14 de março dia da Poesia e dos animais!

Nesse dia podemos fazer uns minutinhos de poesia… O tema é animais, afinal o dia é deles também.Juntem-se em um pequeno grupinho e escrevam um poema. Depois cada grupo recitará seu verso, para juntos criarmos um grande poema unindo toda a sala.

No final podemos fazer um grande desenho para ilustrar o poema.

  • Papelão – caixas diversas (base)
  • Giz pastel oleoso
  • Recortes de animais em revistas e jornais

O trabalho de conscientização e sensibilização já começa agora, nessa proposta a criatividade é a maior ferramenta !

Poesia é um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavras. No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos.

Para comemorar essa data tão querida, lá vai o meu poema:

A ave no céu

 

Uma ave que voa no céu sem rumo,

Vive em rumo à felicidade,

Sente a brisa da verdade,

E canta a canção da eternidade,

Na sintonia da vibração perfeita

Essa é a natureza.

Com suas enumeras facetas.

 

Florestas Certificadas

O FSC® Brasil

FSC é a sigla, em inglês, para Forest Stewardship Council®, ou Conselho de Manejo Florestal. É uma organização independente, não-governamental, sem fins lucrativos, criada no início da década de 90 com o intuito de contribuir para a promoção do manejo florestal responsável no mundo. O FSC tem sede em Bonn, na Alemanha, e está presente em mais de 75 países e em todos os continentes, sendo o selo mais reconhecido mundialmente.

No Brasil, é representado pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, ou FSC Brasil, e atualmente tem escritório na cidade de São Paulo.

O WWF Brasil

O WWF Brasil é uma organização não-governamental dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana pela conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.

O WWF Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

 

Fonte: http://www.florestascertificadas.org.br/

27 de Maio: Dia da Mata Atlântica

Ela protege uma das mais ricas biodiversidades do mundo, oferece locais de beleza cênica sem igual, contribui com o fornecimento de água para mais da metade da população brasileira e na regulação do clima de algumas das maiores cidades do país. É impossível falar da Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção. Restam apenas 7% do bioma em seu estado natural e 60% dos animais ameaçados de extinção do país dependem desse ambiente para sobreviver.

Nesta terça-feira, 27 de maio, comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.
Setenta anos depois de criada a primeira unidade de conservação – o Parque Nacional do Itatiaia – para evitar a destruição de trechos fundamentais do bioma, agora o desafio é aperfeiçoar a infra-estrutura e o modelo de gestão dos parques para que o visitante destas áreas passe a ser mais um aliado na conservação da Mata Atlântica.
“À medida que as pessoas conheçam e descubram para que servem as unidades de conservação e a relação direta dessas áreas com sua qualidade de vida, elas passarão a apoiar e contribuir para que elas se perpetuem, tornando-se aliadas da conservação ambiental”, aposta a coordenadora do Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil, Luciana Simões.

Temos que proteger esses 7% que ainda restam com unhas e dentes!!! Não podemos deixar que esse bioma se acabe…

 

Fonte do texto: http://www.wwf.org.br/ – Boletim WWW- Brasil Maio de 2009.

Fonte da Foto (Perereca exclusiva da Mata Atlântica): WWF – Brasil/ Instituto Ekos Brasil/ Mauricio Forlani

Viva a Mata 2014 – Espaço Bichos – ECOANIMAIS

A 10º edição do “Viva a Mata: Encontro Nacional pela Mata Atlântica“ aconteceu entre os dias 23 e 25 de maio, das 09h às 18h, na Marquise do Parque Ibirapuera, em São Paulo. O evento celebra o Dia Nacional da Mata Atlântica, comemorado oficialmente em 27 de maio. E o Sustentabiliarte ficou responsável pela oficina Ecoanimais no Espaço Bichos.

Confira as fotos do evento: 

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A Origem da Água Mineral

A água mineral é fabricada no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam.

 

Diz a mitologia, que Poseidon Deus do Mar, num ataque de fúria, secou todas as fontes de água da Grécia. Porém, encantado com a formosura de uma jovem sedenta que lhe pedia ajuda, ele mesmo, tocando seu tridente sobre uma rocha, fez nascer dalí uma tripla fonte de água cristalina. Isso ajuda a explicar a importância da água mineral para todas as civilizações desde a antiguidade.

Embora rica em fontes hidrominerais, a região denominada pelos índios, no século XVI, de Bateias, ficou famosa primeiro pelas jazidas de ouro, e por esta razão o lugarejo ficou conhecido por Ouro Fino.1271255887_14290576_1-Fotos-de--aGUA-MINERAL-PROCURAMOS-INVESTIDORPARCEIRO-INDuSTRIA-DE-aGUA-MINERAL-SUL-DE-MINAS-1271255887

O Que é a Água Mineral?

O Brasil sempre teve grande cuidado com a qualidade de suas águas minerais, que estão entre as melhores do mundo. Pelo Código Brasileiro de Águas Minerais, de 1.945, “Águas Minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou artificialmente captadas, que possuem composição físico-química definidas e constantes com propriedades distintas das águas comuns, com características que lhe confiram uma ação medicamentosa.

O Brasil assim como alguns países da Europa, vem mantendo uma tendência de crescimento do consumo de água mineral natural engarrafada. De 1.997 para 1.998, foi registrado um aumento de 11% no consumo per capta brasileiro. Porém estes números ainda são baixos em relação ao consumo europeu.

Formação da Água Mineral

Quando a água que aflora do subsolo chega à superfície, ela já passou por todo um processo de transformação na própria natureza. A água mineral é fabricada no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam.

Nesse trajeto por baixo do solo, a água passa por várias rochas cheias de substâncias minerais como, por exemplo, o Carbonato e o Sulfato de Cálcio que se diluem na água enriquecendo-a e fazendo com que adquira propriedades medicinais valiosas. Quando a água acumulada no subterrâneo sofre pressão de um novo volume d’água, ela sobe para a superfície e surge em locais específicos. O lugar onde a água aflora é chamado nascente.

Para valer-se dos benefícios terapêuticos das águas minerais é preciso saber em primeiro lugar, que tipo de água está tomando. Cada água mineral tem sua exclusiva composição físico-química. Não existe uma água igual a outra, mesmo que seja da mesma marca, se a fonte não for a mesma, ela jamais será igual. Isso acontece graças à obra da natureza que controla seus conteúdos de sais minerais, processados ao longo de centenas ou milhares de anos, decorrente de diversificados tipos de rochas por onde são filtradas, assim como a influência de sua composição a radioatividade e temperatura de cada fonte.

A cada dia que passa nossa qualidade de vida fica mais precária. Até mesmo a água, que deveria ser um presente da natureza, está ficando comprometida. Os rios e lagos estão se tornando poluídos e suas águas cada vez mais sujas e turvas devido à displicência do homem.

O ser humano elimina, em média, 2,5 Litros de água por dia. Essa quantidade de líquido necessita ser reposta para que o organismo funcione bem. Os alimentos repõem cerca de 1,5 Litro de água e o restante, que complementa o equilíbrio hídrico diário, deve ser ingerido da forma mais pura e natural possível.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_mineral/a_origem_da_agua_mineral.html

A Floresta Amazônica e o Futuro do Brasil

A floresta amazônica está sendo derrubada de forma acelerada porque tem pouco valor na percepção da sociedade brasileira atual, apesar de uma parte dos formadores de opinião afirmarem o contrário.

A floresta amazônica está sendo derrubada de forma acelerada porque tem pouco valor na percepção da sociedade brasileira atual, apesar de uma parte dos formadores de opinião afirmarem o contrário. Esta contradição entre o discurso e a realidade sócio-político-econômica é comum no mundo e ajuda a entender muito a respeito dos problemas de degradação ambiental que estão minando a sustentabilidade do empreendimento humano. Na realidade, o único “valor” aceito pela sociedade atual é o valor econômico-financeiro presente, ou seja, aquele contabilizado pelo Produto Interno Bruto (PIB) do ano em curso ou do próximo, pois é esse valor que pode reduzir a pobreza de uma parcela da população, dar ao país o “status” de desenvolvido e, logicamente, enriquecer os responsáveis pelo desmatamento.
Os demais valores da floresta beneficiam poucos (e.g., o valor estético – que beneficia principalmente os moradores e os eco-turistas), levarão mais tempo para serem realizados (e.g., o uso da biodiversidade que exige investimentos em pesquisa e desenvolvimento) ou simplesmente não são contabilizados no PIB (e.g., os serviços ecológicos – conservação de água e solo, filtragem de poluentes, polinização, etc. – e o valor ético – os direitos à vida dos outros seres vivos da floresta). É evidente que essa visão míope do valor da floresta não reflete seu valor real, nem em curto prazo e muito menos a longo prazo, especialmente se o país pretende ser um membro do primeiro mundo.

Charles R. Clement Niro Higuchi

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Vídeos sobre a nossa Floresta Amazônica:

https://www.youtube.com/watch?v=2XJcukqG4z4

https://www.youtube.com/watch?v=Tl9j0N7vDuo

Carta Brasileira para Educação Ambiental (MEC. Rio-92)

Como único evento oficial, paralelo à Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, o Ministério da Educação (MEC) realizou de 1 a 12 de julho de 1992, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, o Workshop sobre Educação Ambiental.

Como único evento oficial, paralelo à Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, o Ministério da Educação (MEC) realizou de 1 a 12 de julho de 1992, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, o Workshop sobre Educação Ambiental. Os profissionais, reunidos nesse encontro, aprovaram o presente documento.

Segundo a Constituição Brasileira, a Educação Ambiental (EA), em todos os níveis de ensino, é incumbência do Estado, bem como a promoção da conscientização pública em defesa do meio ambiente. Porém, a maior contribuição social tem vindo através dos movimentos da própria sociedade civil, das entidades não-governamentais, dos veículos de comunicação, dos movimentos políticos e culturais. Necessário se faz, portanto, para a efetivação do processo, que a incorporação da EA se concretize no ensino de todos os graus e modalidades.

No momento em que se discute o desenvolvimento sustentável como estratégia de sobrevivência do planeta e, conseqüentemente, da melhoria da qualidade de vida, fica definido ser a Educação um dos aspectos mais importantes para a mudança pretendida. A lentidão da produção de conhecimentos, a importação de tecnologias inadequadas, a formulação de políticas de desenvolvimento cada vez mais descomprometidas com a soberania nacional, consolidam um modelo educacional que não responde às necessidades do país.

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Pelo exposto e considerando:

a) a importância da conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em realização no Rio de Janeiro, em 1992;

b) a premência de serem criadas as condições que permitam o cumprimento real e pleno dos Estatutos que garantam o direito à vida;

c) a necessidade de mudanças de caráter ético no Estado e na sociedade civil;

d) que a EA é componente imprescindível do desenvolvimento sustentável;

e) a existência da base legal, pelo Inciso VI do Parágrafo 1º do Art. 225 da Constituição Brasileira para implantação imediata da EA, em todos os níveis;

f) a importância da EA para o desenvolvimento de uma ciência voltada para a realidade brasileira;

g) a importância do Brasil se tornar um centro formador de recursos humanos em EA da América Latina;

h) a existência no país de reflexões críticas e produção de conhecimento em EA e áreas afins;

i) a ocorrência de iniciativas bem sucedidas em EA, realizadas no país, no campo da educação formal e não-formal;

j) a importância da participação comunitária na construção da cidadania brasileira;

Recomenda-se que:

a) haja um compromisso real do poder público federal, estadual e municipal no cumprimento e complementação da legislação e das políticas para EA;

b) haja uma articulação dos vários programas e iniciativas governamentais em EA, pelo MEC;

c) o MEC estabeleça diretrizes complementares aos documentos existentes sobre a EA e que orientam suas delegacias estaduais (DEMEC);

d) as políticas específicas, formuladas para a EA, expressam a vontade governamental em defesa da escola pública, em todos os níveis de ensino;

e) o MEC estabeleça grupos e fórum permanentes de trabalho que definam procedimentos para diagnóstico das especificidades existentes no país e mecanismos de atuação face às questões ambientais;

f) o MEC, em conjunto com as instituições de ensino superior (IES), defina metas para a inserção articulada da dimensão ambiental nos currículos, a fim de que seja estabelecido o marco fundamental da implantação da EA no 3º grau;

g) as discussões acerca da inserção da EA no ensino superior sejam aprofundadas devido à sua importância no processo de transformação social;

h) sejam cumpridos os marcos referenciais internacionais acordados em relação à EA como dimensão multi, inter e transdisciplinar em todos os níveis de ensino;

i) que o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) assuma o compromisso com a implantação da dimensão ambiental nos currículos dos diferentes cursos das IES;

j) as IES e os órgãos governamentais apoiem os núcleos e centros interdisciplinares de EA existentes e estimulem a criação de novos;

l) haja estímulo concreto à pesquisa, formação de recursos humanos, criação de bancos de dados e divulgação destes, bem como aos projetos de extensão integrados à comunidade;

m) sejam incentivados os convênios interinstitucionais nacionais e internacionais;

n) sejam viabilizados recursos para a EA, através de apoio efetivo a realização de programas, presenciais e à distância, de capacitação e fixação de recursos humanos de reformulação e criação de novos currículos e programas de ensino, bem como elaboração de material instrucional;

o) em todas as instâncias, o processo decisório acerca das políticas para a EA conte com a participação da(s) comunidade(s) direta e/ou indiretamente envolvida(s) na problemática em questão.

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Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/artigos/carta_brasileira_para_educacao_ambiental_%28mec._rio-92%29.html

Borboletas ‘invadem’ Manaus para descansar antes de acasalamento

Segundo pesquisador, borboletas estão em migração para reproduzir.
Capital é ponto estratégico na rota da espécie, originária de outros países.

 

Um fenômeno da natureza tem impressionado moradores de Manaus. Milhões de borboletas invadiram a capital amazonense nas duas últimas semanas e já foram vistas, sempre em grupo, em diversas zonas da cidade. Em entrevista ao G1, o entomólogo Francisco Felipe Xavier Filho, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), explicou que Manaus é uma rota de passagem destas borboletas, que estão migrando de outros estados e até de diferentes países da América do Sul para acasalar. Na capital, elas encontram recursos necessários para repousar antes da reprodução.

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borboleta_1A maioria das borboletas é marrom com parte das asas alaranjadas. De acordo com o pesquisador, a espécie é a Augiades crinisus. Originária de países como Costa Rica, Peru,Colômbia, Bolívia e Venezuela, a espécie não é comum na Amazônia. No Brasil, ela é encontrada somente na região Sul. No entanto, no período reprodutório, elas deixam seu lugar de origem em busca de um ponto estratégico para acasalar.

O caminho é longo. Durante toda a trajetória, milhares delas morrem, sobrevivendo somente as mais resistentes. A espécie, segundo o especialista, costuma viver por aproximadamente quatro semanas. Destas, duas ou três são dedicadas à migração.

Estima-se que, no Amazonas, o destino final das borboletas seja o Sul do estado. Elas também devem buscar áreas mais quentes do Mato Grosso. No entanto, de acordo com pesquisa, elas encontraram em Manaus um ponto estratégico para descansar. “É uma viagem longa e elas buscam relaxar antes de seguir o trajeto. Não é coincidência elas estarem em Manaus agora. Essas borboletas devem passar por aqui há muito tempo, pois elas têm memória genética e sempre fazem a mesma rota, mas como a cidade se estabeleceu e tem recursos que elas precisam, como áreas verdes, elas ficam por aqui”, explicou Francisco.

Apesar de já ter acontecido em Manaus outras vezes, possivelmente em menores proporções, o fenômeno não é tão comum. Segundo Francisco Xavier, a migração para acasalamento das Augiades crinisusacontece em períodos de aproximadamente cinco a cinco anos.borboletas_na_praia2

Outra curiosidade destacada pelo entomólogo é que, apesar das borboletas já fazerem este trajeto, há uma espécie de seleção natural feita entre os insetos que é favorável para a espécie. Diversos fatores encontrados na floresta amazônica contribuem para este processo.

Uma das principais barreiras geográficas para animais terrestres, que geralmente não atrapalha os que voam, é um dos “problemas” para estas borboletas: os rios amazônicos. Por serem muito extensos, as borboletas acabam ficando cansadas durante a travessia. Um comportamento considerado curioso e importante para estudos, de acordo com o pesquisador, é a maneira como algumas destas borboletas morrem no Amazonas. Cansadas, elas entram em exaustão e caem na água. A cena, quando em grupo, se assemelha a uma espécie de suicídio coletivo. No entanto, segundo Francisco Xavier, é normal. “Elas não têm a intenção de se matar, mas não resistem. Isso é vital para a espécie, pois apenas as mais fortes chegam ao lugar propício para acasalamento e geram novas borboletas tão fortes quanto as que geraram”, ressaltou.

O pesquisador, que já trabalha no Inpa há 25 anos estudando insetos, prevê ainda que estas borboletas deverão se adaptar melhor a Manaus nos próximos anos. “Há muitos relatos de aparecimento destas borboletas no Centro de Manaus. Isto pode estar ligado à proximidade de áreas do Rio Amazonas que são mais estreitas, então é mais fácil para elas atravessarem. No futuro, pode ser que a Ponte Rio Negro seja um ponto estratégico para elas, usada como lugar de repouso e evitando os altos índices de morte na travessia. O rio é largo, tem muito vento e o sol é forte, então elas não resistem. Elas poderão avaliar a ponte como um bom lugar para descansar antes de continuar a travessia”, analisou o pesquisador.

Já há cerca de duas semanas em Manaus, as borboletas devem deixar a capital amazonense nos próximos dias para seguir o processo. Quem não viu o fenômeno natural deverá esperar, em média, mais cinco anos até que o novo período reprodutório das Augiades crinisusaconteça.

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FONTE: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/08/borboletas-invadem-manaus-para-descansar-antes-de-acasalamento.html

No AM, árvore do Inpa de 600 anos está prestes a cair

Tanimbuca, de 35 metros, pesa mais de 15 toneladas, segundo estimativa.
Segundo pesquisador, Inpa busca formas para manter exemplar em pé.

Com 35 metros de altura, o exemplar da árvore Tanimbuca, situada no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus, está prestes a cair, segundo a instituição. “Ela está ocada, apodrecendo por dentro e pode a qualquer momento despencar”, confirmou Carlos Bueno, coordenador de extensão do instituto. Pesquisadores estimam que a espécie tenha mais de 600 anos e pese mais de 15 toneladas.

Bueno avalia que 50% do tronco esteja oco, um diâmetro de cerca de um metro e meio, e que a árvore já teria caído se fosse mais alta. Por estar rodeada de outras espécies, conforme o pesquisador, a Tanimbuca ainda permanece em pé. Diante do diagnóstico, o Inpa estuda estratégias de proteção e sustentação utilizando cabos de aço ou preenchimento com cimento especial.

“Prender um cabo de aço em um dos galhos e amarrar em três pontas ou encher a árvore de pedra e concreto para garantir a resistência do tronco. Estamos procurando uma empresa que disponha dessa tecnologia e que possa nos apadrinhar; ver o que se pode fazer para dar suporte”, explicou Carlos Bueno.

Dentro do tronco vazio, Bueno afirmou ter visto urubus montarem ninhos. De acordo com o pesquisador, troncos ocos são comuns em 25% das árvores da Amazônia. Segundo o pesquisador, a Ilha da Tanimbuca, área do instituto onde a árvore está localizada, recebe cerca de 140 mil visitantes por ano.

No Inpa, a Tanimbuca divide espaço com Sumaúmas, árvore amazônica de grande porte. As duas espécies estão a salvo do perigo de extinção que atinge o mogno, por exemplo, segundo Bueno. A exploração da madeira para a produção de móveis é apontada pelo pesquisador como motivo para desmatamentos antigos.

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 “Nós tivemos sorte de encontrar a Tanimbuca ainda em pé na área que atualmente está o Inpa. No caso do mogno, há registros de que muitos fazendeiros deixavam que cortassem as árvores em troca de construção e pavimentação de estradas. Começou o desmatamento que transformou o mogno em uma madeira famosa”, afirmou Carlos Bueno.

arvoreeO pesquisador explicou que manter a floresta em pé interfere nas características do clima e temperatura das regiões brasileiras. Atualmente, a estratégia do instituto é incentivar programas que visem a extração econômica da vegetação de forma sustentável. “Temos que entender que é muito mais útil ter as árvores em pé. Elas são responsáveis por mudanças climáticas no Centro Oeste e Sul do país”, ressaltou Bueno.

FONTE:http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/09/no-am-arvore-do-inpa-de-600-anos-esta-prestes-cair-diz-instituto.html