a produção de “resíduos” e objetos não utilizados também é mais alta. “Waste” é citado por causa de sua definição abstrata: “o lixo de um homem é o tesouro de outro homem”. Eu crio, recrio, reúno e desenvolvo idéias com material em fim de vida e procuro relacioná-lo à sustentabilidade, consciência ecológica e social.
O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março.
Esta data foi criada com o objetivo de alertar a população internacional sobre a importância da preservação da água para a sobrevivência de todos os ecossistemas do planeta.
Para isso, todos os anos o Dia Mundial da Água aborda um tema específico sobre este mineral de extrema e absoluta importância para a existência da vida.
A conscientização sobre a urgência da economia deste recurso natural é uma das principais metas desse dia.
A água limpa e potável é um direito humano garantido por lei desde 2010, de acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU.
Origem do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas – ONU, através da resolução A/RES/47/193 de 21 de fevereiro de 1993, determinando que o dia 22 de março seria a data oficial para comemorar e realizar atividades de reflexão sobre o significado da água para a vida na Terra.
Neste mesmo dia, a ONU lançou a Declaração Universal dos Direitos da Água, que apresenta entre as principais normas:
A água faz parte do patrimônio do planeta;
A água é a seiva do nosso planeta;
Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados;
O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;
A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores;
A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo;
A água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada;
A utilização da água implica respeito à lei;
A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;
O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Atividades para o Dia Mundial da Água
Alunos, pais e professores podem aproveitar o Dia da Água para promover diversas atividades que auxiliem a conscientizar a população em geral sobre a importância da preservação da água, por exemplo:
Fazer uma peça de teatro sobre como seria a vida sem água;
Fazer desenhos sobre como as pessoas deveriam preservar melhor a água;
Fazer um vídeo mostrando alguns cuidados básicos que toda pessoa pode ter para ajudar a preservar a água;
Fazer um debate sobre as consequências da falta de água potável no mundo.
Frases para o Dia Mundial da Água
A água é fonte de vida para todos os seres.
A água é tudo para a vida.
Sem água não há vida.
Nós somos todos feitos de água.
Vídeo sobre a Água
Neste vídeo do Dia Mundial da Água você vai ver que o planeta Terra é constituído aproximadamente de 70% de água, no entanto, apenas 0,7% de toda essa água é potável, ou seja, adequada para o consumo humano:
A Polyane aprendeu muitas coisas importantes sobre alimentação saudável e decidiu compartilhar com a gente. Ela está no caminho certo para crescer forte e saudável. E você educador, já parou para pensar: ” Que nós somos o que nós comemos!”.
Compartilhe esse vídeo com os estudantes e conversem sobre esse assunto. Afinal, existem muitas realidades diferentes em torno do prato que se come… Pense nisso!
Este ano começarei as aulas apresentando esse importantíssimo projeto/agenda de vida para os estudantes do colégio onde trabalho. Faremos cartazes informativos com as ideias que surgirem após uma calorosa roda de conversa (ás vezes temas assim geram debates, ótimo!). A partir das suas experiências de vida, de acordo com cada tópico abaixo (dos objetivos globais) sitado, indagarei:
O que é pobreza (patamar mundial) para você, como você pode expressar isso artisticamente e de forma consciente?
Colocada a problemática mãos a massa!
Acesse os objetivos globais clicando sobre cada um deles:
Frans Krajcberg (Kozienice, Polônia, 1921 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017). Escultor, pintor, gravador e fotógrafo. Autor de obras que têm como principal característica a exploração de elementos da natureza, destaca-se por seu ativismo ecológico, que associa arte e defesa do meio ambiente.
Nascido na Polônia, Krajcberg forma-se em engenharia e artes pela Universidade de Leningrado. Mais tarde, ao mudar-se para a Alemanha, ingressa na Academia de Belas Artes de Stuttgart, onde se torna aluno do pintor alemão Willi Baumeister (1889-1955).
Sua carreira artística se inicia no Brasil, para onde migra em 1948, procurando reconstruir sua vida depois de perder toda a família em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Reside um curto período no Paraná (isolando-se na floresta para pintar) e, em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, com duas pinturas. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1956, onde divide ateliê com o escultor Franz Weissmann. Naturaliza-se brasileiro no ano seguinte. Suas pinturas desse período tendem à abstração, predominando tons ocre e cinza. Trabalha motivos da floresta paranaense, com emaranhados de linhas vigorosas.
O artista retorna a Paris em 1958, onde permanece até 1964. Alterna sua estada em Paris com viagens a Ibiza, na Espanha, onde produz trabalhos em papel japonês modelado sobre pedras e pintados a óleo ou guache. Essas “impressões” são realizadas com base no contato direto com a natureza e aproximam-se, em suas formas, de paisagens vulcânicas ou lunares. Também em Ibiza, a partir de 1959, produz as primeiras “terras craqueladas”, relevos quase sempre monocromáticos, com pigmentos extraídos de terras e minerais locais. Como nota o crítico Frederico Morais, a natureza torna-se a matéria-prima essencial do artista.
De volta ao Brasil, em 1964, instala um ateliê em Cata Branca, Minas Gerais. A partir desse momento ocorre em sua obra a explosão no uso da cor e do próprio espaço. Começa a criar as “sombras recortadas”, nas quais associa cipós e raízes a madeiras recortadas. Nos primeiros trabalhos, opõe a geometria dos recortes à sinuosidade das formas naturais. Destaca-se a importância conferida às projeções de sombras em suas obras.
Em 1972, passa a residir em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais. Intervém em troncos e raízes, entendendo-os como desenhos no espaço. Essas esculturas fixam-se firmemente no solo ou buscam libertar-se, direcionando-se para o alto. A partir de 1978, atua como ecologista, luta que assume caráter de denúncia em seus trabalhos: “Com minha obra, exprimo a consciência revoltada do planeta”.1 Krajcberg viaja constantemente para a Amazônia e Mato Grosso, e registra por meio da fotografia os desmatamentos e queimadas em imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com troncos e raízes calcinados, que utiliza em suas esculturas.
Na década de 1980, inicia nova série de “gravuras”, que consiste na modelagem em gesso de folhas de embaúba e outras árvores centenárias, impressas em papel japonês. Também nesse período realiza a série Africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais. Krajcberg sempre fotografa as suas esculturas, muitas vezes tendo o mar como fundo. O Instituto Frans Krajcberg, em Curitiba, é inaugurado em 2003, recebendo a doação de mais de uma centena de obras do artista.
Krajcberg, ao longo de sua carreira, mantém-se fiel a uma concepção de arte relacionada diretamente à pesquisa e utilização de elementos da natureza. A paisagem brasileira, em especial a floresta amazônica, e a defesa do meio ambiente marcam toda a sua obra.
Visita à Krajcberg – Encontros, 1997
Direção Roberto Moreira Itaú Cultural
Frans Krajcberg – Enciclopédia Itaú Cultural
É na natureza que Frans Krajcberg encontra abrigo após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), assim como inspiração para suas esculturas, pinturas, gravuras e fotografias. O polonês chega ao Brasil em 1947, para “fugir do homem”. Nessa fuga, ele se embrenha por florestas e descobre um mundo que não conhecia. Em vez de criar para atender as demandas do mercado da arte, Krajcberg decide que mostraria sua revolta contra a destruição do planeta. Com essa intenção, ele utiliza troncos de árvores, folhas e cipós como matéria-prima ou fonte de inspiração para criações que passam necessariamente pelo fogo antes que seus restos sejam levados à casa do artista, em Nova Viçosa, no Sul da Bahia. “Ali, eu as transformo. Para elas falarem, gritarem socorro. Para deixar a Amazônia sobreviver”, diz ele. “Até o final da minha vida, vou continuar como sou. Viver fora da cidade, na minha mata. Ouvir a música dos meus passos.”
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
As diversas formas de vida tentam adaptar-se em qualquer circunstância, mesmo quando a morte de um, vira a essência da vida para o outro. Gosto da frase de Lavoisier: “na vida nada se perde, tudo se transforma”. A vida por si só é pura energia, pois a vida, é vibração. A matéria é só a forma de manifestação que a vida escolheu para penetrar, dando forma física através das reações químicas! Somos química pura. Somos um corpo físico, matematicamente calculado para gerar vibrações das mais diferentes essências…. E isso é libertador! Isso é a representação da diversidade que somos, e que vivemos.
Saber que somos apenas um campo energético (um grão de areia) pairando nesse minúsculo planeta é o mais belo suspiro de paz interior. A Terra é só um ponto de luz nesse infinito universo. E é exatamente isso que somos também “um ponto de luz”. Do macro ao micro, do micro ao macro somos todos a mesma matéria da criação. Porém o livre arbítrio é a nossa psique, assim, nossa mente é o universo único e infinito! E ela, nossa mente, é a maior fonte de desequilíbrio do planeta. Pois saber lidar com as possibilidades infinitas que ela nos proporciona se tornou o maior medo da humanidade.
E a chave está dentro de você. O medo é a manifestação energética que vibra em maior escala em nossas mentes… não no planeta Terra, Gaia é equilíbrio, Pachamama é Amor. Mas como somos extensão desse bloco rochoso, dela vinhemos, nós precisamos entrar em conexão com a Terra.
A matemática cósmica não entra em equilíbrio, mas sim sua mente, mas de fato essa matemática está dentro de nós, e a ordem da vida. Você precisa aprender como encontrá-la (meditando). Afinal, só você saberá qual é a sua jornada aqui (plano terrestre) para despertar a sua luz (consciência planetária), quebrar as barreiras da mente (psique), ir além do ego e da percepção material das coisas, o reconhecer da alma.
Porém Gaia está doente, sendo assim, pela lei da física, química e biológica estamos todos doentes… Destruindo a nossa própria existência através dos labirintos mentais egoicos. Criamos ao longo da nossa evolução um modelo patriarcal, dominante e competitivo. Deixando de lado os valores: altruístas, cooperativos e espirituais.
Em um mundo doente, estranho alguém da humanidade achar-se sano! O planeta encontra-se enfraquecido, com a abundância de medo que geramos em nossas mentes. Essa reação química metal (sentimento de medo) emite ondas eletromagnéticas que vão se conectando em massa (inconsciente coletivo ( Jung)) assim perpetuando a milênios em nossa humanidade. E como transformar esse medo em amor ? Somos seres únicos e individuais, porém conectados a uma grande teia da vida ( Capra), encontrando a raiz de nossos medos através do estado meditativo, devemos observá-las, para podermos entende-las e assim deixá-las irem, dissolvendo individualmente cada medo existente em nossas mentes, para assim mudar a vibração de nosso inconsciente coletivo. Pois só o estado de amor transcendental (sem apegos e ego) pode curar o planeta. Uma evolução espiritual de amor é o caminho para o equilíbrio, uma mente meditativa conecta-se ao universo e liberta- se das correntes do medo.
Nossa mente (humana) é uma partícula de energia que acaba gerando o desequilíbrio da consciência da vida. Somos os seres responsáveis por isso… E essa dor pela qual nós passamos, a Terra também passa, e da mesma forma que isso irá fortalecer sua busca pela cura, e irá mudar o rumo da humanidade!
Chegou a hora que a Terra irá buscar sua sanidade, como muito de nós estamos buscando… E quem estiver junto da Terra poderá agarrar um galho da vida, pois a GUERRA que esperamos NÃO SERÁ DE ARMAS PARA “TODOS”, A GUERRA DA HUMANIDADE encontrará nós próximos anos… Será
Psicológica!
Que a busca pela sanidade mental seja a sua jornada espiritual nos próximos anos.
E que nós enquanto “ aprendizes” escutemos a voz da consciência universal, a voz gerada pelo coração é o nosso única caminho para a tentativa de cura!
Gaia está doente e o antídoto ela sabe bem qual é. E se for preciso ela o usará . Se não aprendermos por amor, será pela dor…
As mudanças já começaram e sua tentativa de socorro É O GRITO DA NATUREZA!
“Guia para Pequenos Veganos” é um livro infantil a ser lançado pela autora e ilustradora Bárbara De Baisi, cujo objetivo é apresentar às crianças o universo do veganismo de forma lúdica e didática.
Créditos: divulgação Guia para Pequenos Veganos Ilustração do “Guia para Pequenos Veganos”
Mais do que uma dieta, o veganismo é uma filosofia que propõe o não consumo de qualquer produto – alimentício ou não- de origem animal, ou derivado.
Créditos: divulgação Guia para Pequenos Veganos Ilustração do “Guia para Pequenos Veganos”
Estão nessa lista todas as carnes, ovos, manteiga ou qualquer produto que tenha esses ingredientes, roupas e acessórios de couro, assim como produtos testados em animais.
“Veganismo é sobre os direitos dos animais, acredito que também devemos pensar em todo o ambiente em que se encontram e como nós interferimos nele”, explica Bárbara, sobre a relação entre veganismo e sustentabilidade.
“Vendo postagens de crianças que não queriam mais comer animais, ou de mães que queriam ou tinham filhos que não comiam ingredientes de origem animal, percebi que não existe ainda no Brasil nenhum material que aborde o assunto de forma ampla. Nós conseguimos entender toda a questão de consumo e indústria, mas uma criança não. então pensei em como deve ser difícil para pais vegetarianos ensinarem seus filhos sobre o assunto”, explica Bárbara, que é vegana há dois anos, sobre a motivação para fazer o livro.
Créditos: divulgação Guia para Pequenos Veganos Ilustração do “Guia para Pequenos Veganos”
O livro será publicado por meio de um financiamento coletivo, e a ideia é que não apenas o tema esteja conectado com a temática da sustentabilidade, mas também seja produzido de forma sustentável: será impresso em papel com certificado FSC, garantindo o uso responsável das florestas, e com tintas e vernizes a base de óleos vegetais e isentos de chumbo, petróleo e outros químicos nocivos ao meio ambiente.
Gostou? Apoie essa iniciativa e ajude a financiar o projeto:
Menino celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente no bosque de Gokarna, no Nepal
Somos uma grande família e estamos todos conectados na TEIA da Vida! Seres humanos, animais, natureza e o universo.
TODOS SOMOS UM …
O Dia Mundial do Meio Ambiente é o mais importante evento anual para promover ações em favor da natureza. Neste ano, o país anfitrião é o Canadá e o tema escolhido, Conectando as pessoas à natureza, será o eixo das celebrações em todo o planeta em meio à ressaca trazida pela decisão do presidente dos Estados Unidos de retirar seu país do Acordo de Paris sobre a mudança climática
O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma jornada para todas as pessoas em todas partes do mundo. Desde que foi instituído, em 1972, os cidadãos de todo o planeta organizaram milhares de eventos relacionados a ele: de campanhas de limpeza de bairro a ações de combate a crimes ambientais, passando por atividades de reflorestamento. Neste ano, a ONU considera que a recente decisão de Trump não pode ofuscar nem frear a celebração mundial, muito pelo contrário.
Este dia nos traz a oportunidade de conquistar a opinião pública e melhorar a conscientização, a conduta e a responsabilidade de indivíduos, empresas e grupos sociais quanto à preservação do meio ambiente. O Dia Mundial do Meio Ambiente vem ganhando relevância desde que começou a ser comemorado e, hoje, é uma plataforma mundial de divulgação com ampla repercussão em todo o globo.
Para isso contribuiu, sem dúvida, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que declara a determinação de “garantir uma proteção duradoura do planeta e de seus recursos naturais”. Concretamente, os objetivos 14 e 15 têm como foco a conservação dos ecossistemas marinhos e terrestres, assim como o uso sustentável desses recursos.
O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2017 é a conexão das pessoas com a natureza, e nos encoraja a entrar na natureza para apreciar sua beleza e refletir sobre como somos parte integrante e o quanto dependemos dela. Desafia-nos a descobrir maneiras divertidas e apaixonantes de experimentar e promover essa inter-relação.
De fato, milhões de habitantes de zonas rurais em todo o mundo passam sua jornada diária em conexão com a natureza e estão plenamente conscientes de que dependem dela no mais básico: acesso à água e fertilidade do solo. Essas pessoas são as primeiras a sofrer com as ameaças que os ecossistemas enfrentam na atualidade, seja pela poluição, pela mudança climática ou pela superexploração dos recursos naturais.
A importância que a natureza sempre teve em nossas vidas e a necessidade de preservá-la e valorizá-la levou os economistas a desenvolverem maneiras de medir o valor multimilionário dos denominados ‘serviços dos ecossistemas’, que abrangem desde a atividade dos insetos quando polinizam as árvores frutíferas, até os benefícios para a saúde trazidos pela prática de caminhadas no meio natural.
O lema deste ano pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, ‘Estou com a natureza’, recebeu um terço dos votos na pesquisa mundial realizada no mês passado, superando assim outras três propostas finalistas. O lema ganhador agradou em especial os falantes de árabe e inglês.
Para celebrar essa jornada de reconhecimento, conscientização e fruição da natureza, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) utilizará as hashtags #ComaNatureza e #DiaMundialdoMeioAmbiente nas mensagens publicadas nas redes sociais sobre este acontecimento, que começará com um convite aos seguidores para que falem de seu parque nacional favorito ou do refúgio de espécies silvestres de que mais gostam.
Uma sugestão para o dia das mães ou da família na escola é realizar uma atividade consciente. Então vamos plantar?
Sobre a arte de plantar…
“A arte de criar um cantinho especial e cheio de vida é uma atividade muito relaxante que alivia o estresse do dia a dia e até melhora o humor. Segundo especialistas, o contato direto e pleno com a natureza influencia a saúde física e mental das pessoas através de uma espécie de distração positiva. Sentir a terra molhada nos dedos, podar ramos, manusear sementes, regá-las e outras tarefas relacionadas à jardinagem ajudam a desenvolver os sentidos e podem funcionar como uma terapia alternativa, estimulando ainda mais a vontade de viver”.
Uma proposta encantadora para realizar em família na escola, criar um ambiente onde todos estão participando do processo de construção ou revitalização, proporciona auto-conscientização. Essa atividade resulta no aproximar da família à escola, e a mesma passará a zelar mais pelo espaço escolar, reconhecendo-se como parte ativa e integrada do local.
Poderia listar inúmeros benefícios dessa atividade, afinal, a relação do homem com a natureza é sem dúvida a maior fonte de energia e vitalidade, desencadeando o processo criativo de forma espontânea e intuitiva, sendo gratificante, prazeroso e verdadeiro esse contato.
E no caso daqueles que não gostam de por a mão na terra?
Para os casos de pessoas que não “conseguiram” interagir de forma prazerosa, deixo uma ressalva: se no ato presente foi ruim por a mão na terra, podemos entender naturalmente que isso ocorra com algumas pessoas que desde criança não foram “apresentadas” ou relacionaram-se com a natureza. Mas a resposta esta no que podemos chamar de subconsciente, local onde guardamos nossa identidade ancestral e mais primitiva, para JUNG é chamado também de inconsciente coletivo. Com certeza nesse local, se podemos chamar assim, a atividade aguçou os sentidos e registrou uma aproximação… As vezes não damos conta, pois estamos muito distantes de nós mesmos, da nossa essência e agimos de forma superficial e egocêntrica, não nos permitindo conectar-se com a vida. Mas esta lá registrado, talvez no próximo contato a pessoa já perceba uma sutil diferença, e se persistir nessa busca, a transformação acontecerá. Assim a pessoa não terá mais problemas em por a mão na vida, a terra!
Materiais
Potes reciclados (potes diverso e canos de pvc);
sucatas, restos de materiais de outros eventos;
tinta (acrílica para não sair) para pintar, diversas cores;
pinceis, panos e potes com aguá;
mudas de plantas diversas (preferencia para ervas e comestíveis)
A arte e a criatividade fica por conta de customizar e enfeitar os vasos, confira: