05 de junho – Dia mundial do Meio Ambiente

PENSE COMO UMA MONTANHA

Arne Naess

1496651520_718450_1496670708_noticia_normal_recorte1Menino celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente no bosque de Gokarna, no Nepal

Somos uma grande família e estamos todos conectados na TEIA da Vida! Seres humanos, animais, natureza e o universo.

TODOS  SOMOS UM …

O Dia Mundial do Meio Ambiente é o mais importante evento anual para promover ações em favor da natureza. Neste ano, o país anfitrião é o Canadá e o tema escolhido, Conectando as pessoas à natureza, será o eixo das celebrações em todo o planeta em meio à ressaca trazida pela decisão do presidente dos Estados Unidos de retirar seu país do Acordo de Paris sobre a mudança climática

O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma jornada para todas as pessoas em todas partes do mundo. Desde que foi instituído, em 1972, os cidadãos de todo o planeta organizaram milhares de eventos relacionados a ele: de campanhas de limpeza de bairro a ações de combate a crimes ambientais, passando por atividades de reflorestamento. Neste ano, a ONU considera que a recente decisão de Trump não pode ofuscar nem frear a celebração mundial, muito pelo contrário.

Este dia nos traz a oportunidade de conquistar a opinião pública e melhorar a conscientização, a conduta e a responsabilidade de indivíduos, empresas e grupos sociais quanto à preservação do meio ambiente. O Dia Mundial do Meio Ambiente vem ganhando relevância desde que começou a ser comemorado e, hoje, é uma plataforma mundial de divulgação com ampla repercussão em todo o globo.

Para isso contribuiu, sem dúvida, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que declara a determinação de “garantir uma proteção duradoura do planeta e de seus recursos naturais”. Concretamente, os objetivos 14 e 15 têm como foco a conservação dos ecossistemas marinhos e terrestres, assim como o uso sustentável desses recursos.

O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2017 é a conexão das pessoas com a natureza, e nos encoraja a entrar na natureza para apreciar sua beleza e refletir sobre como somos parte integrante e o quanto dependemos dela. Desafia-nos a descobrir maneiras divertidas e apaixonantes de experimentar e promover essa inter-relação.

De fato, milhões de habitantes de zonas rurais em todo o mundo passam sua jornada diária em conexão com a natureza e estão plenamente conscientes de que dependem dela no mais básico: acesso à água e fertilidade do solo. Essas pessoas são as primeiras a sofrer com as ameaças que os ecossistemas enfrentam na atualidade, seja pela poluição, pela mudança climática ou pela superexploração dos recursos naturais.

A importância que a natureza sempre teve em nossas vidas e a necessidade de preservá-la e valorizá-la levou os economistas a desenvolverem maneiras de medir o valor multimilionário dos denominados ‘serviços dos ecossistemas’, que abrangem desde a atividade dos insetos quando polinizam as árvores frutíferas, até os benefícios para a saúde trazidos pela prática de caminhadas no meio natural.

O lema deste ano pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, ‘Estou com a natureza’, recebeu um terço dos votos na pesquisa mundial realizada no mês passado, superando assim outras três propostas finalistas. O lema ganhador agradou em especial os falantes de árabe e inglês.

Para celebrar essa jornada de reconhecimento, conscientização e fruição da natureza, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) utilizará as hashtags #ComaNatureza e #DiaMundialdoMeioAmbiente nas mensagens publicadas nas redes sociais sobre este acontecimento, que começará com um convite aos seguidores para que falem de seu parque nacional favorito ou do refúgio de espécies silvestres de que mais gostam.

 

fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/05/ciencia/1496651520_718450.html

14 de março dia da Poesia e dos animais!

Nesse dia podemos fazer uns minutinhos de poesia… O tema é animais, afinal o dia é deles também.Juntem-se em um pequeno grupinho e escrevam um poema. Depois cada grupo recitará seu verso, para juntos criarmos um grande poema unindo toda a sala.

No final podemos fazer um grande desenho para ilustrar o poema.

  • Papelão – caixas diversas (base)
  • Giz pastel oleoso
  • Recortes de animais em revistas e jornais

O trabalho de conscientização e sensibilização já começa agora, nessa proposta a criatividade é a maior ferramenta !

Poesia é um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavras. No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos.

Para comemorar essa data tão querida, lá vai o meu poema:

A ave no céu

 

Uma ave que voa no céu sem rumo,

Vive em rumo à felicidade,

Sente a brisa da verdade,

E canta a canção da eternidade,

Na sintonia da vibração perfeita

Essa é a natureza.

Com suas enumeras facetas.

 

Carnaval e Gentileza, viva a natureza!

A folia começou e a conscientização também… Como sempre não podemos deixar de lado nossos ideais, trabalhar com sucatas e materiais recicláveis é a  base da  proposta consciente.

O tema para esse carnaval: O profeta gentileza

Falamos sobre a origem do carnaval e o que é ser gentil para as pessoas e para o planeta. Assistimos um documentário sobre o profeta Gentileza, confeccionamos nossas plaquinhas para colocarmos por cima das fantasias ao som de Marisa Monte – Gentileza.

Proposta realizada com os pequenos do fundamental I

Na placa tinha a frase: GENTILEZA GERA GENTILEZA, AMOR A NATUREZA!

 

O mundo é uma escola…

Amor, palavra que liberta já dizia o Profeta!

No dia 6 de fevereiro é comemorado o Dia do Agente de Defesa Ambiental,

No dia 6 de fevereiro é comemorado o Dia do Agente de Defesa Ambiental, homenageando aqueles que trabalham pela proteção do nosso meio ambiente e pelo desenvolvimento sustentável.

Mas o que é meio ambiente? É o conjunto de condições e componentes físicos, químicos e biológicos que possibilitam, regem e abrigam a vida em todas as suas formas. É toda a natureza que nos cerca, nos envolve, inclusive nós mesmos e nossa relação com o mundo em que vivemos. Tudo está interligado – pessoas, animais, florestas, rios, lagos, oceanos, cidades, além do ar que respiramos.

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Qual a função do Agente de Defesa Ambiental? É responsável por fiscalizar, resolver e propor atividades e obras para a conservação e prevenção do meio ambiente, através de vistorias, estudos técnicos de locais, análise de processos e avaliação de impactos, visando o cumprimento da legislação ambiental. Esse profissional promove a educação, orientando o público sobre os cuidados existentes para garantir a preservação do meio ambiente, e o seu controle de qualidade. Além disso, é sua função garantir o correto funcionamento do sistema de vigilância, monitoramento e coibição de infratores, e combater os danos causados pelo homem, à natureza.

 

 

Fonte: http://cultivehortaorganica.blogspot.com.br/2013/02/06-de-fevereiro-dia-do-agente-de-defesa.html

Sustentabiliarte tem artigo publicado na Revista UniFreire

Tudo começa com Paulo Freire, falando sobre uma proposta de pedagogia da terra.  Essa sendo publicada pelas mãos de Moacir Gadotti – Pedagogia da Terra (Petrópolis, 2000) um grande conteúdo para a vida, para sanar a vida e integrar-se com a alma!

Com muito prestígio e eterna gratidão a UNI Freire, obrigada!

Por acreditar na ECOPEDAGOGIA como um dos caminhos mais coerentes para a formação educacional, intelectual,  social e emocional do indivíduo.  Afinal, não podemos continuar separando o intelectual do emocional, somos um ser completo a partir do momento que compreendemos que estes conceitos estão entrelaçados. Segregá-los é sim um grande desequilíbrio, a filosofia  considerada o intelectual  um degrau cognitivo superior a experiência sensível e intuitiva, um grande erro. Vemos isso na sociedade atual, totalmente medicamentosa, uma sociedade doente emocionalmente que a cada dia ganha novas categorias de síndromes psiquiátricas. Quem fatura como tudo isso? A indústria farmacêutica, que hoje em dia é uma das mais crescentes no planeta.

Hoje campos de estudos como a neurociência e o neurocientista Richard Davidson vem provando a cada nova descoberta as verdadeiras motivações do ser humano, o que de fato o faz feliz. Seus estudos são  compartilhados com a humanidade  em documentários e palestras mundo a fora.

Rumo à planetariedade, juntos podemos formar cidadãos planetários ! 

A Revista UniFreire é dedicada à publicação de artigos, que tenham como referência os princípios filosóficos, políticos e pedagógicos de Paulo Freire, resultantes de pesquisas, acadêmicas ou não, de reflexões sobre a prática e construção de conhecimentos sobre educação.

CAMINHOS PARA UMA ECOEDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL  – Gabriela Maria Diaz

RESUMO

Uma pedagogia que promova a aprendizagem significativa, atribuindo sentido às ações cotidianas, visando à sustentabilidade como eixo principal. Conscientizar a criança sobre o seu papel (no planeta), evidenciando na proposta os problemas atuais e ajudá-la a compreender as questões étnicas, sociais, culturais, políticas, econômicas e ecológicas de uma forma natural, através de diversas atividades para o desenvolvimento autônomo e consciente da criança, a fim de que ela se torne, assim, um futuro cidadão planetário, ciente de que sua casa é o planeta Terra.

As contribuições recebidas são submetidas à avaliação de uma Comissão Editorial que analisa os artigos do ponto de vista da adequação dos mesmos ao perfil e à linha editorial da revista, da pertinência do tema e forma de abordagem do conteúdo. Conheça as normas técnicas para publicação clicando aqui.

O recebimento de artigos ocorre em fluxo contínuo, por meio do e-mail:secretaria@unifreire.org

http://www.paulofreire.org/comunidade-freiriana-revista-unifreire

ESCREVA O QUE TE MOTIVA PARA VER UM PLANETA SUSTENTÁVEL DE VERDADE!

10 dicas para curtir as férias com menos telas e mais natureza

O mês das férias chegou e é hora de aproveitar o tempo livre. Para inspirar momentos em família mais conectados coma natureza – e menos conectados com as telas – Ana Carolina Thomé, pedagoga, especialista em psicomotricidade e educação lúdica e Rita Mendonça, bióloga e socióloga,especialista em vivências e palestras para aproximar crianças e adultos da natureza, prepararam algumas dicas simples e que trazem muitas oportunidades para novas descobertas e brincadeiras.

E o Sustentabiliarte sabe que a natureza é o caminho….

1. Adulto, relembre da sua infância.

Temos certeza que muitos leitores tiveram experiências inesquecíveis em contato com a natureza. Por que não reviver estes momentos? Conte essas histórias para as crianças e façam estas brincadeiras acontecerem novamente.

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2. Vá a pé e faça novos caminhos
O caminho em si pode ser uma brincadeira. Saia sem pressa, faça novos trajetos para um mesmo destino. Descubram o que passa despercebido na nossa rotina. Observe a natureza se expressando espontaneamente nas frestas da calçada, nos muros e por toda parte, na cidade.

3. Adote a regra do dia ensolarado
As férias de inverno muitas vezes tem como empecilho para estar ao ar livre as temperaturas baixas, o vento, a garoa. Nossa sugestão é que façam um combinado com as crianças: o dia está ensolarado? Todos pra fora!

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4. Roupa certa
Seguimos o ensinamento que aprendemos nas escolas da floresta e já contamos por aqui: não existe tempo ruim mas sim roupa certa. Se está frio, vistam-se adequadamente para estar do lado de fora. Viver experiências em temperaturas diferentes é uma aventura única.

5. Sujeira
Pesquisas afirmam que se sujar de natureza faz parte da interação e é importante pra nossa saúde. É melhor gastar tempo e dedicação para lavar as roupas sujas do que com cuidados com doenças.

A "Vitamina S" é muito importante para o desenvolvimento na infância.

6. descubra novos parques e espaços pela cidade
Você conhece quantos parques tem a sua cidade? Muitas vezes acabamos visitando sempre os mesmos. Aproveite as férias para explorar novos espaços com tempo e disponibilidade.

7. Tempo e Disponibilidade
Quando estiverem com as crianças aproveitem pra aprender com elas. Não tenha pressa e deixe-as conduzir o passeio. Esteja aberto e disponível para ver, ouvir e sentir o que as crianças tem a mostrar.

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8. Desconecte-se
Use estes momentos para conectar -se com a natureza, com o mundo e com as crianças e desconecte-se dos smartphones, tablets.

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9. Memórias
Viva estes momentos e preocupe-se mais em registrá-los com a memória que com fotografias. Claro, fotografe estes momentos, mas preste atenção para não exagerar. As memórias são feitas com todos os sentidos e não apenas com a visão. Preste atenção em cheiros, sons, texturas e temperaturas.

10. Crie um diário
Criar um diário de férias junto com as crianças pode ser uma experiência para registrar estes passeios não apenas com o nosso olhar, mas com o deles. Anote as brincadeiras que mais gostaram, com quem estiveram, como estava o céu, o que encontraram, sensações que tiveram.

fonte: https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/familia/indicacao/curtir-as-ferias-com-menos-telas-e-mais-natureza/

Crianças brasileiras estão entre as que menos exploram a natureza

Meninos e meninas são capazes de passar horas a fio mexendo na terra, na água, construindo um castelo de areia, brincando com um tatuzinho, com um graveto, uma flor, ou fazendo uma fogueira. O que esse fascínio pela natureza pode nos dizer sobre as crianças, sobre nós e o mundo?

A segunda roda de conversa da Ciranda de Filmes aconteceu no dia 22 de maio no Cine Livraria Cultura e propôs a reflexão sobre essas questões. O pediatra Ricardo Ghelman, o artista plástico e pesquisador das práticas da criança, Gandhy Piorski e Rita Mendonça, sócia-diretora do Instituto Romã conversaram  com Fernanda Figueiredo, idealizadora e curadora da Ciranda de Filmes.

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Rita Mendonça iniciou o bate-papo exemplificando como nós, seres humanos, estamos ligados à natureza de uma maneira tão visceral. “Desde o útero, o embrião humano passa por diversos estágios. Logo na formação somos parecidíssimos com o embrião do peixe, depois com o embrião do réptil e só depois ficamos parecidos com os outros mamíferos e mais no final da gestação é que o feto vai tomando as características de ser humano”, justificou.

Segundo Rita, muitos cientistas acreditam que é possível  fazer um paralelo entre o tempo de transformação dos seres humanos e o tempo de desenvolvimento das espécies que nos antecederam. “Então, somos natureza demais da conta. Isso, para mim, já seria argumento suficiente para entendermos a importância do contato com a natureza”.

“Vivemos atualmente em um mundo tão urbanizado, industrializado, globalizado e virtualizado, que esse extremo afastamento da natureza pode nos trazer muitas sequelas, ponderou Rita.

Muitas pesquisas nas áreas médicas, psicológicas e pedagógicas estão evidenciando a importância da natureza e a diferença que faz quando a criança tem contato com ela comparando com aquelas que não tem. Rita afirmou que as enfermidades que estão virando comuns na infância como o transtorno de hiper atividade, déficit de atenção, depressão, pressão alta e diabetes está diretamente relacionado com a falta de natureza.

Em vários momentos da conversa, o pesquisador Gandhy comentou sobre os brinquedos não estruturados, chamados por ele de “brinquedos das entranhas” e ponderou que imaginação e natureza são uma mesma força. Ele descreveu como as crianças do interior do sertão estudam a anatomia dos bichos . “Eu cresci no Maranhão amazônico e brincava de esgarçar os sapos. As crianças fogem para laboratório clandestinos e vão abrir os bichos para ver o que tem dentro. Bachelard diz assim: ‘Se nós soubéssemos dar às crianças e perceber o sonho das crianças nós não lhe daríamos brinquedos de falso peso’. São os brinquedos de matéria artificial, são falsos, não tem vitalidade material, então as crianças vão logo quebrando para ver o que tem dentro”

Confira algumas filmes indicados peloa convidados e que tratam da criança e da natureza: “Do Lado de Fora: Lições de um Jardim da Infância na Floresta” e “Feral“.

FONTE: https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/cirandadefilmes/indicacao/criancas-brasileiras-estao-entre-as-que-menos-exploram-a-natureza/

Richard Louv: ‘Pediatras estão começando a prescrever natureza’

“As experiências no mundo natural oferecem grandes benefícios para a saúde psicológica e física, e para a capacidade de aprender de crianças e adultos”

Em recente passagem pelo Brasil, o jornalista e ativista Richard Louv, que é autor de nove livros, e fundador da Children & Nature Network, participou do I Seminário Criança e Natureza e convocou famílias, educadores, formuladores de políticas públicas e gestores públicos a partirem para a ação. “A consciência [em relação à importância do contato com a natureza] tem crescido ao longo da última década, mas precisamos avançar mais rapidamente para um modo de ação”.

O Catraquinha conversou com ele sobre caminhos para aproximar famílias da natureza, educação infantil, políticas públicas inovadoras, cidades para crianças e muito mais, confira:

Você é jornalista, como escolheu sua causa e tornou-se um ativista?

Richard Louv: Eu cresci em Missouri e no Kansas, e sempre passei muito tempo com meu cachorro no bosque que havia no entorno do local onde morávamos. Por isso, pude perceber, ainda menino, o quanto esse tipo de experiência era importante. No começo dos anos 80, durante minha pesquisa para um livro, entrevistei por volta de três mil crianças e seus pais por todos os Estados Unidos, nos centros urbanos, periferias e áreas rurais. E o tema da relação das crianças com a natureza sempre vinha à tona, tanto nas salas de aula, quanto nas casas das famílias.  Eu não pude deixar de notar a crescente separação entre o jovem e o mundo natural, e as implicações sociais, espirituais, psicológicas e ambientais desta mudança. E, por fim, havia as perguntas dos meus próprios filhos sobre as mudanças que eles mesmos observavam.

Poderia mencionar algum estudo científico importante que mostre evidências de que brincar na natureza impacta positivamente a saúde e o desenvolvimento das crianças?

Richard Louv: As pesquisas sobre o tema têm se expandido muito nos últimos anos. O mundo acadêmico está olhando para esse assunto há pouco tempo, então a maioria das evidências é de co-relação, não causal, embora haja uma tendência de apontar para uma direção: de que as experiências no mundo natural oferecem grandes benefícios para a saúde psicológica e física, e para a capacidade de aprender de crianças e adultos.

As pesquisas sugerem fortemente que o tempo na natureza pode ajudar muitas crianças a aprender a construir a confiança em si mesmos; reduzir os sintomas de Déficit de Atenção e Hiperatividade; acalmar crianças e ajudá-las a se concentrar.

Escolas com espaços para brincadeiras e aprendizado ao ar livre impactam positivamente os resultados acadêmicos das crianças. Há, também, indícios de que as brincadeiras ao ar livre podem reduzir o bullying, assim como obesidade infantil e excesso de peso, por oferecerem outros benefícios para a saúde psicológica e física.

O tempo gasto na natureza não é, obviamente, uma cura para tudo, mas pode ser uma grande ajuda, especialmente para as crianças que são forçadas por circunstâncias além de seu controle.

Qual é a sua opinião sobre a pediatria contemporânea?

Richard Louv: Os pediatras estão entre os profissionais de saúde mais abertos à ideia de atividade natureza como uma forma de terapia e prevenção de problemas de saúde. Eles estão começando a “prescrever” a natureza. O Dr. Robert Zarr , de Washington criou um extenso banco de dados sobre parques urbanos da lá para compartilhar com outros pediatras que queiram indicar para as famílias.

Há alguma política pública que você considere inovadora e que contribua para aproximar as famílias da natureza? 

Richard Louv: Estamos vendo progresso. Um exemplo é a “Every kid in a Park” (Toda criança em um Parque, em tradução livre), uma política pública do governo americano, que oferece um passe anual gratuito para qualquer parque nacional para crianças e suas famílias. Também estamos vendo os pediatras “prescreverem” a natureza para as famílias. Em Washington, em 2012, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) aprovou uma resolução declarando é um direito de toda criança ter uma ligação positiva com a natureza.

Na sua opinião, como seria a cidade perfeita para a infância?

Richard Louv: Uma em que nossas vidas estivessem tão imersa na natureza todos os dias como estamos imersos na tecnologia. Não há uma cidade perfeita, ainda. A Children & Nature Network está em uma nova parceria com a Liga Nacional de Cidades, com uma adesão de mais de 19 mil prefeitos e outras autoridades municipais,  com o objetivo de determinar o que constitui uma cidade rica em natureza, determinar parâmetros para avaliar e acompanhar a evolução dessas cidades, e capacitar futuros prefeitos e outros líderes cívicos. Eu gostaria de desafiar cada uma das cidades do Brasil a desafiarem a si mesmas a se tornarem a melhor cidade do país para crianças e natureza – ou a cidade mais rica em natureza no mundo.

Como a educação infantil pode contribuir para trazer as crianças mais perto da natureza?

Richard Louv:  Além da pesquisa que eu mencionei anteriormente, outros estudos têm relatado, escolas que usam salas de aula ao ar livre, ganhos no aprendizado das crianças em diferentes matérias e também melhorias em habilidades relativas à resolução de problemas, pensamento crítico e tomada de decisão melhorada. Além disso, há estudos que sugerem que o tempo em ambientes naturais também estimula a criatividade das crianças.

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Em 2005 você lançou o ” Transtorno Nature Defict “, desde então se tornou uma voz importante disseminar esse conceito . Que progressos foram alcançados? E o que você espera alcançar?

Richard Louv:  Estou animado com o progresso em todo o mundo, da China para os EUA para o Brasil. No Brasil, o Instituto Alana, lançou o seu mais novo projeto,Criança e Natureza, que será um ponto focal de ações e debates sobre o tema. Mas, em última análise, nosso progresso será medido menos pelo número de programas e mais pela extensão da mudança cultural. Tenho o prazer de informar que, em 2012, a União Internacional para a conservação da natureza (IUCN) aprovou uma resolução declarando que toda criança tem o direito humano a uma conexão positiva com a natureza.

 

FONTE: https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/defender/indicacao/richard-louv-pediatras-estao-comecando-prescrever-natureza/

 

Uma escola diferente: na Suíça, crianças aprendem totalmente ao ar livre. Saiba mais

O que uma escola precisa para ser uma escola? Salas, cadeiras, mesas, professores, alunos? Mais ou menos. Esta escola infantil na Suiça não tem salas, cadeiras e mesas. As crianças que estudam ali e seus professores se sentam na grama da floresta local, brincam e aprendem sempre ao ar livre (inclusive nos dias de inverno).

 

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Ali, as crianças são instigadas a transformar a natureza em um espaço para brincar. Além disso, no currículo da escola estão lições de sobrevivência na floresta, e os pequenos aprendem a fazer uma fogueira e a cortar madeira.

A iniciativa vem fazendo tanto sucesso, que virou um documentário chamado ‘School’s Out: Lessons From a Forest Kindergarden’ (na tradução livre: ‘Escola ao ar livre: lições de um jardim de infância na floresta’).

Abaixo você confere o trailer do filme. As legendas são em inglês e, mesmo que você não entenda o que é falado, vale assistir pelas imagens, transmitem muito do clima da escola.

Fonte: https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/aprender/indicacao/uma-escola-diferente-na-suica-criancas-aprendem-totalmente-ao-ar-livre-saiba-mais/

Festa Junina – 2016

Uma alternativa  sustentável é criar sua decoração reaproveitando elementos orgânicos!

O tema foi Natureza e suas belezas. Com folhas secas, troncos, galhos,papelão, sementes , folders (antigos) , barbate e cetim (sempre uso os mesmos durante as festas).

Use a sua criatividade, mas sem esquecer de ajudar a natureza !