Florestas Certificadas

O FSC® Brasil

FSC é a sigla, em inglês, para Forest Stewardship Council®, ou Conselho de Manejo Florestal. É uma organização independente, não-governamental, sem fins lucrativos, criada no início da década de 90 com o intuito de contribuir para a promoção do manejo florestal responsável no mundo. O FSC tem sede em Bonn, na Alemanha, e está presente em mais de 75 países e em todos os continentes, sendo o selo mais reconhecido mundialmente.

No Brasil, é representado pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, ou FSC Brasil, e atualmente tem escritório na cidade de São Paulo.

O WWF Brasil

O WWF Brasil é uma organização não-governamental dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana pela conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.

O WWF Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

 

Fonte: http://www.florestascertificadas.org.br/

27 de Maio: Dia da Mata Atlântica

Ela protege uma das mais ricas biodiversidades do mundo, oferece locais de beleza cênica sem igual, contribui com o fornecimento de água para mais da metade da população brasileira e na regulação do clima de algumas das maiores cidades do país. É impossível falar da Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção. Restam apenas 7% do bioma em seu estado natural e 60% dos animais ameaçados de extinção do país dependem desse ambiente para sobreviver.

Nesta terça-feira, 27 de maio, comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.
Setenta anos depois de criada a primeira unidade de conservação – o Parque Nacional do Itatiaia – para evitar a destruição de trechos fundamentais do bioma, agora o desafio é aperfeiçoar a infra-estrutura e o modelo de gestão dos parques para que o visitante destas áreas passe a ser mais um aliado na conservação da Mata Atlântica.
“À medida que as pessoas conheçam e descubram para que servem as unidades de conservação e a relação direta dessas áreas com sua qualidade de vida, elas passarão a apoiar e contribuir para que elas se perpetuem, tornando-se aliadas da conservação ambiental”, aposta a coordenadora do Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil, Luciana Simões.

Temos que proteger esses 7% que ainda restam com unhas e dentes!!! Não podemos deixar que esse bioma se acabe…

 

Fonte do texto: http://www.wwf.org.br/ – Boletim WWW- Brasil Maio de 2009.

Fonte da Foto (Perereca exclusiva da Mata Atlântica): WWF – Brasil/ Instituto Ekos Brasil/ Mauricio Forlani

Rio+20 Desafios da Sustentabilidade.

Vídeo educativo para trabalhar em sala de aula! Desafios e questões que podem ser  debatidos com os alunos. Rico em provérbios que podem virar cartazes espalhados pela escola. Assista e reflita com os pequenos agentes dessa transformação, nossos alunos.

Reconstruindo o Meio Ambiente com Amor

A busca de um desenvolvimento sustentável, que tenha como objetivo central a qualidade de vida, sem no entanto deixar de utilizar tecnologias modernas, é um desafio para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que precisam produzir para aumentar e garantir o crescimento econômico, reduzir a pobreza e manter seu ambiente da melhor forma possível.

191. O Amor sua natureza e realização

PREA – Programa de Educação Ambiental da Embrapa Florestas

 

As florestas naturais, embora renováveis, têm uma capacidade limitada de satisfação das necessidades humanas e, se superexploradas, podem ser levadas a um ponto de degradação irreversível. Em várias regiões essa situação já ocorreu, ocasionando inclusive bolsões de desertificação, em outras, a situação é gravíssima.

“Há hoje uma flagrante disparidade entre o desenvolvimento do poder intelectual, o conhecimento científico e a qualidade tecnológica, por um lado, e a sabedoria, a espiritualidade e a ética, por outro” (Rebouças, 1989). Isto mostra que a sociedade vem ignorando, até mesmo menosprezando, as relações ecológicas diárias entre ela e a natureza, dando margem ao surgimento de uma catástrofe ambiental que poderá explodir num futuro não muito distante

A busca de um desenvolvimento sustentável, que tenha como objetivo central a qualidade de vida, sem no entanto deixar de utilizar tecnologias modernas, é um desafio para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que precisam produzir para aumentar e garantir o crescimento econômico, reduzir a pobreza e manter seu ambiente da melhor forma possível.2921727

Para o desenvolvimento desse novo paradigma há necessidade de que a educação e a cidadania sejam os principais caminhos a serem seguidos pela sociedade. Refletir e agir holisticamente passam a ser pontos cruciais para a nossa espécie. Para tanto, o ensino, a ciência e a tecnologia não podem se desvincular dos aspectos ambientais e sociais. É preciso resgatar o ser humano como parte essencial da natureza. A cada dia, crianças em idades cada vez mais tenras se desvinculamda natureza em função da urbanização acelerada devido às transformações na forma de produção e dos mecanismos de atração das grandes cidades e metrópoles.

As ferramentas e estratégias de educação ambiental passam a ter extrema importância para o resgate deste vínculo.

Geralmente, o educador ambiental defende isoladamente o elemento natural com o qual trabalha (água, solo, ar, flora, fauna e ser humano), esquecendo-se não só de inserir-se como parte integrante do meio ambiente, como também de fazer as interrelações entre estes elementos.

Muitas vezes, a educação ambiental é realizada de maneira muito formal, fazendo da cabeça das pessoas um mero depósito de informações, acreditando que o simples contato com a nova informação desencadeia um processo interno de assimilação, processamento e aplicação prática de idéias, deixando de inserir o ser humano no ambiente.

O conhecimento tem sido repassado sem considerar a essência humana. Encarar o ser humano, unicamente, como predador, culpando-o pela degradação ambiental, não abre portas para uma mudança de comportamento. É preciso alcançá-lo em sua plenitude, transformando-o em um reconstrutor da natureza, transmitindo e relacionando os conteúdos ambientais às necessidades e aspirações dos seres humanos.

As informações técnicas aplicadas de forma isolada, desconectadas da realidade, desestimulam as pessoas a aplicarem o que aprenderam, o que não ocorre quando essas informações são associadas às suas emoções. 0407302152331peacen

Até agora estivemos andando na contramão, procurando salvar a natureza através do homem, esquecendo que só conseguiremos isto resgatando o homem através da natureza. O ensino que causa impacto é o que passa de um coração para o outro. Isto engloba a totalidade do ser, intelecto, emoção e vontade.

Desta forma, é preciso atuar na educação ambiental com praticidade, simplicidade, naturalidade e, sobretudo, com amor.

Marcos Rachwal Rachel Gueller Souza

 

A Origem da Água Mineral

A água mineral é fabricada no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam.

 

Diz a mitologia, que Poseidon Deus do Mar, num ataque de fúria, secou todas as fontes de água da Grécia. Porém, encantado com a formosura de uma jovem sedenta que lhe pedia ajuda, ele mesmo, tocando seu tridente sobre uma rocha, fez nascer dalí uma tripla fonte de água cristalina. Isso ajuda a explicar a importância da água mineral para todas as civilizações desde a antiguidade.

Embora rica em fontes hidrominerais, a região denominada pelos índios, no século XVI, de Bateias, ficou famosa primeiro pelas jazidas de ouro, e por esta razão o lugarejo ficou conhecido por Ouro Fino.1271255887_14290576_1-Fotos-de--aGUA-MINERAL-PROCURAMOS-INVESTIDORPARCEIRO-INDuSTRIA-DE-aGUA-MINERAL-SUL-DE-MINAS-1271255887

O Que é a Água Mineral?

O Brasil sempre teve grande cuidado com a qualidade de suas águas minerais, que estão entre as melhores do mundo. Pelo Código Brasileiro de Águas Minerais, de 1.945, “Águas Minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou artificialmente captadas, que possuem composição físico-química definidas e constantes com propriedades distintas das águas comuns, com características que lhe confiram uma ação medicamentosa.

O Brasil assim como alguns países da Europa, vem mantendo uma tendência de crescimento do consumo de água mineral natural engarrafada. De 1.997 para 1.998, foi registrado um aumento de 11% no consumo per capta brasileiro. Porém estes números ainda são baixos em relação ao consumo europeu.

Formação da Água Mineral

Quando a água que aflora do subsolo chega à superfície, ela já passou por todo um processo de transformação na própria natureza. A água mineral é fabricada no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam.

Nesse trajeto por baixo do solo, a água passa por várias rochas cheias de substâncias minerais como, por exemplo, o Carbonato e o Sulfato de Cálcio que se diluem na água enriquecendo-a e fazendo com que adquira propriedades medicinais valiosas. Quando a água acumulada no subterrâneo sofre pressão de um novo volume d’água, ela sobe para a superfície e surge em locais específicos. O lugar onde a água aflora é chamado nascente.

Para valer-se dos benefícios terapêuticos das águas minerais é preciso saber em primeiro lugar, que tipo de água está tomando. Cada água mineral tem sua exclusiva composição físico-química. Não existe uma água igual a outra, mesmo que seja da mesma marca, se a fonte não for a mesma, ela jamais será igual. Isso acontece graças à obra da natureza que controla seus conteúdos de sais minerais, processados ao longo de centenas ou milhares de anos, decorrente de diversificados tipos de rochas por onde são filtradas, assim como a influência de sua composição a radioatividade e temperatura de cada fonte.

A cada dia que passa nossa qualidade de vida fica mais precária. Até mesmo a água, que deveria ser um presente da natureza, está ficando comprometida. Os rios e lagos estão se tornando poluídos e suas águas cada vez mais sujas e turvas devido à displicência do homem.

O ser humano elimina, em média, 2,5 Litros de água por dia. Essa quantidade de líquido necessita ser reposta para que o organismo funcione bem. Os alimentos repõem cerca de 1,5 Litro de água e o restante, que complementa o equilíbrio hídrico diário, deve ser ingerido da forma mais pura e natural possível.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_mineral/a_origem_da_agua_mineral.html

Árvore Educacional – Raiz

Existem muitas plantas cujas raízes se associam com fungos, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de absorção, especialmente de íons minerais.

O que é e suas Funções

O conjunto das raízes de uma planta é denominado sistema radicular. Este sistema, geralmente subterrâneo, é responsável pela fixação dos vegetais no solo, absorção, condução e, às vezes, reserva de água e nutrientes.

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Suas Partes

Cada uma das raízes que compõem esse sistema apresenta as mesmas regiões: coifa, zona meristemática, zona de alongamento, zona pilífera e zona suberosa.

  • A coifa é uma estrutura de proteção, localizada na extremidade da raiz. Ela protege a zona meristemática, formada por células com grande atividade de divisão celular.
  • A zona de alongamento corresponde à região em que as células produzidas na zona meristemática apresentam aumento de tamanho.
  • A zona pilífera, ou zona dos pêlos absorventes, é a região de absorção da raiz, de onde partem numerosos e finíssimos pêlos, cujas células absorvem água do ambiente.
  • A zona suberosa é a região de onde partem as raízes secundárias; em cada raiz secundária existem as mesma regiões descritas para a raiz principal.

Sua Classificação

1. Raízes Subterrâneas

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1. Pivotantes ou axiais: são formadas por um eixo principal (axis), resultante do desenvolvimento da raiz primária do embrião e de suas ramificações eventuais. Normalmente, este eixo principal e mais comprido e grosso do que qualquer de suas ramificações. As raízes axiais, encontradas na maioria das dicotiledôneas e gimnospermas, tais como pessegueiros, laranjeiras, alfaces, abacateiros, vassourinhas, pinheiros etc.

2. Fasciculada ou cabeleira: Esta raiz é formada por vários eixos, ramificados ou simples, mais ou menos iguais na espessura e no comprimento. Não é possível distinguir o eixo principal dos secundários.As raízes fasciculadas são características da maioria das monocotiledôneas, como o trigo, o arroz, todos os capins, etc.

3. Raízes adventícias: são todas aquelas que, secundariamente, independentes da raiz primária do embrião, nascem nos caules ou nas folhas de qualquer vegetal.

4. Raízes tuberosas: que possuem algum tipo de reserva. Ex.: cenoura, mandioca, batata-doce.

2. Raízes Aéreas

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1. Raízes escoras: partem do caule e se fixam no solo servindo para a sustentação. Ex.: milho.

2. Raízes respiratórias: raízes de plantas que se desenvolvem em lugares alagadiços, possuem pequenos furos (pneumatódios) onde ocorre a aeração. Ex.: avicênia.

3. Raízes tabulares: são raízes achatadas que lembram tábuas, que auxiliam a fixação da planta no solo e possuem poros que permitem a absorção de oxigênio. Ex.: figueiras.

4. Raízes sugadoras: que aparecem em plantas parasitas e os cipós aparecem em plantas que vivem sobre outras. Ex.: erva-de-passarinho.

5. Raízes estrangulantes: podem estrangular as plantas em que vivem, neste caso são chamados de mata-paus. Ex.: cipó-mata-pau.

6. Raízes cinturas: raízes de plantas epífitas, que envolvem o caule suporte, mas sem causar danos. Ex.: orquídeas.

3. Raízes Aquáticas: características de plantas aquáticas.

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Nutrição Vegetal

Existem muitas plantas cujas raízes se associam com fungos, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de absorção, especialmente de íons minerais.

Os íons minerais, indispensáveis ao crescimento das plantas, costumam ser divididos em dois grupos:

  • Macronutrientes – são aqueles que as plantas requerem em grandes quantidades, como N, P, K, Ca, Mg, S. Por exemplo, o magnésio é indispensável para a síntese da clorofila, molécula fundamental à  fotossíntese, sendo um dos componentes desta molécula; o nitrogênio é componente dos aminoácios e dos ácidos nucléicos.
  • Micronutrientes – são aqueles que as plantas necessitam em pequenas quantidades, como Fe, Mn, Mo, B, Co, Cl, Zn, pois participam, em sua maioria, como fatores auxiliares de reações química vitais ao metabolismo, sendo requeridos em quantidades muito pequenas.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_raiz.html

Árvore Educacional – Fruto

Uma série de modificações para constituir a semente e o ovário também sofre modificações e ambos para constituir o fruto.

O que é?

O fruto é resultado do ovário desenvolvido, contendo a semente formada. Após a fecundação o óvulo sofre uma série de modificações para constituir a semente e o ovário também sofre modificações e ambos para constituir o fruto.

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Sua Função

  • Proteger a semente;
  • Armazenar reservas nutritivas;
  • Promover sua disseminação.

Suas Partes

  • Epicarpo: é a parte mais externa do fruto, vem da epiderme externa da folha carpelar.
  • Mesocarpo: é a parte intermediária do fruto, vem dos parênquimas da folha carpelar.
  • Endocarpo: é a parte mais interna, vem da epiderme interna da folha carpelar.

Classificação

1. Quanto a consistência do mesocarpo:

1. Carnoso: apresenta acúmulo de substâncias de reserva.

2. Seco: não apresenta acúmulo de substâncias de reserva.

2. Quanto a deiscência (os frutos carnosos e secos podem apresentar deiscência): denomina-se deiscência à abertura natural de qualquer órgão vegetal.

1. Indeiscente: não se abrem para liberar sementes.

2. Deiscentes: abrem-se para liberar as sementes.

a. Longitudinal: quando a abertura se dá ao longo do maior eixo.

b. Poricida: abrem-se poros nas paredes do pericarpo.

c. Transversal ou pixidiária: abertura circular ao longo do eixo transversal.

3. Quanto a origem:

1. Fruto simples: proveniente de uma única flor com apenas um carpelo.

2. Fruto múltiplo: proveniente de vários carpelos da mesma flor.

3. Infrutescência: proveniente de uma inflorescência.

4.Pseudofruto: proveniente de outra parte floral, não do ovário.

a. Simples: originado a partir de apenas uma parte de uma única flor. Ex.: Parte comestível da maçã.

b. Composto: originados de diversos ovários de uma mesma flor, que dão origem a diversos frutos num receptáculo que incha. Ex.: Morango (o receptáculo inchado é o pseudofruto e os “pontinhos” ao redor são os frutos verdadeiros que são denominados aquênios).

c. Múltiplo: originado a partir de diversas partes de diversas flores. Ex.: Abacaxi.

4. Tipos de Frutos:

          1. Carnosos

              a. Indeiscentes

Baga: fruto carnoso indeiscente, procedente de um gineceu monocarpelar (podendo ser bi ou tricarpelar), com epicarpo delgado e o mesocarpo e endocarpo carnosos. Ex.: Tomate.

Drupa: fruto de mesocarpo carnoso e uma única semente, proveniente de um ovário súpero monocarpelar. Ex.: pêssego e manga.

Hesperídio: têm o epicarpo delgado, com numerosas câmaras secretórias, o mesocarpo é brando, subcoriáceo, e o endocarpo é membranáceo, sendo internamente cada porção do endocarpo, resultante de cada um dos carpelos, é revestido de pêlos intumescidos e sucosos que é a única parte comestível do fruto. Ex.: limão, laranja, tangerina.

              b. Deiscentes

Cápsula carnosa: fruto carnoso deiscente com várias sementes. Ex.: pepino-selvagem, melão-de-são-caetano.

          2. Secos

              a. Indeiscentes

Aquênio: fruto proveniente de um ovário unicarpelar, com uma única semente presa ao pericarpo apenas pelo funículo. Ex.: girassol (família das compostas), morango (poliaquênio)

Cariopse: é um tipo de aquênio ligado ao pericarpo em toda a extensão. Ex.: milho, aveia (família das gramíneas).

Noz: fruto com pericarpo muito duro e uma única semente, é proveniente de um ovário composto. Ex.: avelã, noz, côco.

Sâmara: geralmente com uma só semente e pericarpo com expansões aliformes. Ex.: pau-d’alho.

              b. Deiscentes

Balaústa: é um tipo de cápsula com deiscência septicida. Ex.: romã.

Cápsula: apresenta abertura por fendas longitudinais ou poros. Ex.: beijinho, amor-perfeito.

Folículo: é unicarpelar com várias sementes, apresenta abertura nas bordas do carpelo. Ex.: peroba.

Legume ou vagem: unicarpelar com várias sementes, abre-se pela sutura e pela nervura principal. Ex.: feijão, amendoim.

Síliqua: apresenta dois carpelos e abertura em quatro lugares. Ex.: couve.

Pixídio: fruto capsular de deiscência transversal. Ex.: eucalipto.

 

Curiosidade

1. Você sabe o que é um fruto édulo?

R: É um fruto comestível. São as frutas e também outros frutos que são chamados popularmente de legumes como o tomate, a berinjela, a abobrinha, a abóbora, o pimentão, o quiabo, o pepino, entre muitos outos. Mas, nem todos os frutos são frutas e como vimos, nem todas as frutas são frutos, pois podemos comer os pseudofrutos como os receptáculos das maçãs, peras e morangos, os pedúnculos dos cajus.

 

Fonte:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_fruto.html

Árvore Educacional – Frutas

Sabia qual a melhor forma de comer frutas .

A fruta é o mais perfeito alimento: gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao nosso corpo o máximo em retorno. O único alimento que faz o cérebro trabalhar é a glicose. A fruta é constituída principalmente de frutose (que pode ser transformada com facilidade em glicose) e, na maioria das vezes, contém entre 90 e 95 por cento de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.frutas

O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente todos seus nutrientes. Deve-se comer frutas sempre com o estômago vazio. Por quê? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estômago: são digeridas no intestino delgado. As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.

Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor ou sentindo o estômago cheio e pesado? Isso acontece porque você não a comeu da maneira adequada. Deve-se comer frutas sempre com o estômago vazio.

A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora. Você não deve beber suco de lata ou do recipiente de vidro. Por que não? Na maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida. Quer fazer a mais valiosa compra que possa? Compre uma centrífuga. Você tem um carro? Venda-o e compre uma centrífuga. Ela levará você muito mais longe. Ou simplesmente, compre a centrífuga agora! Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a fruta, com o estômago vazio. E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde.

O Dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington, de Massachusetts (Estados Unidos), declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração. Segundo o famoso médico, as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e ataques cardíacos.

Há pouco tempo, conversei com um corredor de maratona, num dos seminários de saúde que promovo. Ele era bastante cético quanto à natureza, mas concordou em fazer uso correto de frutas em sua dieta. Sabe o que aconteceu? Diminuiu 9,5 minutos de seu tempo de maratona, cortou seu tempo de recuperação pela metade e qualificou-se para a Maratona de Boston. Pela primeira vez em sua vida!!!

Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas. Como se deve começar o dia? O que se deve comer no café da manhã? Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos, que levará o dia inteiro para digerir? Claro que não.

O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpá-lo. Quando levantar-se coma só frutas frescas e sucos feitos na hora. Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente.

Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade dele limpar-se. Se você começar a se afastar do café e dos outros lixos com que costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará.

Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo

Nome popular e científico das frutas.

Nome Vulgar Nome Científico Família
 Abacate  Persea gratissima ou Laurus persea  LAURACEAE
 Abacaxi  Ananas sativus  BROMELIACEAE
 Abiu  Pouteria caimito  SAPOTACEAE
 Açaí  Euterpe oleracea  ARECACEAE
 Acerola  Malpighia glabra  MALPIGHIACEAE
 Ameixa  Prunus domestica  ROSACEAE
 Amora  Morus nigra ou Morus alba  MORACEAE
 Araçá  Psidium araça  MYRTACEAE
 Araticum  Annona crassiflora  ANNONACEAE
 Banana  Musasp  MUSACEAE
 Butiá  Butia paraguayensis  ARECACEAE
 Cacau  Theobroma cacao  STERCULIACEAE
 Cajá  Spondias lutea  ANACARDIACEAE
 Cajú  Anacardium occidentale  ANACARDIACEAE
 Caqui  Diospyrus kaki  EBENACEAE
 Carambola  Avehrroa carambola  OXALIDACEAE
 Cereja  Prunus cerasus  ROSACEAE
 Côco  Cocos nucifera  ARECACEAE
 Cupuaçú  Theobroma grandiflorum  STERCULIACEAE
 Damasco  Prunus armeniaca  ROSACEAE
 Figo  Ficus carica  MORACEAE
 Fruta do Conde  Annona squamosa  ANNONACEAE
 Goiaba  Psidium guayava  MYRTACEAE
 Graviola  Annona muricata  ANNONACEAE
 Guabiroba  Campomanesia xantocarpa  MYRTACEAE
 Ingá  Inga edulis  MIMOSACEAE
 Jabuticaba  Myrciaria jaboticaba  MYRTACEAE
 Jaca  Artocarpus integrifolia  MORACEAE
 Kiwi  Actinia chinensis  ACTINIDACEAE
 Laranja  Citrus sinensis  RUTACEAE
 Lima  Citrus limetta  RUTACEAE
 Limão  Citrus limonum  RUTACEAE
 Maçã  Malussp  ROSACEAE
 Mamão  Carica papaya  CARICACEAE
 Manga  Mangifera indica  ANACARDIACEAE
 Mangaba  Hancornia speciosa  APOCYNACEAE
 Maracujá  Passiflorasp  PASSIFLORACEAE
 Melancia  Citrulus vulgaris  CUCURBITACEAE
 Melão  Cucumis melo  CUCURBITACEAE
 Morango  Fragaria vesca  ROSACEAE
 Nêspera  Eriobotrya japonica  ROSACEAE
 Pera  Pyrus communis  ROSACEAE
 Pêssego  Prunus persica  ROSACEAE
 Pitanga  Eugenia uniflora  MYRTACEAE
 Romã  Punica granatum  PUNICACEAE
 Sapoti  Matissia cordata  SAPOTACEAE
 Tâmara  Phoenix dactylifera  ARECACEAE
 Tamarino  Tamarindus indica  FABACEAE
 Tangerina  Citrus nobilis  RUTACEAE
 Umbú  Spondias tuberosa  ANACARDIACEAE
Uva  Vitis vinifera  VITACEAE

Árvore Educacional – Folha

Cada espécie possui folhas de formato e tamanho particulares, que são elementos fundamentais para a sua identificação e classificação.

 

O que é?

As folhas são órgãos vegetativos, geralmente laminares, que formam a parte aérea da planta. Tem sua origem nos meristemas primários, protuberâncias arredondadas do eixo caulinar chamados de primórdios foliares.

Cada espécie possui folhas de formato e tamanho particulares, que são elementos fundamentais para a sua identificação e classificação

 

Suas Funções

  • Fotossíntese: os vegetais são seres autotróficos (capazes de produzir seu próprio alimento), e para isso são dotados de pigmentos (clorofilas, carotenóides e ficobilinas) capazes de captar a energia solar e a partir de substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico), transformá-la em alimento orgânico.
  • Respiração: entrada de oxigênio e saída de gás carbônico, através de estruturas especializadas denominadas estômatos.
  • Transpiração: perda de água em forma de vapor.
  • Gutação ou Sudação: perda de água em forma de líquido e ocorre apenas com alguns vegetais.

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Suas Partes

As folhas podem ser compostas por 4 partes:

  • Estípula (apêndices localizados na base da folha, geralmente com função de proteção, podendo algumas vezes transformar-se em espinhos);
  • Bainha (base de inserção no caule);
  • Pecíolo (pedúnculo);
  • Limbo (lâmina foliar).

As folhas que contenham essas 4 partes são chamadas de completas e aquelas que faltam uma ou mais partes são chamadas de incompletas. O menos freqüente é a ausência de limbo e mais freqüente é a falta das estípulas.

 

Classificação das Folhas

As folhas podem ser classificadas quanto ao:

 

1. Aspecto do limbo:

1. Simples: com limbo e pecíolo simples.

2. Compostas: com o limbo dividido em folíolos independentes e pecíolo ramificado:

a. Digitada: com cinco folíolos, lembrando uma mão.

b. Imparipenadas: com folíolos em número ímpar;

c. Paripenadas: com folíolos em número par;

 

2. Forma do limbo (folha simples):

1. Acicular: em forma de agulha (araucária).

2. Assimétrica: com as duas metades do limbo desiguais (begônia, feijão).

3. Lanceolada: em forma de lança (limoeiro).

4. Oblonga: quando a forma é mais ou menos circular (cocóloba).

5. Obovada: com a forma de um oval invertido (jacarandá).

6. Orbicular: quando a forma é mais ou menos circular (aguapé).

7. Ovalada: forma do contorno de um ovo e o pecíolo inserido na extremidade mais larga (pereira).

8. Peltada: em forma arredondada e o pecíolo inserido quase no centro do limbo, de onde partem as nervuras (capuchinha).

 

3. Nervação (folha simples):

1. Curvinérvea: as nervuras são curvas desde a base do limbo até o ápice, e simétricas em relação a nervura principal ou mediana. Ex.: quaresmeira.

2. Palminérvea: quando as nervuras se irradiam do ponto de inserção do pecíolo, distribuindo-se, no limbo, sempre em número ímpar, como os dedos separados da mão. Ex.: mandioqueira, mamona.

3. Paralelinérvea: as nervuras se dispõem paralelamente no limbo. Ex.: monocotiledôneas.

4. Peltinérvea: as nervuras partem radialmente do cento do limbo. Ex.: vitória-régia.

5. Peninérvea: nervura principal, que se distingue das demais, se originam as secundárias e destas as terciárias, lembrando a disposição das barbas de uma pena de ave. Ex.: maioria das dicotiledôneas.

6. Uninérvea: apresenta apenas uma nervura central. Ex.: folha de cravo.

 

4. Filotaxia (disposição das folhas no caule):

1. Alterna: uma folha por nó.

2. Alterna espiralada: folhas em nós diferentes, formando uma espiral.

3. Oposta simples: duas folhas se inserem no mesmo nó, mas em oposição, uma de frente para a outra.

4. Oposta cruzada: cada par cruza-se com o par seguinte, em ângulo reto, formando uma cruz.

5. Verticilada: três ou mais folhas se inserem no mesmo nó.

 

5. Tamanho do pecíolo:

1. Brevipeciolada: quando o pecíolo é menor que a quarta parte do comprimento da lâmina foliar.

2. Medipeciolada: quando o pecíolo é igual a quarta parte do comprimento da lâmina foliar.

3. Longipeciolada: quando o pecíolo é maior ou igual ao comprimento da lâmina foliar.

 

6. Ramificações do pecíolo:

1. Simples

2. Composto

a. Acrômero: os folíolos partem do mesmo ponto do pecíolo.

b. Raquímero: os folíolos partem de diferentes pontos do pecíolo.

 

7. Pilosidade

1. Glabra: sem pêlos.

2. Pilosa: com pêlos em alguma superfícies (abaxial e/ou adaxial).

 

8. Coloração

1. Concolor: uma única cor.

2. Discolor: duas cores diferentes.

3. Variegada: três ou mais cores.

 

9. Consistência

1. Cartácea: quando finas e rígidas e se forem quebradiças.

2. Coriácea: folhas espessas, consistentes, rígidas mas flexíveis, como couro.

3. Crassa ou suculenta: espessas, submoles, ricas em água ou sucos diversos, como as da babosa, folha-da-fortuna.

4. Membranácea: lembrando a consistência de uma membrana, finas, resistentes e flexíveis.

5. Papirácea: de espessura mediana, são mais ou menos moles, como na maioria das folhas.

 

10. Duração

1. Caduca: as folhas geralmente caem em algumas épocas do ano.

2. Persistente: as folhas geralmente permanecem na planta o ano todo.

 

11. Quanto à margem

1. Pinatífidas: margem com ¼ fendida.

2. Pinatissectas: com ½ fendida.

3. Decomposta: com ¾ fendida.

 

12. Quanto ao ápice

1. Agudo: terminando em ponta e com os lados retos ou levemente convexos.

2. Arredondado: quando termina por um segmento de círculo.

3. Assimétrico: quando os lados do ápice são desiguais.

4. Atenuado: quando o ápice não é angular.

5. Emarginado: quando possui um reentrância pouco profunda, no vértice.

6. Mucronado: quando o ápice se apresenta truncado e com uma saliência estreita, bem distinta, mais ou menos no centro.

7. Obtuso: quando o ápice é mais ou menos arredondado e o ângulo formado maior que noventa graus.

 

13. Quanto à base

1. Aguda: margens formando ângulos menores que 90 graus.

2. Arredondada

3. Assimétrica: quando os lados do limbo são desiguais.

4. Cuneada: com a base do limbo estreitando-se para o pecíolo, lembrando o corte transversal de uma cunha.

5. Decurrente: quando a base do limbo continua para baixo unida ao caule.

6. Lobada: base reentrante, com lobos arredondados.

7. Obtusa: quando se apresenta arqueada, sendo o ângulo externo com o pecíolo maior que 90 graus.

8. Sagitada: quando as aurículas formam um ângulo agudo, lembrando a ponta de um seta.

 

 

14. Quanto à borda

1. Crenada: quando o recorte é arredondado ou obtuso. Se os recortes são bem pequenos, o bordo denomina-se crenulado.

2. Denteada: quando os recortes são agudos e direitos. Denticulado, se os dentes são finos.

3. Espinescente- com espinhos nas margens.

4. Lisa

5. Revoluta: quando a borda é enrolada (para cima ou para baixo).

6. Serreada: quando se apresenta como os dentes de uma serra. Serrilhado, se os dentes são de tamanho pequeno.

 

Podem ocorrer algumas modificações na morfologia das folhas. Exemplos:

 

  • Brácteas: folhas coloridas modificadas para atrair os insetos para a polinização (três-marias);
  • Catáfilos: protegem a gema nos bulbos tunicados (cebola e alho);
  • Escamas: protegem as gemas dos bulbos (lírio);
  • Espata: forma um proteção para a inflorescência (copo-de-leite);
  • Espinhos: para a defesa e evitar a perda de água (cactos);
  • Gavinhas: para a sustentação (ervilha).

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_folha.html

Árvore Educacional – Caule

O caule é um órgão vegetativo, geralmente aéreo, clorofilado quando jovem e aclorofilado quando adulto. As gemas são locais que dão origem ao desenvolvimento de partes vegetativas da planta, dependendo da espécie.

O que é?

O caule é um órgão vegetativo, geralmente aéreo, clorofilado quando jovem e aclorofilado quando adulto. As gemas são locais que dão origem ao desenvolvimento de partes vegetativas da planta, dependendo da espécie.

tronco

Suas Funções

a) Sustentação (= suporte) – folha, flores e frutos.

b) Condução de seivas bruta (xilema) e elaborada (floema).

c) Fotossíntese: os caules jovens e caules adultos de plantas herbáceas (que são verdes, como as folhas) são capazes de produzir seu próprio alimento, e para isso são dotados de pigmentos (clorofilas – pigmento verde) capazes de captar a energia solar e a partir de substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico), transformá-la em alimento orgânico.

d) Reserva nutritiva em alguns casos como das batatas, das cebolas, dos alhos, etc.

 

Suas Partes

Nó: local onde se inserem as folhas.

Entre-nó: porção entre os nós.

Gema ou broto apical (= terminal): folhas apicais em formação.

Gema ou broto lateral (= axilar): folhas laterais em formação.

 

Classificação do Caule

São classificados quanto ao porte em:

  • Herbáceos: caules não lignificados, verdes, flexíveis e caracterizam as plantas herbáceas.
  • Lenhosos: caules lignificados, rígidos, porte geralmente avantajado, caracterizam arbustos e árvores.

São classificados quanto ao meio em:

  • Subterrâneos ou hipógeos: Os caules subterrâneos, assim como as raízes, contêm normalmente uma grande reserva nutritiva e podem ser utilizados na alimentação humana. Desenvolvem-se, assim como as raízes, imersos na terra, sem luz solar, a exemplo das batatas (tubérculos) e das cebolas (bulbos).
  • Aéreos ou epígeos: Os caules aéreos são todos aqueles que crescem em sentido radial, indo em direção à luz, como os troncos das árvores.
  • Aquáticos ou hidróbios: caules de plantas aquáticas.

 

Subterrâneos ou hipógeos

a) Rizomas: caules levemente cilíndricos, que se desenvolvem paralelo ao solo, podendo emitir ramos aéreos a partir da gema apical ou das gemas laterais. Ex.: samambaias, bananeiras e íris.

b) Tubérculos: caules arredondados, hipertrofiados, que acumulam substâncias de reserva (amido). Apresentam saliências denominadas olhos ou brotos (gemas). Ex.: batatas, cará, inhame.

c) Bulbos: são estruturas complexas subterrâneas, onde uma porção denominada prato, representa o caule. O prato é envolvido por folhas modificadas, os catáfilos, suculentos, que armazenam substâncias de reserva. Ex.: cebola, alho, lírio.

d) Cormos: semelhantes aos bulbos, alguns autores os consideram bulbos maciços. São comparados aos rizomas que sofreram encurtamento. Possui catáfilos secos e bem menores que os bulbos. Ex.: palma-de-santa-rita, açafrão.

f) Xilopódio: caule típico do cerrado e nordeste, são caules hipertrofiados que armazenam água. Quando ocorre queimadas a planta tem condições de se refazer. Ex.: maniçoba.

 

Aéreos ou epígeos

1. Eretos Normais

a) Tronco: caule lenhoso e resistente, ex.: ipês, paineiras, pinheiros, etc.

b) Haste: caule geralmente verde, pouco resistente. Ex.: margarida, copo-de-leite, etc.

c) Colmo: caule lenhoso, com nós cheios (como a cana-de-açúcar) ou ocos (como o bambú), é característico das monocotiledôneas.

d) Estipe: caule lenhoso, longo, não ramificado, com folhas no ápice, característicos das palmeiras (Família Arecaceae).

2. Eretos Modificados

a)Cladódios: Caules verdes e suculentos, com folhas reduzidas a espinhos ou sem folhas, que acumulam água. Ex.:cactus.

b) Filocladódios ou filocládios: são cladódios achatados, são projeções do caule verde que parecem folhas. Ex.: aspargo ornamental.

c) Alados: é uma haste verde com expansão alada, sem reserva. Ex.: carqueja.

d) Espinhos: formações pontiagudas originadas dos tecidos endógenos do caule, com função de proteção. Ex.: limoeiro, laranjeira.

e) Gavinhas: ramos filamentosos, herbáceos, sem folhas, que servem como elementos de fixação. Ex.: uva.

3. Trepadores

a) Volúvel: caule desprovido de órgãos de fixação, apenas enrolando-se em espiral quando encontra suporte. Pode ser dextrógiro , quando enrola-se para a direita, ou levógiro, quando o faz para a esquerda. Ex.: feijão.

b) Sarmentoso: caules que apresentam elementos de fixação ao longo de seu crescimento, como gavinhas (chuchu) e raízes grampiformes (hera).

4. Rastejantes

a) Prostrados ou caídos: crescem horizontalmente ao solo por serem pouco resistentes para manterem-se eretos. Não possuem elementos de fixação ao longo do caule. Ex.: melancias, abóboras (Cucurbitaceae).

b) Estoloníferos: apresentam nós, onde se formam raízes e funciona como elemento de reprodução vegetativa. Ex.: morangueiro, hortelã, trevinho.

 

Aquáticos ou hidróbios: Geralmente pouco desenvolvidos, tenros, quase sempre clorofilados, com aerênquimas, facilitando a flutuação do vegetal. Ex.: nenúfar e plantas aquáticas em geral, exceto a vitória-régia (que não possui caule).

fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/arvore_educacional/arvore_educacional_-_caule.html