Semana da água – Som para relaxar

Depois da aula sobrou aqueles 10 ou 15 minutos… Que tal fazer uma aula de relaxamento, contar uma história levando seus alunos a vivenciar uma experiencia de ir até uma cachoeira, ou uma ilha … Divida o tempo em dois momentos ou use um som para cada dia!

Crianças têm uma grande imaginação, vivenciam experiências únicas…. basta uma simples iniciativa!

Era uma vez… no… 15 crianças (numero de alunos), viajaram para (uma mata, ilha e etc…) e se deparam com uma linda…. enorme… com muitos (animais ex: aves, peixes,) um arco-íris se formou no céu, o sol e a lua estavam lá….use a sua imaginação! Escute a voz do seu coração…

Expressão Corporal

Arte de expressar sentimentos, e dissolver os limites que vão além de gestos …

Toda criança fala muito bem corporalmente… E como fala! para ajudá-las a deixar a timidez no canto da sala, você pode passar uma atividade rica culturalmente e divertida!

Proposta

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Aula de expressão Corporal – Músicas folclóricas pelo mundo.

Desenvolver com: Educação Infantil e Fundamental I

45 minutos

Objetivos

Perder a timidez e ganhar autoconfiança
Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos

Escolher um espaço livre, sem carteiras e cadeiras, se na sua escola tem sala de dança, lá será um ótimo lugar, se tiver um jardim grande com gramado extenso, ideal! Eu costumo usar a sala de judô, e a opção que tenho. Busque na internet músicas folclóricas de diferentes lugares do mundo. Ainda em sala de aula, antes de irmos para o espaço onde acontecerá a atividade,  mostre o vídeo que você achou no youtube, fale um pouco sobre a cultura do lugar,seus costumes, mostre no mapa onde fica, qual idioma eles falam (mostre um outro vídeo de pessoas falando o idioma). Após uma breve apresentação, vamos ao local da atividade prática.

Necessário:

  • mapa múndi
  • datashow
  • roupas confortáveis
  • descalços
  • som e músicas folclóricas + música de relaxamento

Lembrando que, os movimentos serão livres, total liberdade de expressão. Deixem que-os façam de acordo com o que sentem, se é a primeira vez do grupo, o professor para obter a atenção e o entusiasmo dos envolvidos, deverá ser o primeiro a apresentar-se, mostre-os de uma forma natural alguns movimentos… Diga aos alunos que venham participar e logo todos estarão em movimento.  Depois de uns dez minutos de performance artística, sente em roda com eles, pergunte sobre o que sentiram, reconhecem alguns instrumentos, quais? Agora diga-lhes que se apresentem individualmente, se ficarem aflitos, passe confiança ao dizer que está tudo bem, todos já se conhecem, não há motivos para se envergonharem uns dos outros. Com muita calma e carisma, você passará a seguranças que eles esperam para ir adiante e se apresentarem.

Nessa hora o bom relacionamento do professor com os alunos é fundamental para obter os resultados esperados e atingir os objetivos.

Após a apresentação individual, se algum aluno quiser ir novamente, deixe que faça, é um estímulo aos demais amigos. Para finalizar, hora do relaxamento, todos de barriga para cima, coloque uma música relaxante e conte-lhes uma pequenina história sobre os povos do local escolhido. No meu caso foi o Vietnã.

Vídeo educativo

 Música Vietnamita

 

 

Início da Primavera – 23 de Setembro

Uma estação encantadora, pois nos proporciona belezas e sensações únicas, exclusivas da Primavera. Bela essa primavera, que nos hipnotiza com sua formidável e delicada lindeza.

Sugestões de aulas não faltam…. Usar o espaço externo, como: pátios, parques e praças e sem dúvida uma ótima opção! As melhores vivências são as que realmente vivenciamos trocando experiências em diferentes espaços e lugares.

 Esse vídeo é uma  R E  L Í Q U I A , assista e veja se estou enganada!

Realmente uma obra de arte. Uma viajem surrealista!

A atividade fica por conta da sua criatividade, afinal você pode ir além…..  Mas, genial uma peça de T E A T R O , bem fica a dica!


Proposta: A Primavera Surrealista

Turmas: Fund. I e II 

Vídeo Educativo: converse com a turma sobre o conteúdo que eles acabaram de assistir.

Para o Professor :

PRIMAVERA

O movimento de translação (deslocamento da Terra em torno do Sol), juntamente com a inclinação do eixo terrestre em 23°27’ em relação ao plano orbital, é responsável pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre em uma determinada época do ano. Esse fenômeno é responsável pelas estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

A primavera é a estação do ano que tem início com o fim do inverno. No Hemisfério Sul, a primavera começa no dia 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro; no Hemisfério Norte, essa estação inicia no dia 22 de março e termina em 21 de junho.

A principal característica da primavera é o reflorescimento da flora, sendo considerada a estação mais florida do ano. Esse período é marcado por belas paisagens formadas pela natureza, com uma grande diversidade de flores, tais como orquídeas, jasmim, violeta, hortênsia, crisântemo, entre outras.

A temperatura durante a primavera é bastante agradável. No entanto, é importante ressaltar que essas estações são bem definidas apenas na Zona Temperada do Norte (entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer) e na Zona Temperada do Sul (entre Círculo Polar Antártico e o Tropico de Capricórnio).

Texto: Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia

21 de Setembro- Dia Mundial da Árvore

A escolha da árvore para ser o logo do projeto foi pelo fato da árvore ser um símbolo vital! 

Faça uma roda (com os alunos) fale sobre a importância da árvore, passe o vídeo: Natureza sabe tudo (acima), faça uma atividade artística de acordo com a vontade  dos envolvidos (alunos), veja se a proposta escolhida pode ser executada, e agora, mãos na massa… Construa a atividade e depois faça uma exposição na sala, durante a exposição cada aluno deverá falar um pouco sobre sua obra… deixe que eles falem e descrevam sua composição.

Estimular a oralidade dos alunos é um caminho importantíssimo para construção social e interativa ! Uma prática que deve ser  exercitada constantemente …. ao ponto deles não terem mais medos e inseguranças para falar em público. Saiba respentar o tempo de cada aluno. Observe e os ajude  a vencê-los. 

Quem faz com amor sabe o caminho….

O Dia da Árvore é comemorado no Brasil em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização a respeito da preservação desse bem tão valioso. A data, que é diferente em outras partes do mundo, foi escolhida em razão do início da primavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul.

A árvore é um grande símbolo da natureza e é uma das mais importantes riquezas naturais que possuímos. As diversas espécies arbóreas existentes são fundamentais para a vida na Terra porque aumentam a umidade do ar graças à evapotranspiração, evitam erosões, produzem oxigênio no processo de fotossíntese, reduzem a temperatura e fornecem sombra e abrigo para algumas espécies animais.

Além disso, entre as diversas espécies arbóreas existentes, incluem-se váriasplantas frutíferas, como é o caso da mangueira, limoeiro, goiabeira, abacateiro, pessegueiro e laranjeira.

Além de produzirem alimento, as árvores também possuem outras aplicações econômicas. A madeira por elas produzidas serve como matéria-prima para a criação de móveis e até mesmo casas. A celulose extraída dessas plantas, principalmente pinheiros e eucaliptos, é fundamental para a fabricação de papel.Além disso, algumas espécies apresentam aplicabilidade na indústria farmacêutica por possuírem importantes compostos.

Em virtude da grande quantidade de utilizações e da expansão urbana, as árvores são constantemente exterminadas, o que resulta em grandes áreas desmatadas. O desmatamento afeta diretamente a vida de toda a população, que passa a enfrentar erosões, assoreamento de rios, redução do regime de chuvas e da umidade relativa do ar, desertificação e perda de biodiversidade.

Sendo assim, o dia 21 de setembro deve ser visto como um dia de reflexão sobre nossas atitudes em relação a essa importante riqueza natural. Esse dia é muito mais do que o ato simbólico de plantar uma árvore e deve ser encarado como um momento de mudança de postura e conscientização de que nossos atos afetam as gerações futuras. É importante também haver conscientização a respeito da importância da conservação, bem como da necessidade de criação de políticas públicas que combatam a exploração ilegal de árvores.

Curiosidades:

– Cada região do nosso país possui uma árvore símbolo diferente. Observe:

Árvore símbolo da região Norte – castanheira;

Árvore símbolo da região Nordeste – carnaúba;

Árvore símbolo da região Centro-Oeste – ipê amarelo;

Árvore símbolo da região Sudeste – pau-brasil;

Árvore símbolo da região Sul – araucária.

– No Dia 21 de março é comemorado o dia Mundial da Árvore.

PEDAGOGIA DA TERRA

Outra indicação é este livro do Gadotti, Moacir ainda não tive a oportunidade de ler, mas ao assistir algumas de suas palestras, ele cita alguns trechos. A riqueza dessa visão pedagogia é estimulante e acolhedora, tendo a Terra como uma única comunidade. Moacir é um autor que me inspira, me faz acreditar que podemos mudar, e resgatar nossa verdadeira origem como ser humano. E enxergar na sustentabilidade o bem viver consigo com o outro e com a natureza.

A civilização tecnológica nos trouxe infindáveis benefícios, conhecimento e comodidades. Permitiu-nos entender e construir uma visão de mundo cujos limites se expandiam espantosamente, parecendo não ter fim, até desvendar uma das mais incontestes verdades com a qual a comunidade humana se vê obrigada a conviver – os limites da destruição do planeta em que vive. Ao nos apresentar a Terra como uma única comunidade, Gadotti nos acena com um novo paradigma para a prática pedagógica e, juntamente com conceitos sobre os caminhos da educação, apresenta, com Gustavo Cherubine e Natália Bernal, inúmeros exemplos concretos de experiências, sugestões de leitura, bem como propostas de reflexão e aprofundamento sobre o que ele chama de ‘Pedagogia da Terra’.

Formato: Livro

Autor: GADOTTI, MOACIR

Idioma: PORTUGUES

Editora: PEIROPOLIS

Assunto: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

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CARTA DA ECOPEDAGOGIA

Em defesa de uma pedagogia da Terra

mc3a3e-terra1. Nossa Mãe Terra é um organismo vivo e em evolução. O que for feito a ela repercutirá em todos os seus filhos. Ela requer de nós uma consciência e uma cidadania planetárias, isto é, o reconhecimento de que somos parte da Terra e de que podemos perecer com a sua destruição ou podemos viver com ela em harmonia, participando do seu devir.

2. A mudança do paradigma economicista é condição necessária para estabelecer um desenvolvimento com justiça e eqüidade. Para ser sustentável, o desenvolvimento precisa ser economicamente factível, ecologicamente apropriado, socialmente justo, includente, culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação. O bem-estar não pode ser só social; deve ser também sócio-cósmico.

3. A sustentabilidade econômica e a preservação do meio ambiente dependem também de uma consciência ecológica e esta da educação. A sustentatibilidade deve ser um princípio interdisciplinar reorientador da educação, do planejamento escolar, dos sistemas de ensino e dos projetos político-pedagógicos da escola. Os objetivos e conteúdos curriculares devem ser significativos para o(a) educando(a) e também para a saúde do planeta.

4. A ecopedagogia, fundada na consciência de que pertencemos a uma única comunidade da vida, desenvolve a solidariedade e a cidadania planetárias. A cidadania planetária supõe o reconhecimento e a prática da planetaridade, isto é, tratar o planeta como um ser vivo e inteligente. A planetaridade deve levar-nos a sentir e viver nossa cotidianidade em conexão com o universo e em relação harmônica consigo, com os outros seres do planeta e com a natureza, considerando seus elementos e dinâmica. Trata-se de uma opção de vida por uma relação saudável e equilibrada com o contexto, consigo mesmo, com os outros, com o ambiente mais próximo e com os demais ambientes.

5. A partir da problemática ambiental vivida cotidianamente pelas pessoas nos grupos e espaços de convivência e na busca humana da felicidade, processa-se a consciência ecológica e opera-se a mudança de mentalidade. A vida cotidiana é o lugar do sentido da pedagogia pois a condição humana passa inexoravelmente por ela. A ecopedagogia implica numa mudança radical de mentalidade em relação à qualidade de vida e ao meio ambiente, que está diretamente ligada ao tipo de convivência que mantemos com nós mesmos, com os outros e com a natureza.

6. A ecopedagogia não se dirige apenas aos educadores, mas a todos os cidadãos do planeta. Ela está ligada ao projeto utópico de mudança nas relações humanas, sociais e ambientais, promovendo a educação sustentável (ecoeducação) e ambiental com base no pensamento crítico e inovador, em seus modos formal, não formal e informal, tendo como propósito a formação de cidadãos com consciência local e planetária que valorizem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações.

7. As exigências da sociedade planetária devem ser trabalhadas pedagogicamente a partir da vida cotidiana, da subjetividade, isto é, a partir das necessidades e interesses das pessoas. Educar para a cidadania planetária supõe o desenvolvimento de novas capacidades, tais como: sentir, intuir, vibrar emocionalmente; imaginar, inventar, criar e recriar; relacionar e inter-conectar-se, auto-organizar-se; informar-se, comunicar-se, expressar-se; localizar, processar e utilizar a imensa informação da aldeia global; buscar causas e prever conseqüências; criticar, avaliar, sistematizar e tomar decisões. Essas capacidades devem levar as pessoas a pensar e agir processualmente, em totalidade e transdisciplinarmente.

8. A ecopedagogia tem por finalidade reeducar o olhar das pessoas, isto é, desenvolver a atitude de observar e evitar a presença de agressões ao meio ambiente e aos viventes e o desperdício, a poluição sonora, visual, a poluição da água e do ar etc. para intervir no mundo no sentido de reeducar o habitante do planeta e reverter a cultura do descartável. Experiências cotidianas aparentemente insignificantes, como uma corrente de ar, um sopro de respiração, a água da manhã na face, fundamentam as relações consigo mesmo e com o mundo. A tomada de consciência dessa realidade é profundamente formadora. O meio ambiente forma tanto quanto ele é formado ou deformado. Precisamos de uma ecoformação para recuperarmos a consciência dessas experiências cotidianas. Na ânsia de dominar o mundo, elas correm o risco de desaparecer do nosso campo de consciência, se a relação que nos liga a ele for apenas uma relação de uso.

9. Uma educação para a cidadania planetária tem por finalidade a construção de uma cultura da sustentabilidade, isto é, uma biocultura, uma cultura da vida, da convivência harmônica entre os seres humanos e entre estes e a natureza. A cultura da sustentabilidade deve nos levar a saber selecionar o que é realmente sustentável em nossas vidas, em contato com a vida dos outros. Só assim seremos cúmplices nos processos de promoção da vida e caminharemos com sentido. Caminhar com sentido significa dar sentido ao que fazemos, compartilhar sentidos, impregnar de sentido as práticas da vida cotidiana e compreender o sem sentido de muitas outras práticas que aberta ou solapadamente tratam de impor-se e sobrepor-se a nossas vidas cotidianamente.

10. A ecopedagogia propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos sistemas de ensino, propondo a descentralização e uma racionalidade baseadas na ação comunicativa, na gestão democrática, na autonomia, na participação, na ética e na diversidade cultural. Entendida dessa forma, a ecopedagogia se apresenta como uma nova pedagogia dos direitos que associa direitos humanos – econômicos, culturais, políticos e ambientais – e direitos planetários, impulsionando o resgate da cultura e da sabedoria popular. Ela desenvolve a capacidade de deslumbramento e de reverência diante da complexidade do mundo e a vinculação amorosa com a Terra.

CORAÇÃO

 

FONTE : Organização: Instituto Paulo Freire – Apoio: Conselho da Terra e UNESCO-Brasil