Artista do mês de Fevereiro – Sandhi

Sandhi SchimmelGold transforma lixo eletrônico e resíduos de papel em arte.

Com uma forte mensagem ambiental, além de lixo, Gold utiliza tintas não tóxicas, à base de água, para compor lindos mosaicos.

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Mosaico de papel

Colagem de lixo eletrônico

Papier Collé

Belas artes amigáveis ​​de Eco

Assemblage

Detalhes

Chame o que você quiser. Necessidade é a mãe da invenção.*

Site oficial da artista

Eu tenho desenhado e pintado desde que eu poderia segurar um lápis ou ficar perto de um cavalete. Através da escola após a escola, eu segui a arte e isso me obscureceu. Eu era pintor de retratos [acrílicos] por muitos anos. E depois…

Cerca de 30 anos atrás, eu queria criar retratos que se parecessem com mosaicos.

Cerca de 20 anos atrás, depois de estudar mosaicos e trabalhar em azulejos, vidro e pedra.

Mudei para fazer retratos em mosaico em vidro. Eu não estava satisfeito. Então, Eureka! Papel. O papel é mais fácil de cortar do que o vidro e mais claro também. E as cores das tintas são infinitas.

Enquanto procurava por fontes de papel além daquela caixa de cartões antigos, percebi que os cartões postais, cartões comemorativos, cartões de visita, fotografias, mapas, capas de catálogos, embalagens e outras coisas efêmeras estavam entrando em minha casa por meio de viagens de compras e … 6 dias por semana na maibox.

Então, em 2000, o experimento tornou-se uma visão real. Desde então, meu trabalho tem sido mostrado em museus, galerias, festivais e feiras de arte, e está em coleções permanentes de museus, empresas e particulares em todo o mundo. Tem sido apresentado em todos os tipos de mídia, desde rádio até jornais, periódicos nacionais e internacionais, e até vários programas de televisão; tudo da PBS para o Access Hollywood.

Artista profissional em tempo integral que mora em Richmond, VA, crio imagens da minha cabeça, crio conceitos da minha imaginação, desenho usando apenas dois olhos e uma mão, e ferramentas muito simples: lápis, tinta, pincéis, papel, água laca, tesoura, um exacto knife & glue – e uma guilhotina antiquada [não necessariamente nessa ordem].

Eu fico ocupado criando trabalhos personalizados, experimentando e resolvendo meus problemas e sonhos através do papel.


* “A necessidade é a mãe da invenção” às vezes é atribuída a Richard Franck que a usou em  seu livro “Northern Memoirs”, calculado para o meridiano da Escócia (1658)

Pintura geométrica – conhecendo as cores

Introduzir as cores, as texturas e as diversas possibilidades pelo caminho da liberdade de expressão é pura emoção. Sem claro, perder o foco no trabalho coletivo. Sentir a vibração da pintura, é muito mais que trocar experiencias… É proporcionar um resultado que vibra, carinho, amor, cooperatividade e  alegria. Uma tela deve conter essas propriedades terapêuticas… para curar um mundo doente, precisamos expressar compaixão!

Pintura livre – Cores e suas possibilidades  ( pequenos de 2 a 4 anos )

Aprendemos sobre como a cor chega na Terra, a importância do Sol, falamos até de ondas eletromagnéticas responsáveis pelas cores. Brincamos com as formas geométricas, inventando nome de objetos para cada forma.   Não subestime a capacidade de compreensão da crianças de 2 a 3 anos, eles são muito mais aptos à receber essas informações do que nós. Filhos da era tecnológica, confie no inconsciente coletivo, ele tá aí  fazendo seu papel. Agora educador,  faça sua parte!

O  que é cor?

Propriedade de uma radiação eletromagnética, com comprimento de onda pertencente ao espectro visível, capaz de produzir no olho uma sensação característica.

Material

  • uma tela grande – doação ou compensado de madeira
  • retalhos de papéis cortados de forma geométricas, pode ser: jornal, revista ou sobra (serão os pincéis).
  • uma folha de A2 (Branca).
  • tinta guache, diversas cores (principais cores primárias) com elas faremos as secundárias.
  • música: sons psicodélicos ou Mozart –  As 4 estações

Ação

Sentar as crianças em volta da tela no chão, primeiro faça com todos juntos o grande carimbão! Depois entregue um retalho de papel para cada um,  pedir para eles carimbarem os papéis  na tela…. antes brinque de carimbar no chão, invente um som, tipo: põe, põe, põe….

Confira:

Arte Naif

Arte naïf. O termo naif – ingênuo – presume a existência, por contraste, de uma forma de arte acadêmica, “não-ingênua”, “consciente”, de executar uma obra artística que os artistas desta corrente não seguem.

Arte Naïf começou a afirmar-se como uma corrente que aborda os contextos artísticos de modo espontâneo e com plena liberdade estética e de expressão e os seus seguidores definem-na hoje como “a arte livre de convenções”.

Objetivo

  • Compreender o conceito de Arte Naif
  • Trabalhar a socialização através da criação de uma obra coletiva
  • estimular a criatividade do grupo

Material

  • papelão (suporte)
  • diversas tintas
  • retalhos de tecidos
  • papéis usados de presente
  • jornal
  • furador \ pincéis

Processo

Conversa, vídeo educativo, criação artística (coletiva\ individual) , apresentação e fechamento com exposição exposição.

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Carnaval e Gentileza, viva a natureza!

A folia começou e a conscientização também… Como sempre não podemos deixar de lado nossos ideais, trabalhar com sucatas e materiais recicláveis é a  base da  proposta consciente.

O tema para esse carnaval: O profeta gentileza

Falamos sobre a origem do carnaval e o que é ser gentil para as pessoas e para o planeta. Assistimos um documentário sobre o profeta Gentileza, confeccionamos nossas plaquinhas para colocarmos por cima das fantasias ao som de Marisa Monte – Gentileza.

Proposta realizada com os pequenos do fundamental I

Na placa tinha a frase: GENTILEZA GERA GENTILEZA, AMOR A NATUREZA!

 

O mundo é uma escola…

Amor, palavra que liberta já dizia o Profeta!

Técnica mista Sustentável -Felicidade Eudaimonia

Técnica mista e sustentável, afinal quase 90% do material foi reaproveitado e a obra realizada de forma compartilhada!

Os alunos criaram suas obras de acordo com a proposta estabelecida:

Vocês estão livres para criar neste suporte (tela velha), o que quiserem…Trabalhando em equipe!

Deixar que as crianças façam suas composições de acordo com suas emoções, sem mostra referencias artísticas,  pode ser um caminho ousado para uns, mais a liberdade total de expressão, ajuda na criatividade e exerce no cérebro “prazeres cognitivos” estimulando os dois hemisférios cerebrais, a neurociência já provou isso. A felicidade está no ato de compartilhar, dividir, ajudar o próximo, vivenciar o bem-estar com outras pessoas, transcender o individualismo.

A BUSCA DE PRAZER DE FORMA HEDÔNICA ALTERA O PADRÃO DE EXPRESSÃO GENÉTICA DE MANEIRA SEMELHANTE AO ESTRESSE, ENQUANTO A FELICIDADE LIGADA AO SENTIDO, OU EUDAIMONIA, TURBINA O SISTEMA IMUNE

A nova ciência da Psicologia Positiva tem ampliado seus estudos em diferentes domínios, incluindo pesquisas em Neurociências. Uma das questões fundamentais para a Psicologia Positiva é o avanço na compreensão científica da felicidade. O conceito de bem-estar subjetivo, atualmente, se desdobra em duas importantes vertentes. Os psicólogos positivos distinguem entre dois tipos essenciais de bem-estar subjetivo, a felicidade eudaimônica e a hedônica. Enquanto a felicidade hedônica se refere primariamente à somatória das experiências afetivas positivas vivenciadas por um indivíduo, a felicidade eudaimônica, um conceito originalmente formulado por Aristóteles, envolve um senso de propósito e direcionamento da vida para alcançar um potencial. A eudaimonia é um tipo de felicidade mais profunda, que resulta do esforço feito em direção a algo maior que tenha sentido para a pessoa, algo com nobreza na proposta e que ultrapasse a simples autogratificação.

Para saber mais:
Fredrickson, B. L. et al. A functional genomic perspective on human well-being, PNAS – Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 110, n. 33, p. 13684-13689, July 29, 2013.

Confira:

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Objetivo:

Criar sem limitação, trabalhar a criatividade.

Fundamental I e II

Materiais  sustentáveis diversos, tinta guache e tinta acrílica, suporte- tela usada, spray, amor e compartilhamento.

 

Ideias Natalinas

 

Se aproxima o Natal, data comemorativa que tornou-se ao longo dos anos uma data ligada diretamente ao consumismo. Pouco se fala de sua essência e verdadeira ligação (suas raízes). Enfim, acredito que o verdadeiro espírito natalino, não tem credo e nem religião, podemos ser neutros em repassar essa mensagem nas escolas, através de experiências práticas de amor, solidariedade, união e fraternidade, onde as estimularemos com atividades artísticas. Mas para ser sincera… esse espírito natalino deve perpetuar-se por todo ano escolar.

Desejando Paz e Amor todo MOMENTO…

Afinal, sempre sobra para o professor de artes decorar a escola! Não é?

Então aproveite algumas dicas de atividades artísticas realizadas:

  • Mobiles de CD;
  • Cartões de bandeja de isopor com tampinhas;
  • Árvores de cápsulas de café;

 

 

Esculturas de cano de PVC- Construção Coletiva

Escultura
substantivo feminino
  1. 1.
    art.plást arte que se expressa pela criação de formas plásticas em volumes ou relevos, seja pela modelagem de substâncias maleáveis e/ou moldáveis, seja pelo desbaste de sólidos (como na torêutica e na glíptica), seja pela reunião de materiais e/ou objetos diversos.
  2. 2.
    art.plást a obra de arte que resulta do processo de esculpir.
    Partindo dessa definição, a aula buscou apresentar diferentes referências artísticas com intuito de a florar as ideias!  

    OBJETIVOS

    • Conscientizar os alunos sobre a importância de realizar ações em grupo de forma cooperativa/colaborativa;
    • Apresentar  diversos artistas cuja as obras são 3D;
    • Valorizar o uso de materiais recicláveis para compor obras;
    • Enriquecer o repertório artísticos dos alunos;

    MATERIAIS

    • Cano de PVC – diversos tamanhos e larguras
    • Serrinha
    • Cola de PVC e cola adesiva ex: Super Bonder
    • Suporte – pedaço de madeira
    • Spray – Diversas cores, ex: Colorgin /Montana
    • Lixa para cano de pvc

    PROPOSTA

    Fund II, a partir do 7º ano

    Apresentar uma linha cronológica do mundo das esculturas artísticas, ressaltar alguns nomes de artistas importantes na história a arte. Discutir com o grupo (alunos envolvidos) o valor estética, emocional, poético e o conceitual de algumas obras.

    Como educadores, sempre devemos, deixar que eles (alunos) falem seu ponto de vista por mais que, ao nosso ver, seja raso e imaturo, assim, podemos entender seu repertório (seu universo) artístico. O quanto ele se aprofunda em sua própria análise crítica. 

    Por fim, realizar uma exposição das obras feitas pelos alunos. Sempre crie um contrato didático, explicando o objetivo da atividade, ano e técnica usada.

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    O FAZER
    A importância realmente está para o fazer, o resultado é consequência do envolvimento e entrosamento do grupo, afinal, é na construção que os alunos trocam experiências, expõem seus valores, aprendem a ouvir, a falar, a questionar de forma colaborativa, amadurecendo seu senso crítico e emocional.

A emoção também deve ser valorizada, em minhas aulas, eu valorizo atentamente a postura emocional de cada aluno. A arte, o fazer arte, é emoção, pura emoção e criatividade!

Nas escolas ainda trabalhamos de forma muito mais individualista. Nosso sistema educacional é sim, egoísta e egocêntrico. Mas a mudança só acontecerá se todos estiverem dispostos a aprender a escutar e agir com humildade. Os valores estão invertidos, desdá gestão educacional, passando pela administrativa indo até a sala de aula. Sendo que na verdade, o problema do egocentrismo é de parâmetro mundial. Mas como não sou pessimista (professora utópica) faço minha parte, e você?

Terra e Sustentabilidade – documentário completo

Para entender um pouco mais de sustentabilidade!

Aula de artes + Geografia = Interatividade e interdisciplinariedade.

O documentário Terra e Sustentabilidade apresenta os benefícios de um dos sistemas agrícolas mais eficientes do ponto de vista da sustentabilidade e da produtividade no campo, o sistema de manejo agrícola Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), que tem como objetivo integrar produção de alimentos, fibras, energia e madeira, realizados na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação.
Terra e Sustentabilidade mostra que as vantagens da recuperação de áreas e integração de cultivos são muitas: redução de custos de produção, melhor uso da terra, mais eficiência no uso da mão de obra e dos recursos de produção e uso adequado de energia, além da redução de emissões de gases de efeito estufa.
A John Deere participa ativamente do programa integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). A empresa apresenta aos produtores, por meio de dias de campo, os benefícios sociais, ambientais e econômicos da rotação de culturas, com pastagens e plantio de espécies florestais. “A John Deere tem organizado uma série de eventos e encontros com os agricultores, o que permite a ampliação da transferência de tecnologia e conhecimento técnico-cientifico aos produtores rurais”, diz Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos América Latina da John Deere.

Parangolés AtivistaS – Hélio Oiticica

Partindo do conceito que Hélio é um Artista performático, focamos em realizar uma ” performance” ativista em prol das grandes minorias da sociedade atual.

Objetivos

  • Conscientizar os alunos sobre a importância de realizar ações sociais;
  • Apresentar a Biografia de Hélio Oiticica;
  • Valorizar o uso de materiais recicláveis para compor obras;

Materiais

  • Resto de tecidos
  • cola
  • cordão, exemplo: cadarço
  • tesouras
  • sucatas diversas para enfeitar, exemplo: tampinhas
  • revistas: recortar fotos e matérias sobre o tema abordado

PROPOSTA

Uma aula sobre a vida de Hélio e suas obras, em especial os Parangolés, pois a liberdade contida na obra do autor carrega experiências individuais e coletivas. Um universo que vai além dos paradigmas propostos pelo educador, afinal a linguagem corporal fala muito nessa atividade.

Os alunos tiveram que confeccionar seus próprios Parangolés e realizar uma performance ativista com os temas:

  • Racismo
  • Violência contra mulher
  • Xenofobia
  • Homofobia
  • L.S
  • Bullying
  • CiberBullying

Biografia
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro RJ 1937 – idem 1980). Artista performático, pintor e escultor. Inicia, com o irmão César Oiticica, estudos de pintura e desenho com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1954. Nesse ano, escreve seu primeiro texto sobre artes plásticas; a partir daí o registro escrito de reflexões sobre arte e sua produção torna-se um hábito

Para o professor 

No fim da década de 1960 é levado pelos colegas Amilcar de Castro e Jackson Ribeiro a colaborar com a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Envolve-se com a comunidade do Morro da Mangueira e dessa experiência nascem os Parangolés. Trata-se de tendas, estandartes, bandeiras e capas de vestir que fundem elementos como cor, dança, poesia e música e pressupõem uma manifestação cultural coletiva. Posteriormente a noção de Parangolé é ampliada: “Chamarei então Parangolé, de agora em diante, a todos os princípios formulados aqui […]. Parangolé é a antiarte por excelência; inclusive pretendo estender o sentido de ‘apropriação’ às coisas do mundo com que deparo nas ruas, terrenos baldios, campos, o mundo ambiente enfim […]”.

Fonte: Itaú Cultural

Obras 

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Máscaras Africanas Sustentáveis

Desenvolver uma aula cultural e prática, foi o ponto de partida dessa proposta.

Vídeo Educativo + Imagens (google) + Máscaras (aula prática) = Exposição da obra dos alunos

PROPOSTA

Fundamental I e II

A cultura africana e o e conceito das máscaras para as tribos. Iniciar a atividade abordando (os alunos):

O que simboliza as Máscaras para os povos e tribos africanas?

Professor, pesquisa sobre o assunto em fontes de sua escolha, afinal é uma cultura riquíssima, onde diversos países relatam suas crenças. Eu optei por Etiópia e Somália.

 

Uma aula rica em cultura, pois falar do continente africano é falarmos de nós, da origem, do berço da humanidade. 

Vídeo Educativo:

Kiriku ou Kiriku e a Feiticeira é um longa-metragem de animação franco-belga de 1998 dirigido  por Michel Ocelot. O diretor do filme, passou parte da infância na Guiné, onde conheceu a lenda de Kiriku.

O filme retrata uma lenda africana, em que um recém-nascido superdotado que sabe falar, andar e correr muito rápido se incumbe de salvar a sua aldeia de Karabá, uma feiticeira terrível que deu fim a todos os guerreiros da aldeia, secou a sua fonte d’água e roubou todo o ouro das mulheres. Kiriku é tratado de forma ambígua pelas pessoas de sua aldeia, por ser um bebê, é desprezado pelos mais velhos quando tenta ajudá-los, porém, quando realiza atos heroicos, suas façanhas são muito comemoradas, embora logo em seguida voltem a desprezá-lo. Apenas a sua mãe lhe trata de acordo com sua inteligência.

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